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Quinta-Feira, 02 de Agosto de 2018 às 17:51:00
Vigilância Sanitária estadual adverte sobre o uso de Silicone Industrial
O produto tem como finalidade a limpeza de carros e peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros, entre outras utilidades, mas tem sido utilizado para fins estéticos

Coordenação de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES) adverte sobre  a utilização do silicone industrial, que é probibido pela  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na utilização de procedimentos estéticos e não deve nunca ser utilizado no corpo humano.

O produto tem como finalidade a limpeza de carros e peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros, entre outras utilidades.  Para a Anvisa o desvio de sua correta utilização, servindo como material para cirurgia plástica é considerado crime e pode causar sérios riscos à saúde, podendo os responsáveis responder pelos danos causados em pessoas.

Caso suspeite do uso de produtos utilizados de maneira incorreta, o cidadão pode entrar em contato com a Anvisa por meio da Ouvidoria da Anvisa ou através da Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde de Sergipe (SES) pelos contatos: ouvidoria@saude.se.gov.br ou pelo telefone 0800-286-3000.

“O objetivo desse alerta sanitário, é recomendar aos profissionais que trabalham com estética em todo o estado, a seguirem rigorosamente as normas, tanto do conselho regional de medicina como, e principalmente, as sanitárias, na execução de procedimentos objeto deste assunto, ou seja, é terminantemente proibida a execução de serviços de saúde em ambientes que não sejam licenciados pela vigilância sanitária. Qualquer procedimento invasivo que coloque em risco a saúde, somente poderá acontecer em ambiente hospitalar, em clínicas devidamente licenciadas”, alerta o coordenador estadual da Vigilância Sanitária da SES, Antônio de Pádua Pombo.

O silicone atende a uma enorme gama de aplicações industriais, comerciais e estética, razão pela qual existem diferentes apresentações do produto, que variam em forma e consistência. Para aplicações estéticas, o silicone original é matéria-prima para diversos tipos de próteses e implantes (jamais na forma líquida) que precisa ser aprovado pela Anvisa devendo ser manipulado por pessoas especializadas, habilitadas, e em hospitais com a estrutura necessária para atender o paciente da forma mais segura possível.

“Para pessoas que desejam e que têm a intenção de realizar algum procedimento estético a recomendação é ainda mais forte. É um apelo! Jamais aceitem qualquer proposta, qualquer investida, para se submeter ou realizar procedimentos fora do ambiente hospitalar, fora dos estabelecimentos de saúde. Procurem sempre informações nos sites dos conselhos regional e federal de medicina através do CRM, verificando se realmente o profissional é médico, se está habilitado para proceder a esse ou qualquer outro procedimento. A prática do exercício ilegal da profissão precisa ser combatida o que só será possível se o cidadão colaborar denunciando aos conselhos, à vigilância sanitária, ao Procon, à própria polícia. Assim estarão colaborando com os órgãos de fiscalização, com a sua própria saúde e com a saúde de toda a coletividade”, recomenda o coordenador da SES.  

Riscos

O silicone industrial tem aspecto oleoso. Se injetado no organismo pode gerar diversas anomalias, seja na hora da aplicação ou com o passar dos anos, como deformações, dores, dificuldades para caminhar, infecção generalizada, embolia pulmonar e, até mesmo, a morte. 

Crime

A aplicação ilegal do silicone industrial no corpo humano é considerada crime contra a saúde pública, previsto no Código Penal – exercício ilegal da medicina, curandeirismo e lesão corporal.

Orientação

A orientação para quem aplicou silicone industrial no próprio corpo é a de procurar um médico, mesmo que ainda não tenha sentido qualquer sintoma. Somente um médico especialista pode avaliar a gravidade de cada caso.

Uso profissional

Cabe ao profissional habilitado determinar a maneira mais adequada e segura para realizar o procedimento cirúrgico e avaliar as orientações técnicas de uso correto do produto.

Certificação

Vale ressaltar que todos os produtos usados em procedimentos médicos e estéticos em comercialização no Brasil precisam ter registro na Anvisa, órgão responsável pela avaliação quanto à segurança, eficácia e qualidade dos itens. Somente após a análise técnica, esses produtos são liberados para venda e o uso, visando à proteção do paciente e do consumidor. Sem essa certificação, o produto se torna irregular no país.

 Como saber se um produto é aprovado

Para saber se um produto é registrado e aprovado no Brasil, consulte o sistema de produtos regularizados ou entre em contato com a central de atendimento pelo telefone 0800-642-9782 ou por um dos Canais de Atendimento da Anvisa para esclarecer questões relacionadas a medicamentos, insumos farmacêuticos, cosméticos, alimentos, entre diversos outros temas.

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Vigilância Sanitária estadual adverte sobre o uso de Silicone Industrial
O produto tem como finalidade a limpeza de carros e peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros, entre outras utilidades, mas tem sido utilizado para fins estéticos
Quinta-Feira, 02 de Agosto de 2018 às 17:51:00

Coordenação de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES) adverte sobre  a utilização do silicone industrial, que é probibido pela  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na utilização de procedimentos estéticos e não deve nunca ser utilizado no corpo humano.

O produto tem como finalidade a limpeza de carros e peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros, entre outras utilidades.  Para a Anvisa o desvio de sua correta utilização, servindo como material para cirurgia plástica é considerado crime e pode causar sérios riscos à saúde, podendo os responsáveis responder pelos danos causados em pessoas.

Caso suspeite do uso de produtos utilizados de maneira incorreta, o cidadão pode entrar em contato com a Anvisa por meio da Ouvidoria da Anvisa ou através da Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde de Sergipe (SES) pelos contatos: ouvidoria@saude.se.gov.br ou pelo telefone 0800-286-3000.

“O objetivo desse alerta sanitário, é recomendar aos profissionais que trabalham com estética em todo o estado, a seguirem rigorosamente as normas, tanto do conselho regional de medicina como, e principalmente, as sanitárias, na execução de procedimentos objeto deste assunto, ou seja, é terminantemente proibida a execução de serviços de saúde em ambientes que não sejam licenciados pela vigilância sanitária. Qualquer procedimento invasivo que coloque em risco a saúde, somente poderá acontecer em ambiente hospitalar, em clínicas devidamente licenciadas”, alerta o coordenador estadual da Vigilância Sanitária da SES, Antônio de Pádua Pombo.

O silicone atende a uma enorme gama de aplicações industriais, comerciais e estética, razão pela qual existem diferentes apresentações do produto, que variam em forma e consistência. Para aplicações estéticas, o silicone original é matéria-prima para diversos tipos de próteses e implantes (jamais na forma líquida) que precisa ser aprovado pela Anvisa devendo ser manipulado por pessoas especializadas, habilitadas, e em hospitais com a estrutura necessária para atender o paciente da forma mais segura possível.

“Para pessoas que desejam e que têm a intenção de realizar algum procedimento estético a recomendação é ainda mais forte. É um apelo! Jamais aceitem qualquer proposta, qualquer investida, para se submeter ou realizar procedimentos fora do ambiente hospitalar, fora dos estabelecimentos de saúde. Procurem sempre informações nos sites dos conselhos regional e federal de medicina através do CRM, verificando se realmente o profissional é médico, se está habilitado para proceder a esse ou qualquer outro procedimento. A prática do exercício ilegal da profissão precisa ser combatida o que só será possível se o cidadão colaborar denunciando aos conselhos, à vigilância sanitária, ao Procon, à própria polícia. Assim estarão colaborando com os órgãos de fiscalização, com a sua própria saúde e com a saúde de toda a coletividade”, recomenda o coordenador da SES.  

Riscos

O silicone industrial tem aspecto oleoso. Se injetado no organismo pode gerar diversas anomalias, seja na hora da aplicação ou com o passar dos anos, como deformações, dores, dificuldades para caminhar, infecção generalizada, embolia pulmonar e, até mesmo, a morte. 

Crime

A aplicação ilegal do silicone industrial no corpo humano é considerada crime contra a saúde pública, previsto no Código Penal – exercício ilegal da medicina, curandeirismo e lesão corporal.

Orientação

A orientação para quem aplicou silicone industrial no próprio corpo é a de procurar um médico, mesmo que ainda não tenha sentido qualquer sintoma. Somente um médico especialista pode avaliar a gravidade de cada caso.

Uso profissional

Cabe ao profissional habilitado determinar a maneira mais adequada e segura para realizar o procedimento cirúrgico e avaliar as orientações técnicas de uso correto do produto.

Certificação

Vale ressaltar que todos os produtos usados em procedimentos médicos e estéticos em comercialização no Brasil precisam ter registro na Anvisa, órgão responsável pela avaliação quanto à segurança, eficácia e qualidade dos itens. Somente após a análise técnica, esses produtos são liberados para venda e o uso, visando à proteção do paciente e do consumidor. Sem essa certificação, o produto se torna irregular no país.

 Como saber se um produto é aprovado

Para saber se um produto é registrado e aprovado no Brasil, consulte o sistema de produtos regularizados ou entre em contato com a central de atendimento pelo telefone 0800-642-9782 ou por um dos Canais de Atendimento da Anvisa para esclarecer questões relacionadas a medicamentos, insumos farmacêuticos, cosméticos, alimentos, entre diversos outros temas.