"Um instrumento indispensável para os profissionais da saúde." Esta é a definição dada pelo médico infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio Góes, sobre o jaleco, uma peça de vestuário e que tem a função de ser uma barreira de proteção do corpo contra substâncias químicas e micro-organismos.
O jaleco é utilizado pelos profissionais da saúde nas mais diversas especialidades: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros, além de acadêmicos de cursos da área da saúde. O adereço também tem a finalidade de proteger o profissional da saúde de ambientes insalubres.
"O uso do jaleco é uma prática segura e que reduz significativamente o risco de acidentes ocupacionais. Durante os procedimentos realizados pelos profissionais, é praticamente inevitável não tocar em pacientes. Assim como as luvas, o jaleco diminui a superfície de contato entre o profissional e o paciente para evitar infecções do ambiente", comenta Marco Aurélio Góes.
O médico infectologista ressalta ainda quais são os cuidados que o profissional deve ter para garantir a segurança dele e do paciente. "Atualmente não existe uma padronização para que o profissional que trabalha em mais de uma instituição de saúde use um jaleco para cada local. Porém, a prática de ter mais de um jaleco para ser usado em cada unidade hospitalar deve ser incentivada. Essa medida ajuda a evitar infecções cruzadas, ou seja, de uma unidade para outra", esclarece.
Higienização
Nos casos dos profissionais que atuam em setores críticos, a exemplo de Centros Cirúrgicos, Centros Obstétricos, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ou locais que existem a possibilidade de disseminação de bactérias, é necessária a utilização, também, de aventais descartáveis e roupas privativas, como esclarece Marco Aurélio Góes.
"Com o uso de material descartável ou até mesmo da roupa utilizada apenas no ambiente específico, é possível diminuir os riscos que infecções cruzadas, ou seja, evita que bactérias do ambiente externo contaminem o ambiente interno e vice-versa", complementa.
Dentro de um ambiente hospitalar, o cuidado e a prevenção devem ser tomados visando à segurança do paciente e do próprio profissional. A roupa utilizada nos setores críticos de uma unidade hospitalar deve estar sempre muito limpa.
"O jaleco é o nome comum para o "avental" pessoal. Em nossa casa, é prudente que seja lavado separadamente das demais roupas, para evitar contaminação das outras roupas por bactéria de origem hospitalar, potencialmente resistentes a muitos antibióticos. Esta medida previne a disseminação de bactérias de origem hospitalar para a comunidade. Entretanto, a lavagem com água e sabão é suficiente para eliminar a maior parte deste risco", explica Iza Lobo, coordenadora de Infectologia e Epidemiologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).
A enfermeira do setor de serviço de higienização da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Ana Carla Andrade, explica qual o procedimento ideal para o processo de higienização dos jalecos e roupas privativas.
"As roupas privativas devem ser encaminhadas ao setor rouparia. Além da lavagem tradicional, as roupas passam por processos químicos para eliminação das bactérias presentes, possíveis odores e desinfecção. A lavagem no hospital ocorre com a aplicação de germicidas e/ou temperaturas elevadas que eliminam a contaminação bacteriana", pontua.
Lavagem das mãos
Outro fator que contribui na redução dos índices de infecção hospitalar é o simples ato de lavar as mãos. De acordo com a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Joana Albuquerque, o hábito frequente de lavar as mãos pode salvar muitas vidas.
"As mãos são os principais veículos de transmissão de micro-organismos de um indivíduo para outro. O simples ato de lavá-las de forma correta torna-se a principal medida de controle no desenvolvimento de infecções porque reduz significativamente a transmissão de doenças", conta Joana Albuquerque.
A enfermeira explica ainda qual é o procedimento mais adequado para a lavagem das mãos. "O primeiro passo é colocar as mãos em água corrente. Em seguida, passar o sabão, friccionando em toda região incluindo os dedos, unhas e punho. Depois, enxugar as mãos com o papel toalha e desligar a torneira também com papel toalha. Esse último procedimento tem como objetivo evitar a recontaminação da mão pelas bactérias alojadas na superfície do registro da torneira", orienta.
"Um instrumento indispensável para os profissionais da saúde." Esta é a definição dada pelo médico infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio Góes, sobre o jaleco, uma peça de vestuário e que tem a função de ser uma barreira de proteção do corpo contra substâncias químicas e micro-organismos.
O jaleco é utilizado pelos profissionais da saúde nas mais diversas especialidades: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros, além de acadêmicos de cursos da área da saúde. O adereço também tem a finalidade de proteger o profissional da saúde de ambientes insalubres.
"O uso do jaleco é uma prática segura e que reduz significativamente o risco de acidentes ocupacionais. Durante os procedimentos realizados pelos profissionais, é praticamente inevitável não tocar em pacientes. Assim como as luvas, o jaleco diminui a superfície de contato entre o profissional e o paciente para evitar infecções do ambiente", comenta Marco Aurélio Góes.
O médico infectologista ressalta ainda quais são os cuidados que o profissional deve ter para garantir a segurança dele e do paciente. "Atualmente não existe uma padronização para que o profissional que trabalha em mais de uma instituição de saúde use um jaleco para cada local. Porém, a prática de ter mais de um jaleco para ser usado em cada unidade hospitalar deve ser incentivada. Essa medida ajuda a evitar infecções cruzadas, ou seja, de uma unidade para outra", esclarece.
Higienização
Nos casos dos profissionais que atuam em setores críticos, a exemplo de Centros Cirúrgicos, Centros Obstétricos, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ou locais que existem a possibilidade de disseminação de bactérias, é necessária a utilização, também, de aventais descartáveis e roupas privativas, como esclarece Marco Aurélio Góes.
"Com o uso de material descartável ou até mesmo da roupa utilizada apenas no ambiente específico, é possível diminuir os riscos que infecções cruzadas, ou seja, evita que bactérias do ambiente externo contaminem o ambiente interno e vice-versa", complementa.
Dentro de um ambiente hospitalar, o cuidado e a prevenção devem ser tomados visando à segurança do paciente e do próprio profissional. A roupa utilizada nos setores críticos de uma unidade hospitalar deve estar sempre muito limpa.
"O jaleco é o nome comum para o "avental" pessoal. Em nossa casa, é prudente que seja lavado separadamente das demais roupas, para evitar contaminação das outras roupas por bactéria de origem hospitalar, potencialmente resistentes a muitos antibióticos. Esta medida previne a disseminação de bactérias de origem hospitalar para a comunidade. Entretanto, a lavagem com água e sabão é suficiente para eliminar a maior parte deste risco", explica Iza Lobo, coordenadora de Infectologia e Epidemiologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).
A enfermeira do setor de serviço de higienização da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Ana Carla Andrade, explica qual o procedimento ideal para o processo de higienização dos jalecos e roupas privativas.
"As roupas privativas devem ser encaminhadas ao setor rouparia. Além da lavagem tradicional, as roupas passam por processos químicos para eliminação das bactérias presentes, possíveis odores e desinfecção. A lavagem no hospital ocorre com a aplicação de germicidas e/ou temperaturas elevadas que eliminam a contaminação bacteriana", pontua.
Lavagem das mãos
Outro fator que contribui na redução dos índices de infecção hospitalar é o simples ato de lavar as mãos. De acordo com a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Joana Albuquerque, o hábito frequente de lavar as mãos pode salvar muitas vidas.
"As mãos são os principais veículos de transmissão de micro-organismos de um indivíduo para outro. O simples ato de lavá-las de forma correta torna-se a principal medida de controle no desenvolvimento de infecções porque reduz significativamente a transmissão de doenças", conta Joana Albuquerque.
A enfermeira explica ainda qual é o procedimento mais adequado para a lavagem das mãos. "O primeiro passo é colocar as mãos em água corrente. Em seguida, passar o sabão, friccionando em toda região incluindo os dedos, unhas e punho. Depois, enxugar as mãos com o papel toalha e desligar a torneira também com papel toalha. Esse último procedimento tem como objetivo evitar a recontaminação da mão pelas bactérias alojadas na superfície do registro da torneira", orienta.