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Domingo, 13 de Outubro de 2024 às 09:00:00
Terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas do Ipesaúde auxiliam tratamento de crianças e adolescentes neurodiversos
O dia 13 de outubro celebra o trabalho destes profissionais, que contam com novo espaço do Ipesaúde

Neste 13 de outubro, data em que são celebrados o trabalho e a missão de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, o Instituto de Promoção e Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) ressalta a importância desses profissionais. No novo Centro de Terapias Integradas do Ipes, inaugurado em setembro deste ano, eles são fundamentais e estão contribuindo significativamente para o desenvolvimento e a qualidade de vida de crianças e adolescentes neurodiversas.

Segundo a coordenadora do Centro de Terapias Integradas, Márcia Fonseca, o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional são profissionais extremamente importantes para o atendimento multidisciplinar das crianças neurodiversas. “É importante ressaltar a relevância do trabalho desenvolvido por esses especialistas para o tratamento das crianças atendidas na unidade”, salientou.

O terapeuta ocupacional com especialização em Saúde da Família, Tiago Santana, informou que a maioria dos atendimentos no centro é direcionado para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Durante o serviço, Tiago realiza um trabalho objetivando fazer com que o paciente possa ter autonomia e independência para atividades comuns. Para o especialista, a criação do Centro foi uma medida assertiva do Ipesaúde. “É um espaço novo, que foi estruturado pensando nesse público e tem muito a contribuir com a sociedade sergipana”, revelou.

A fisioterapeuta, pós-graduada em Fisioterapia Neurofuncional e com formação no conceito Bobath, Alessa Rosita Andrade Teixeira, também elogiou o novo centro. “Aqui atendemos crianças que têm autismo, síndromes raras, microcefalia, paralisia cerebral, entre outras neurodiversidades. Trabalhamos com estimulação precoce, fisioterapia motora específica e atividades lúdicas, para que elas possam se socializar, divertir e brincar não só durante a terapia, mas em qualquer ambiente”, destacou.

Alessa salientou que a participação dos pais é essencial no tratamento, dando continuidade à estimulação em casa: “Os pais das crianças são acessíveis e as melhorias são notórias em termos de equilíbrio, percepção no espaço e desenvolvimento da criança”.

Prova desse envolvimento e dos resultados positivos do tratamento na unidade são os relatos feitos por Rayane Mylla Ventura Feitosa, mãe de Celina Ventura Leite, 3 anos; Maria Ivone dos Santos, mãe de Mariana Santos Santana, 6 anos; e Leila Catarina Vieira Faro Resende, mãe de Brayan Faro de Resende, 4 anos.

Segundo Rayane Feitosa, a sua filha é atendida no Ipesaúde desde os 10 meses. A pequena Celina foi diagnosticada com epilepsia, autismo e atraso no desenvolvimento motor. “A minha filha não andava, não sentava, não subia e nem descia da cama e nem do sofá. Hoje ela sobe e desce e anda, começou a melhorar o equilíbrio. Já notei que houve muito progresso. Ela é outra criança”, revelou.

Maria Ivone dos Santos também salientou a importância do atendimento e o reflexo do trabalho na melhora da saúde da filha: “Ela teve suspeita de autismo, e não acompanhava o ritmo na escola devido à falta de atenção. O atendimento é feito pelo Ipesaúde há mais de dois anos. Ela vem feliz e já apresenta uma grande melhora”, contou satisfeita.

Já Leila Catarina Vieira Faro Resende, mãe de Brayan Faro de Resende, pontuou que procurou o serviço do Centro de Terapias Integradas, porque o filho tem atraso de fala. “Ele fala pouquinho desde novinho e este ano já começou a ir para a escola. Está muito bem e se desenvolvendo, tanto aqui com a fonoaudióloga e o terapeuta ocupacional, quanto na escola. Estou gostando muito”, disse.

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Terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas do Ipesaúde auxiliam tratamento de crianças e adolescentes neurodiversos
O dia 13 de outubro celebra o trabalho destes profissionais, que contam com novo espaço do Ipesaúde
Domingo, 13 de Outubro de 2024 às 09:00:00

Neste 13 de outubro, data em que são celebrados o trabalho e a missão de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, o Instituto de Promoção e Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) ressalta a importância desses profissionais. No novo Centro de Terapias Integradas do Ipes, inaugurado em setembro deste ano, eles são fundamentais e estão contribuindo significativamente para o desenvolvimento e a qualidade de vida de crianças e adolescentes neurodiversas.

Segundo a coordenadora do Centro de Terapias Integradas, Márcia Fonseca, o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional são profissionais extremamente importantes para o atendimento multidisciplinar das crianças neurodiversas. “É importante ressaltar a relevância do trabalho desenvolvido por esses especialistas para o tratamento das crianças atendidas na unidade”, salientou.

O terapeuta ocupacional com especialização em Saúde da Família, Tiago Santana, informou que a maioria dos atendimentos no centro é direcionado para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Durante o serviço, Tiago realiza um trabalho objetivando fazer com que o paciente possa ter autonomia e independência para atividades comuns. Para o especialista, a criação do Centro foi uma medida assertiva do Ipesaúde. “É um espaço novo, que foi estruturado pensando nesse público e tem muito a contribuir com a sociedade sergipana”, revelou.

A fisioterapeuta, pós-graduada em Fisioterapia Neurofuncional e com formação no conceito Bobath, Alessa Rosita Andrade Teixeira, também elogiou o novo centro. “Aqui atendemos crianças que têm autismo, síndromes raras, microcefalia, paralisia cerebral, entre outras neurodiversidades. Trabalhamos com estimulação precoce, fisioterapia motora específica e atividades lúdicas, para que elas possam se socializar, divertir e brincar não só durante a terapia, mas em qualquer ambiente”, destacou.

Alessa salientou que a participação dos pais é essencial no tratamento, dando continuidade à estimulação em casa: “Os pais das crianças são acessíveis e as melhorias são notórias em termos de equilíbrio, percepção no espaço e desenvolvimento da criança”.

Prova desse envolvimento e dos resultados positivos do tratamento na unidade são os relatos feitos por Rayane Mylla Ventura Feitosa, mãe de Celina Ventura Leite, 3 anos; Maria Ivone dos Santos, mãe de Mariana Santos Santana, 6 anos; e Leila Catarina Vieira Faro Resende, mãe de Brayan Faro de Resende, 4 anos.

Segundo Rayane Feitosa, a sua filha é atendida no Ipesaúde desde os 10 meses. A pequena Celina foi diagnosticada com epilepsia, autismo e atraso no desenvolvimento motor. “A minha filha não andava, não sentava, não subia e nem descia da cama e nem do sofá. Hoje ela sobe e desce e anda, começou a melhorar o equilíbrio. Já notei que houve muito progresso. Ela é outra criança”, revelou.

Maria Ivone dos Santos também salientou a importância do atendimento e o reflexo do trabalho na melhora da saúde da filha: “Ela teve suspeita de autismo, e não acompanhava o ritmo na escola devido à falta de atenção. O atendimento é feito pelo Ipesaúde há mais de dois anos. Ela vem feliz e já apresenta uma grande melhora”, contou satisfeita.

Já Leila Catarina Vieira Faro Resende, mãe de Brayan Faro de Resende, pontuou que procurou o serviço do Centro de Terapias Integradas, porque o filho tem atraso de fala. “Ele fala pouquinho desde novinho e este ano já começou a ir para a escola. Está muito bem e se desenvolvendo, tanto aqui com a fonoaudióloga e o terapeuta ocupacional, quanto na escola. Estou gostando muito”, disse.