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Sexta-Feira, 15 de Junho de 2012 às 14:58:00
Talidomida tem novas regras para prescrição, dispensação e uso
A Talidomida é um medicamento altamente eficaz para pacientes com hanseníase, HIV positivos e mieloma múltiplo

Nos próximos dias 18 e 19 de junho, no auditório da Faculdade de Sergipe (FASE), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), capacitará médicos, farmacêuticos e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para prescrição, dispensação e uso da talidomida.

“O objetivo da capacitação é atualizar os profissionais de saúde pertencentes às Vigilâncias Sanitárias, Epidemiológicas e Atenção Básica dos 75 municípios quanto às novas regras da Resolução de Diretoria Colegiada, a RDC, 11/11 da ANVISA para a talidomida”, disse Antônio de Pádua Pereira Pombo, diretor de Vigilância Sanitária da SES.

Talidomida

A Talidomida é um medicamento altamente eficaz para pacientes com hanseníase, como também pode ser usado em pacientes HIV positivos e com mieloma múltiplo, que é um tipo de câncer desenvolvido na medula óssea,dentre outras enfermidades.

Quando descoberto, o medicamento foi usado indiscriminadamente no tratamento de dores e náuseas. As gestantes que o usaram tiveram seus bebês com má formação dos membros e, por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), restringiu o uso da talidomida.

“Inicialmente, a produção e distribuição da talidomida foram proibidas no Brasil. Depois de verificada sua eficiência, o medicamento foi novamente liberado, porém com restrições de produção e distribuição, feitas sobre regras da Anvisa e distribuído somente pelo SUS”, explicou Marco Aurélio Góes, médico infectologista da SES.

Regras de uso


As mulheres em idade fértil que necessitarem fazer uso da talidomida devem usar, no mínimo, dois métodos contraceptivos. A paciente e o médico assinam um termo de ciência das possíveis consequências do uso do medicamento e assumem a responsabilidade sobre eles. Já os homens têm que assinar o termo de responsabilidade se comprometendo a não deixar qualquer outra pessoa fazer uso da talidomida.

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Talidomida tem novas regras para prescrição, dispensação e uso
A Talidomida é um medicamento altamente eficaz para pacientes com hanseníase, HIV positivos e mieloma múltiplo
Sexta-Feira, 15 de Junho de 2012 às 14:58:00

Nos próximos dias 18 e 19 de junho, no auditório da Faculdade de Sergipe (FASE), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), capacitará médicos, farmacêuticos e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para prescrição, dispensação e uso da talidomida.

“O objetivo da capacitação é atualizar os profissionais de saúde pertencentes às Vigilâncias Sanitárias, Epidemiológicas e Atenção Básica dos 75 municípios quanto às novas regras da Resolução de Diretoria Colegiada, a RDC, 11/11 da ANVISA para a talidomida”, disse Antônio de Pádua Pereira Pombo, diretor de Vigilância Sanitária da SES.

Talidomida

A Talidomida é um medicamento altamente eficaz para pacientes com hanseníase, como também pode ser usado em pacientes HIV positivos e com mieloma múltiplo, que é um tipo de câncer desenvolvido na medula óssea,dentre outras enfermidades.

Quando descoberto, o medicamento foi usado indiscriminadamente no tratamento de dores e náuseas. As gestantes que o usaram tiveram seus bebês com má formação dos membros e, por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), restringiu o uso da talidomida.

“Inicialmente, a produção e distribuição da talidomida foram proibidas no Brasil. Depois de verificada sua eficiência, o medicamento foi novamente liberado, porém com restrições de produção e distribuição, feitas sobre regras da Anvisa e distribuído somente pelo SUS”, explicou Marco Aurélio Góes, médico infectologista da SES.

Regras de uso


As mulheres em idade fértil que necessitarem fazer uso da talidomida devem usar, no mínimo, dois métodos contraceptivos. A paciente e o médico assinam um termo de ciência das possíveis consequências do uso do medicamento e assumem a responsabilidade sobre eles. Já os homens têm que assinar o termo de responsabilidade se comprometendo a não deixar qualquer outra pessoa fazer uso da talidomida.