Superação, luta pela vida e dedicação marcam as histórias diárias da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), órgão da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A unidade, referência em partos de alto risco, oferece um atendimento humanizado e de qualidade para as gestantes, puérperas e bebês.
A cabeleireira Liliane Barreto Costa, de 37 anos, moradora de Ribeirópolis, no agreste sergipano, passou por muitas situações difíceis e tristes na vida, inclusive a perda de um filho aos seis anos, diagnosticado com um tumor cerebral. Após oito meses do falecimento do filho, a esperança de dias melhores começou a nascer em seu coração, ao descobrir uma nova gestação.
Liliane fez o pré-natal em Itabaiana e, aos seis meses de gestação, descobriu estar com a pressão alta. Quando foi fazer a última ultrassonografia, o médico percebeu que o feto estava sem líquido e que precisava realizar o parto imediatamente. Como o bebê era prematuro, a gestante foi encaminhada à MNSL.
A menina Laís nasceu de 33 semanas, com 1.100 gramas e com vários problemas de saúde. “Ela estava com as plaquetas muito baixas, fez várias transfusões de sangue e precisou de cirurgia nos olhos. Diziam que ela não iria resistir, mas eu confiei em Deus e em Nossa Senhora, e hoje ela está com um ano e cinco meses, saudável, sem sequelas. Já come sozinha, corre, brinca, fala. É um milagre. Ser mãe é se fortalecer todos os dias”, contou Liliane que agradeceu por todo o acolhimento na MNSL.
A bebê de Liliane segue sendo acompanhada no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo, antigo Follow-up. O serviço da maternidade acolhe e acompanha crianças de até dois anos que necessitam de assistência especializada.
Jaine Vieira, 30 anos, natural de Tobias Barreto, no centro-sul do estado, é mãe de quatro filhos. A filha mais nova, Karen Valentina, nasceu prematura na MNSL com 33 semanas e 1.900 gramas. “Eu descobri que tenho anemia falciforme e tive ruptura de bolsa, então fui encaminhada para a MNSL, e meu parto foi feito às pressas. Minha filha ficou na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e depois ficou comigo até receber alta. Gostei muito de tudo aqui, do atendimento dos médicos e enfermeiros, do pessoal da alimentação, foi um atendimento muito bom. E o melhor é que voltei para casa com a minha filhinha bem de saúde. Inclusive me ensinaram a amamentar direito”, relatou.
A pediatra neonatologista Fernanda Barros Carvalho trabalha no Ambulatório de Seguimento e acompanha as crianças de alto risco, até dois anos de idade, que chegam da MNSL. Ela é mãe de uma adolescente de 14 anos que nasceu prematura de 29 semanas e, sendo mulher, mãe e profissional dedicada, sabe bem dos desafios das funções. “Minha filha permaneceu na UTI neonatal cerca de 50 dias, e durante esse período ela apresentou todo tipo de intercorrência e complicações que seriam possíveis para um prematuro. Foram dias muito difíceis, com muitos altos e baixos, mas graças a Deus nós duas sobrevivemos. Sempre conto minha história para as mães, quando chegam para mim com um prematuro, pois às vezes vêm muito angustiadas, preocupadas e inseguras. Digo como é possível seguir adiante com a nossa vida. Cuidar de um bebê, principalmente prematuro, não é só cuidar da criança, é cuidar do binômio: mãe e filho. Eu desejo às mães muita força, muita coragem e saúde”, finaliza.
Superação, luta pela vida e dedicação marcam as histórias diárias da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), órgão da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A unidade, referência em partos de alto risco, oferece um atendimento humanizado e de qualidade para as gestantes, puérperas e bebês.
A cabeleireira Liliane Barreto Costa, de 37 anos, moradora de Ribeirópolis, no agreste sergipano, passou por muitas situações difíceis e tristes na vida, inclusive a perda de um filho aos seis anos, diagnosticado com um tumor cerebral. Após oito meses do falecimento do filho, a esperança de dias melhores começou a nascer em seu coração, ao descobrir uma nova gestação.
Liliane fez o pré-natal em Itabaiana e, aos seis meses de gestação, descobriu estar com a pressão alta. Quando foi fazer a última ultrassonografia, o médico percebeu que o feto estava sem líquido e que precisava realizar o parto imediatamente. Como o bebê era prematuro, a gestante foi encaminhada à MNSL.
A menina Laís nasceu de 33 semanas, com 1.100 gramas e com vários problemas de saúde. “Ela estava com as plaquetas muito baixas, fez várias transfusões de sangue e precisou de cirurgia nos olhos. Diziam que ela não iria resistir, mas eu confiei em Deus e em Nossa Senhora, e hoje ela está com um ano e cinco meses, saudável, sem sequelas. Já come sozinha, corre, brinca, fala. É um milagre. Ser mãe é se fortalecer todos os dias”, contou Liliane que agradeceu por todo o acolhimento na MNSL.
A bebê de Liliane segue sendo acompanhada no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo, antigo Follow-up. O serviço da maternidade acolhe e acompanha crianças de até dois anos que necessitam de assistência especializada.
Jaine Vieira, 30 anos, natural de Tobias Barreto, no centro-sul do estado, é mãe de quatro filhos. A filha mais nova, Karen Valentina, nasceu prematura na MNSL com 33 semanas e 1.900 gramas. “Eu descobri que tenho anemia falciforme e tive ruptura de bolsa, então fui encaminhada para a MNSL, e meu parto foi feito às pressas. Minha filha ficou na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e depois ficou comigo até receber alta. Gostei muito de tudo aqui, do atendimento dos médicos e enfermeiros, do pessoal da alimentação, foi um atendimento muito bom. E o melhor é que voltei para casa com a minha filhinha bem de saúde. Inclusive me ensinaram a amamentar direito”, relatou.
A pediatra neonatologista Fernanda Barros Carvalho trabalha no Ambulatório de Seguimento e acompanha as crianças de alto risco, até dois anos de idade, que chegam da MNSL. Ela é mãe de uma adolescente de 14 anos que nasceu prematura de 29 semanas e, sendo mulher, mãe e profissional dedicada, sabe bem dos desafios das funções. “Minha filha permaneceu na UTI neonatal cerca de 50 dias, e durante esse período ela apresentou todo tipo de intercorrência e complicações que seriam possíveis para um prematuro. Foram dias muito difíceis, com muitos altos e baixos, mas graças a Deus nós duas sobrevivemos. Sempre conto minha história para as mães, quando chegam para mim com um prematuro, pois às vezes vêm muito angustiadas, preocupadas e inseguras. Digo como é possível seguir adiante com a nossa vida. Cuidar de um bebê, principalmente prematuro, não é só cuidar da criança, é cuidar do binômio: mãe e filho. Eu desejo às mães muita força, muita coragem e saúde”, finaliza.