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Terça-Feira, 07 de Maio de 2024 às 12:30:00
SES realiza segunda edição do Seminário de Controle de Infecções Relacionadas à Saúde
Higienizar as mãos no ambiente hospitalar é necessário e pode prevenir infecções e transmissão de bactérias 

O combate às infecções hospitalares, que frequentemente resultam em consequências graves, incluindo perdas de vidas, foi o tema do II Seminário Estadual de Controle de Infecções Relacionadas à Saúde, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação Estadual de Segurança do Paciente e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública do Estado de Sergipe (ESP/SE). O evento, que foi realizado na terça-feira, 7, no auditório da Funesa, emerge como uma iniciativa crucial e foi voltado para capacitar profissionais de saúde, buscando aprimorar as práticas de redução de infecções e gestão de antimicrobianos. 
 
Um dos pontos centrais abordados no seminário foi a importância da higiene das mãos no ambiente hospitalar. Embora seja um conceito básico, muitas vezes negligenciado na rotina acelerada dos profissionais de saúde, a lavagem das mãos desempenha um papel crucial na prevenção da propagação de infecções entre os pacientes.
 
Para o secretário de Estado da Saúde, Walter Pinheiro, o seminário tem um impacto positivo na assistência do paciente e visa prevenir não só a infecção, mas a morbimortalidade dos pacientes. “Isso é um fator que tem um alto impacto nessa questão das infecções dentro do ambiente hospitalar, além de poder estar revisitando as importâncias da utilização dos antimicrobianos, dos antibióticos, muitas vezes utilizados de forma não racional, e que isso possa também contribuir na seleção de germes considerados resistentes aos antibióticos”, explicou. 
 
Segundo o diretor da Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, essas ações de vigilância são universais, incluindo tanto a rede pública quanto a privada. “É muito importante que essas pessoas que estão aqui, que são pessoas que trabalham em hospitais e que são multiplicadores para os seus ambientes, responsáveis dentro dos seus serviços, por essa fiscalização e orientação dos profissionais de saúde para que se evite a infecção hospitalar, porque prevenindo o infecção hospitalar, você salva vidas”, destacou.  
 
A coordenadora Estadual de Segurança do Paciente e Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, Jurema Viana, conta que a ideia é, também,  levantar discussões para que as pessoas compreendam as ações da coordenação de controle de infecção hospitalar. “O controlador de infecção hospitalar precisa de muitas informações, de muitos dados e precisa ser apoiado para que as ações aconteçam. Pacientes entram nos serviços de saúde e terminam contraindo uma infecção relacionada à assistência à saúde. Por isso que, uma coordenação apropriada das suas atribuições, recebendo informações, realizando a troca de experiências que auxiliem no seu trabalho, fortalece o combate à infecção hospitalar”, ressaltou. 
 
Além disso, a interação entre os participantes do curso estimula um ambiente de aprendizado colaborativo, no qual as melhores práticas e estratégias são compartilhadas e debatidas.
 
A enfermeira Simonize Cunha reconhece que a realização do evento agrega significamente na rotina dentro do ambiente hospitalar. “Encontros como esses são importantíssimos,  principalmente porque, além de integrar a parte científica, o aprimoramento dos profissionais, permite a troca dos dados entre as instituições e, nós saímos daqui com a vontade de trazer para a prática, para o dia a dia e tentar aperfeiçoar as práticas em nossa instituição”, pontuou.

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SES realiza segunda edição do Seminário de Controle de Infecções Relacionadas à Saúde
Higienizar as mãos no ambiente hospitalar é necessário e pode prevenir infecções e transmissão de bactérias 
Terça-Feira, 07 de Maio de 2024 às 12:30:00

O combate às infecções hospitalares, que frequentemente resultam em consequências graves, incluindo perdas de vidas, foi o tema do II Seminário Estadual de Controle de Infecções Relacionadas à Saúde, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação Estadual de Segurança do Paciente e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública do Estado de Sergipe (ESP/SE). O evento, que foi realizado na terça-feira, 7, no auditório da Funesa, emerge como uma iniciativa crucial e foi voltado para capacitar profissionais de saúde, buscando aprimorar as práticas de redução de infecções e gestão de antimicrobianos. 
 
Um dos pontos centrais abordados no seminário foi a importância da higiene das mãos no ambiente hospitalar. Embora seja um conceito básico, muitas vezes negligenciado na rotina acelerada dos profissionais de saúde, a lavagem das mãos desempenha um papel crucial na prevenção da propagação de infecções entre os pacientes.
 
Para o secretário de Estado da Saúde, Walter Pinheiro, o seminário tem um impacto positivo na assistência do paciente e visa prevenir não só a infecção, mas a morbimortalidade dos pacientes. “Isso é um fator que tem um alto impacto nessa questão das infecções dentro do ambiente hospitalar, além de poder estar revisitando as importâncias da utilização dos antimicrobianos, dos antibióticos, muitas vezes utilizados de forma não racional, e que isso possa também contribuir na seleção de germes considerados resistentes aos antibióticos”, explicou. 
 
Segundo o diretor da Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, essas ações de vigilância são universais, incluindo tanto a rede pública quanto a privada. “É muito importante que essas pessoas que estão aqui, que são pessoas que trabalham em hospitais e que são multiplicadores para os seus ambientes, responsáveis dentro dos seus serviços, por essa fiscalização e orientação dos profissionais de saúde para que se evite a infecção hospitalar, porque prevenindo o infecção hospitalar, você salva vidas”, destacou.  
 
A coordenadora Estadual de Segurança do Paciente e Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, Jurema Viana, conta que a ideia é, também,  levantar discussões para que as pessoas compreendam as ações da coordenação de controle de infecção hospitalar. “O controlador de infecção hospitalar precisa de muitas informações, de muitos dados e precisa ser apoiado para que as ações aconteçam. Pacientes entram nos serviços de saúde e terminam contraindo uma infecção relacionada à assistência à saúde. Por isso que, uma coordenação apropriada das suas atribuições, recebendo informações, realizando a troca de experiências que auxiliem no seu trabalho, fortalece o combate à infecção hospitalar”, ressaltou. 
 
Além disso, a interação entre os participantes do curso estimula um ambiente de aprendizado colaborativo, no qual as melhores práticas e estratégias são compartilhadas e debatidas.
 
A enfermeira Simonize Cunha reconhece que a realização do evento agrega significamente na rotina dentro do ambiente hospitalar. “Encontros como esses são importantíssimos,  principalmente porque, além de integrar a parte científica, o aprimoramento dos profissionais, permite a troca dos dados entre as instituições e, nós saímos daqui com a vontade de trazer para a prática, para o dia a dia e tentar aperfeiçoar as práticas em nossa instituição”, pontuou.