Notícias
Notícias
Quinta-Feira, 24 de Janeiro de 2019 às 16:13:00
Serviço de fisioterapia da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes ajuda a diminuir índice de mortalidade dos prematuros
Os bebês são reavaliados e monitorizados constantemente, tendo em vista a fragilidade e instabilidade desses pacientes na sua grande maioria

A fisioterapia avançou e hoje é mola mestra para diversos tratamentos e recuperação dos pacientes. Na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), está presente na UTI neonatal implementada e regulamentada pela Portaria N. 3.432 de 12 de agosto de 1983, que atribui e considera a importância do fisioterapeuta na assistência de unidades intensivas. Atualmente, a equipe da MNSL é composta de 24 fisioterapeutas, o quadro vem crescendo nas duas últimas semanas, mediante Processo Seletivo Simplificado da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). 

A referência técnica na MNSL, fisioterapeuta Ana Carla Motta Prado Bispo, explica que o profissional é de grande importância na assistência dos recém-nascidos prematuros porque eles possuem peculiaridades fisiológicas, anatômicas muito diferentes e particulares quando comparados aos bebês que nascem de nove meses, devido à prematuridade, há uma imaturação dos sistemas neurológico, circulatório, digestivo e respiratório dos bebês.

 “A fisioterapia é essencial para ajudar a favorecer o término da maturação desses sistemas e se utiliza de manobras, técnicas e procedimentos que viabilizam essa abordagem de forma segura e eficiente. As condutas fisioterápicas são elaboradas mediante uma avaliação minuciosa do paciente levando-se em conta o diagnóstico, o quadro clínico e a sua estabilidade”, orienta a fisioterapeuta.

Ela explica que o profissional é responsável por inibir a morte de bebês prematuros,  contribuindo para minimizar as possíveis desordens do desenvolvimento em prematuros internados por longo tempo. “A atuação do fisioterapeuta está relacionada não só com a diminuição da mortalidade, mas também, com a diminuição de eventuais sequelas decorrentes da internação e com a precocidade de alta hospitalar”, disse a profissional da MNSL.

“Na MNSL, o acompanhamento fisioterapêutico é padronizado a todos os pacientes internados em UTIN, 24h por dia, todos os dias da semana. A rotina de tratamento de um fisioterapeuta em uma UTI neonatal geralmente corresponde a uma intervenção pela manhã, uma à tarde e uma à noite. Se tiver alguma intercorrência, esse número de atendimentos pode aumentar ou diminuir. A sessão é caracterizada pela sua pequena duração, justamente para não sobrecarregar o neonato de estímulos, exceto no caso de outras intercorrências, o que pode aumentar essa duração”, disse Ana Carla.

Ela salientou que esses bebês são reavaliados e monitorizados constantemente, tendo em vista a fragilidade e instabilidade desses pacientes na sua grande maioria. “A fisioterapia se faz também imprescindível junto à equipe multiprofissional da UTIN (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentre outros), na admissão dos pacientes, numa intercorrência mais grave, como uma PCR (parada cardiorrespiratória), na prevenção de extubações acidentais e nos desmames ventilatórios e de oxigenioterapia, nas orientações à família, na construção do vínculo da família com o bebê, dentre outras situações críticas corriqueiras de uma unidade de terapia intensiva”, esclareceu a fisioterapeuta.

Compartilhe            
Notícia
/ Notícias / saude

Serviço de fisioterapia da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes ajuda a diminuir índice de mortalidade dos prematuros
Os bebês são reavaliados e monitorizados constantemente, tendo em vista a fragilidade e instabilidade desses pacientes na sua grande maioria
Quinta-Feira, 24 de Janeiro de 2019 às 16:13:00

A fisioterapia avançou e hoje é mola mestra para diversos tratamentos e recuperação dos pacientes. Na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), está presente na UTI neonatal implementada e regulamentada pela Portaria N. 3.432 de 12 de agosto de 1983, que atribui e considera a importância do fisioterapeuta na assistência de unidades intensivas. Atualmente, a equipe da MNSL é composta de 24 fisioterapeutas, o quadro vem crescendo nas duas últimas semanas, mediante Processo Seletivo Simplificado da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). 

A referência técnica na MNSL, fisioterapeuta Ana Carla Motta Prado Bispo, explica que o profissional é de grande importância na assistência dos recém-nascidos prematuros porque eles possuem peculiaridades fisiológicas, anatômicas muito diferentes e particulares quando comparados aos bebês que nascem de nove meses, devido à prematuridade, há uma imaturação dos sistemas neurológico, circulatório, digestivo e respiratório dos bebês.

 “A fisioterapia é essencial para ajudar a favorecer o término da maturação desses sistemas e se utiliza de manobras, técnicas e procedimentos que viabilizam essa abordagem de forma segura e eficiente. As condutas fisioterápicas são elaboradas mediante uma avaliação minuciosa do paciente levando-se em conta o diagnóstico, o quadro clínico e a sua estabilidade”, orienta a fisioterapeuta.

Ela explica que o profissional é responsável por inibir a morte de bebês prematuros,  contribuindo para minimizar as possíveis desordens do desenvolvimento em prematuros internados por longo tempo. “A atuação do fisioterapeuta está relacionada não só com a diminuição da mortalidade, mas também, com a diminuição de eventuais sequelas decorrentes da internação e com a precocidade de alta hospitalar”, disse a profissional da MNSL.

“Na MNSL, o acompanhamento fisioterapêutico é padronizado a todos os pacientes internados em UTIN, 24h por dia, todos os dias da semana. A rotina de tratamento de um fisioterapeuta em uma UTI neonatal geralmente corresponde a uma intervenção pela manhã, uma à tarde e uma à noite. Se tiver alguma intercorrência, esse número de atendimentos pode aumentar ou diminuir. A sessão é caracterizada pela sua pequena duração, justamente para não sobrecarregar o neonato de estímulos, exceto no caso de outras intercorrências, o que pode aumentar essa duração”, disse Ana Carla.

Ela salientou que esses bebês são reavaliados e monitorizados constantemente, tendo em vista a fragilidade e instabilidade desses pacientes na sua grande maioria. “A fisioterapia se faz também imprescindível junto à equipe multiprofissional da UTIN (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentre outros), na admissão dos pacientes, numa intercorrência mais grave, como uma PCR (parada cardiorrespiratória), na prevenção de extubações acidentais e nos desmames ventilatórios e de oxigenioterapia, nas orientações à família, na construção do vínculo da família com o bebê, dentre outras situações críticas corriqueiras de uma unidade de terapia intensiva”, esclareceu a fisioterapeuta.