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Terça-Feira, 10 de Maio de 2016 às 19:07:00
Sergipe envia doses de soros antiofídicos e ajuda a salvar vidas na Paraíba
A SES, por meio do Hospital de Urgências, enviou ao município de Campina Grande, na Paraíba, doses de soros antiofídicos contra dois tipos de veneno de cobra

Salvar vidas, mesmo que estejam há alguns quilômetros de distância. Essa foi a missão da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES), por meio do Hospital de Urgências (Huse), que, durante o último final de semana, enviou ao município de Campina Grande, na Paraíba, doses de soros antiofídicos contra dois tipos de veneno de cobra. Trata-se do antibotrópico, específico para jararaca, e o anticrotálico, aplicado quando a pessoa é picada por uma cascavel.

A informação é que duas pessoas foram picadas por cobras e necessitavam com urgência do soro. Como não estava disponibilizado em quantidade suficiente em outros estados brasileiros, Sergipe (já que possuía quantidade suficiente no estoque) foi contactado para enviar o medicamento à Paraíba. Para isso, a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba disponibilizou um avião exclusivo para que o medicamento chegasse em tempo hábil.

De acordo com a superintendente interina do Huse, Aline Bastos, o estoque de Sergipe é suficiente para atender a demanda. “Fomos acionados pela secretária Conceição Mendonça que prontamente se solidarizou com a Paraíba e enviou o material em quantidade suficiente para o tratamento dos pacientes. Fizemos o contato com a nossa farmácia para saber como estava o estoque e tinha uma quantidade com segurança para atender a solicitação. A previsão é que, dentro de 15 dias, uma nova remessa desses soros abasteça os hospitais de todo o Brasil”, explicou.

No país, os soros são produzidos pelo Instituto Butantan, em São Paulo, pela Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e pelo Instituto Vital Brazil, no Rio de Janeiro. Toda a produção é comprada pelo Ministério da Saúde e oferecida gratuitamente em hospitais e postos de saúde de todo o Brasil.

Ciatox

O Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) possui um Centro de Informação e Investigação Toxicológica (Ciatox), que é a referência em Sergipe no atendimento e na informação sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de pessoas vítimas de intoxicação por produtos tóxicos, animais peçonhentos (cobras, aranhas, escorpiões), plantas venenosas, entre outros. Ele funciona 24 horas por dia, o número de contato é 0800 7226001.
 
De acordo com o farmacêutico coordenador do Ciatox, Antônio Medeiros Venâncio, o serviço disponibilizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) funciona com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos, médicos veterinários, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

O Ciatox oferece respaldo técnico às equipes que atuam nos prontos socorros de hospitais da rede pública e privada no que diz respeito às intoxicações.

“No Huse, somente no primeiro trimestre deste ano (janeiro a março) foram realizados 30 atendimentos a pacientes vítimas de animais peçonhentos (serpentes). Nossa maior demanda é com vítimas por picadas de escorpiões, que alcançaram 207 atendimentos nos primeiros três meses. Vale salientar que a precisão do diagnóstico é fundamental para um resultado bem sucedido. Torcemos para que as vítimas da Paraíba tenham sucesso no tratamento”, informou.
 

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Sergipe envia doses de soros antiofídicos e ajuda a salvar vidas na Paraíba
A SES, por meio do Hospital de Urgências, enviou ao município de Campina Grande, na Paraíba, doses de soros antiofídicos contra dois tipos de veneno de cobra
Terça-Feira, 10 de Maio de 2016 às 19:07:00

Salvar vidas, mesmo que estejam há alguns quilômetros de distância. Essa foi a missão da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES), por meio do Hospital de Urgências (Huse), que, durante o último final de semana, enviou ao município de Campina Grande, na Paraíba, doses de soros antiofídicos contra dois tipos de veneno de cobra. Trata-se do antibotrópico, específico para jararaca, e o anticrotálico, aplicado quando a pessoa é picada por uma cascavel.

A informação é que duas pessoas foram picadas por cobras e necessitavam com urgência do soro. Como não estava disponibilizado em quantidade suficiente em outros estados brasileiros, Sergipe (já que possuía quantidade suficiente no estoque) foi contactado para enviar o medicamento à Paraíba. Para isso, a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba disponibilizou um avião exclusivo para que o medicamento chegasse em tempo hábil.

De acordo com a superintendente interina do Huse, Aline Bastos, o estoque de Sergipe é suficiente para atender a demanda. “Fomos acionados pela secretária Conceição Mendonça que prontamente se solidarizou com a Paraíba e enviou o material em quantidade suficiente para o tratamento dos pacientes. Fizemos o contato com a nossa farmácia para saber como estava o estoque e tinha uma quantidade com segurança para atender a solicitação. A previsão é que, dentro de 15 dias, uma nova remessa desses soros abasteça os hospitais de todo o Brasil”, explicou.

No país, os soros são produzidos pelo Instituto Butantan, em São Paulo, pela Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e pelo Instituto Vital Brazil, no Rio de Janeiro. Toda a produção é comprada pelo Ministério da Saúde e oferecida gratuitamente em hospitais e postos de saúde de todo o Brasil.

Ciatox

O Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) possui um Centro de Informação e Investigação Toxicológica (Ciatox), que é a referência em Sergipe no atendimento e na informação sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de pessoas vítimas de intoxicação por produtos tóxicos, animais peçonhentos (cobras, aranhas, escorpiões), plantas venenosas, entre outros. Ele funciona 24 horas por dia, o número de contato é 0800 7226001.
 
De acordo com o farmacêutico coordenador do Ciatox, Antônio Medeiros Venâncio, o serviço disponibilizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) funciona com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos, médicos veterinários, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

O Ciatox oferece respaldo técnico às equipes que atuam nos prontos socorros de hospitais da rede pública e privada no que diz respeito às intoxicações.

“No Huse, somente no primeiro trimestre deste ano (janeiro a março) foram realizados 30 atendimentos a pacientes vítimas de animais peçonhentos (serpentes). Nossa maior demanda é com vítimas por picadas de escorpiões, que alcançaram 207 atendimentos nos primeiros três meses. Vale salientar que a precisão do diagnóstico é fundamental para um resultado bem sucedido. Torcemos para que as vítimas da Paraíba tenham sucesso no tratamento”, informou.