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Sexta-Feira, 08 de Março de 2019 às 19:05:00
Secretaria de Saúde leva cardiologista para falar sobre saúde da mulher para as servidoras
Com o tema “O coração da mulher na atualidade”, palestra levou informações sobre fatores de risco, prevenção e cuidados que podem ser adotados para se evitar as doenças cardiovasculares

A cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia da Regional de Sergipe, Sheila Ferro, ministrou palestra na manhã deste Dia Internacional de Mulher, 8 de março, no auditório do Centro Administrativo da Saúde Senador Gilvan Rocha, para as servidoras da casa. Com o tema “O coração da mulher na atualidade”, a palestra levou informações sobre fatores de risco, prevenção e cuidados que podem ser adotados para se evitar as doenças cardiovasculares.

A explanação integrou as comemorações do Dia Internacional da Mulher e foi promovida pelo Projeto Servidor Zen da Secretaria de Estado da saúde (SES), segundo informou Maria da Conceição Lima, Área Técnica da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde.

“A proposta  foi trazer uma temática atual e, como hoje está difícil não falar do coração, não falar da mulher, trouxemos a Sheila Ferro para que ela fale sobre as doenças que estão afetando mais as mulheres e o que elas podem fazer para melhorar a qualidade de vida, prevenindo-se contra os fatores de risco”, explicou.

 A cardiologista Sheila Ferro abriu a palestra falando sobre o quanto o coração da mulher vem sofrendo com a mudança de hábitos que adotou, colocando-se como alvo dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares que são: idade, colesterol, hipertensão, tabagismo e obesidade. Ela destacou que a mulher sempre é um ser diferenciado desde à sua formação, bastando ver que a própria anatomia das artérias feminina é diferente da composição da artéria do homem, o que faz com que haja diferenças também na expressão da doença.

“A mulher adquiriu hábitos masculinos ruins. Hoje, ela fuma e bebe mais em relação às três últimas décadas, apesar de que nos últimos 10 anos o tabagismo diminuiu de uma maneira geral. Em compensação cresceu muito o consumo de alimentos com aditivos, multiprocessados, que aumentam o índice de colesterol, triglicérides, enquanto a obesidade vem se tornando uma epidemia mundial, que leva obrigatoriamente à hipertensão e diabetes. Tudo isso está fazendo com que a mulher sofra mais”, disse a palestrante.

Além disso, a mulher tem uma desvantagem biológica que é a relação hormonal. Quando ela entra na menopausa, os hormônios que a protegiam do sistema cardiovascular caem. Essa é uma perda natural, salientou a cardiologista, assegurando, no entanto, que não é esse fato que indica a reposição hormonal. “É preciso que fique muito clara isso, porque a reposição hormonal por si só, sem indicação correta, ela pode aumentar o risco cardiovascular e não diminuir. Mas é uma desvantagem que temos em relação ao homem”, enfatizou.

Para a médica, prevenir-se contra as doenças cardiovasculares passa por amar-se profundamente, porque se a mulher se ama consegue por si só fazer-se amada pelos filhos, pelo marido, família, amigos e vai saber que quer mais saúde, quer uma vida melhor, com boa alimentação, atividade física regular, medicações da maneira certa, na hora certa, com a qualidade certa, tudo isso operando junto para uma vida melhor.

A enfermeira e referência técnica da Saúde Prisional, Ilani Paulinha da Silva, ressaltou a necessidade de levar informações e conhecimentos sobre a saúde da mulher. “É muito importante que tenhamos encontros dessa natureza, para que possamos debater prevenção e discutir ações de saúde que minimizem os danos. O evento é uma pausa para reflexão de extrema importância. É um carinho da gestão para com as servidoras”, opinou.

Já a  servidora do setor de Recursos Humanos, Alda Cristina Almeida de Souza, disse que aprendeu um pouco mais sobre a mulher e seu coração. “Tinha a expectativa é de aprender um pouco mais sobre o tema e saio da palestra satisfeita, porque passei a conhecer melhor o coração feminino, os fatores de risco e formas de prevenção”, declarou.

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Secretaria de Saúde leva cardiologista para falar sobre saúde da mulher para as servidoras
Com o tema “O coração da mulher na atualidade”, palestra levou informações sobre fatores de risco, prevenção e cuidados que podem ser adotados para se evitar as doenças cardiovasculares
Sexta-Feira, 08 de Março de 2019 às 19:05:00

A cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia da Regional de Sergipe, Sheila Ferro, ministrou palestra na manhã deste Dia Internacional de Mulher, 8 de março, no auditório do Centro Administrativo da Saúde Senador Gilvan Rocha, para as servidoras da casa. Com o tema “O coração da mulher na atualidade”, a palestra levou informações sobre fatores de risco, prevenção e cuidados que podem ser adotados para se evitar as doenças cardiovasculares.

A explanação integrou as comemorações do Dia Internacional da Mulher e foi promovida pelo Projeto Servidor Zen da Secretaria de Estado da saúde (SES), segundo informou Maria da Conceição Lima, Área Técnica da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde.

“A proposta  foi trazer uma temática atual e, como hoje está difícil não falar do coração, não falar da mulher, trouxemos a Sheila Ferro para que ela fale sobre as doenças que estão afetando mais as mulheres e o que elas podem fazer para melhorar a qualidade de vida, prevenindo-se contra os fatores de risco”, explicou.

 A cardiologista Sheila Ferro abriu a palestra falando sobre o quanto o coração da mulher vem sofrendo com a mudança de hábitos que adotou, colocando-se como alvo dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares que são: idade, colesterol, hipertensão, tabagismo e obesidade. Ela destacou que a mulher sempre é um ser diferenciado desde à sua formação, bastando ver que a própria anatomia das artérias feminina é diferente da composição da artéria do homem, o que faz com que haja diferenças também na expressão da doença.

“A mulher adquiriu hábitos masculinos ruins. Hoje, ela fuma e bebe mais em relação às três últimas décadas, apesar de que nos últimos 10 anos o tabagismo diminuiu de uma maneira geral. Em compensação cresceu muito o consumo de alimentos com aditivos, multiprocessados, que aumentam o índice de colesterol, triglicérides, enquanto a obesidade vem se tornando uma epidemia mundial, que leva obrigatoriamente à hipertensão e diabetes. Tudo isso está fazendo com que a mulher sofra mais”, disse a palestrante.

Além disso, a mulher tem uma desvantagem biológica que é a relação hormonal. Quando ela entra na menopausa, os hormônios que a protegiam do sistema cardiovascular caem. Essa é uma perda natural, salientou a cardiologista, assegurando, no entanto, que não é esse fato que indica a reposição hormonal. “É preciso que fique muito clara isso, porque a reposição hormonal por si só, sem indicação correta, ela pode aumentar o risco cardiovascular e não diminuir. Mas é uma desvantagem que temos em relação ao homem”, enfatizou.

Para a médica, prevenir-se contra as doenças cardiovasculares passa por amar-se profundamente, porque se a mulher se ama consegue por si só fazer-se amada pelos filhos, pelo marido, família, amigos e vai saber que quer mais saúde, quer uma vida melhor, com boa alimentação, atividade física regular, medicações da maneira certa, na hora certa, com a qualidade certa, tudo isso operando junto para uma vida melhor.

A enfermeira e referência técnica da Saúde Prisional, Ilani Paulinha da Silva, ressaltou a necessidade de levar informações e conhecimentos sobre a saúde da mulher. “É muito importante que tenhamos encontros dessa natureza, para que possamos debater prevenção e discutir ações de saúde que minimizem os danos. O evento é uma pausa para reflexão de extrema importância. É um carinho da gestão para com as servidoras”, opinou.

Já a  servidora do setor de Recursos Humanos, Alda Cristina Almeida de Souza, disse que aprendeu um pouco mais sobre a mulher e seu coração. “Tinha a expectativa é de aprender um pouco mais sobre o tema e saio da palestra satisfeita, porque passei a conhecer melhor o coração feminino, os fatores de risco e formas de prevenção”, declarou.