O Dia Nacional do Combate ao Fumo é lembrado no dia 29 de agosto, com o intuito de conscientizar a população sobre os perigos que o tabagismo traz à saúde dos usuários. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou na manhã desta terça-feira, 29, no auditório do Ministério da Saúde, um evento com objetivo de informar sobre os riscos do cigarro, devido ao aumento significativo de casos envolvendo cigarros eletrônicos, que são tão prejudiciais quanto os convencionais.
O evento buscou conscientizar o público a respeito da problemática ‘Sabores e aromas em produtos derivados de tabaco: uma estratégia para tornar a população dependente de nicotina’. Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) têm atraído crianças, adolescentes e jovens, devido às inovações tecnológicas, sabores, cheiros, cores e formatos diversificados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 70% dos usuários jovens entre 15 e 25 anos fazem uso de cigarros eletrônicos e afirmam que consomem pelo fato dos produtos terem sabores agradáveis.
A referência técnica do Programa Tabagismo da SES, Ivete Góis, alertou sobre os perigos dos cigarros eletrônicos e convencionais. “Os cigarros convencionais trazem vários malefícios, como doenças cardiovasculares, hipertensão, infarto, derrame, catarata, câncer de pulmão, boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga. Já os cigarros eletrônicos podem causar lesões físicas, queimaduras e até explosões, por conta do manuseio incorreto, como o superaquecimento da bateria. Pode também provocar doenças respiratórias, cardiovasculares, problemas pulmonares e até câncer, devido às 80 substâncias tóxicas que variam de acordo com o produto”, explicou.
Segundo a médica do Programa de Tratamento de Tabagismo do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar Siqueira Campos) e palestrante do evento, Ana Paula, é importante que tanto os profissionais de saúde como a sociedade reconheçam o tabagismo enquanto doença. “A dependência química é uma doença que pode ser porta de entrada para mais de 50 outros tipos de doenças. Há muito preconceito quando se fala de pessoas fumantes, pois a sociedade acha que é fácil parar de fumar, só que não é tão simples, pois há vários fatores que influenciam a dependência química, como algum problema emocional. Por isso, temos que acolher o tabagista para tratá-lo de forma eficaz, e pensar que devemos combater o tabagismo e não o tabagista”, ressaltou.
Atendimento SUS
O usuário pode encontrar o tratamento de tabagismo promovido pelo Ministério da Saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em Aracaju, há duas unidades de atendimento: o Cemar, no Siqueira Campos, e o Hospital Universitário. No Cemar, o paciente não precisa de encaminhamento e pode procurar espontaneamente o serviço de segunda a sexta-feira, com um documento com foto e o cartão do SUS.
“O usuário vai ser acolhido por meio de uma entrevista, na qual vamos coletar dados sobre a dependência física e psicológica. Logo depois, ele vai ser alocado em um dos grupos de abordagem cognitivo-comportamental, por meio dos quais, além de receber estratégias e informações, ele vai receber também o apoio medicamentoso”, explicou a médica do Cemar, Ana Paula.
Além da abordagem direta, a SES, junto ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) e ao Ministério da Saúde, vem realizando várias capacitações para os técnicos e profissionais da Atenção Primária à Saúde nas Secretarias Municipais de Saúde. Ocorre, também, a promoção de eventos e encontros presenciais com coordenadores municipais do Programa Tabagismo, para articulação, planejamento e implementação.
O Dia Nacional do Combate ao Fumo é lembrado no dia 29 de agosto, com o intuito de conscientizar a população sobre os perigos que o tabagismo traz à saúde dos usuários. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou na manhã desta terça-feira, 29, no auditório do Ministério da Saúde, um evento com objetivo de informar sobre os riscos do cigarro, devido ao aumento significativo de casos envolvendo cigarros eletrônicos, que são tão prejudiciais quanto os convencionais.
O evento buscou conscientizar o público a respeito da problemática ‘Sabores e aromas em produtos derivados de tabaco: uma estratégia para tornar a população dependente de nicotina’. Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) têm atraído crianças, adolescentes e jovens, devido às inovações tecnológicas, sabores, cheiros, cores e formatos diversificados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 70% dos usuários jovens entre 15 e 25 anos fazem uso de cigarros eletrônicos e afirmam que consomem pelo fato dos produtos terem sabores agradáveis.
A referência técnica do Programa Tabagismo da SES, Ivete Góis, alertou sobre os perigos dos cigarros eletrônicos e convencionais. “Os cigarros convencionais trazem vários malefícios, como doenças cardiovasculares, hipertensão, infarto, derrame, catarata, câncer de pulmão, boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga. Já os cigarros eletrônicos podem causar lesões físicas, queimaduras e até explosões, por conta do manuseio incorreto, como o superaquecimento da bateria. Pode também provocar doenças respiratórias, cardiovasculares, problemas pulmonares e até câncer, devido às 80 substâncias tóxicas que variam de acordo com o produto”, explicou.
Segundo a médica do Programa de Tratamento de Tabagismo do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar Siqueira Campos) e palestrante do evento, Ana Paula, é importante que tanto os profissionais de saúde como a sociedade reconheçam o tabagismo enquanto doença. “A dependência química é uma doença que pode ser porta de entrada para mais de 50 outros tipos de doenças. Há muito preconceito quando se fala de pessoas fumantes, pois a sociedade acha que é fácil parar de fumar, só que não é tão simples, pois há vários fatores que influenciam a dependência química, como algum problema emocional. Por isso, temos que acolher o tabagista para tratá-lo de forma eficaz, e pensar que devemos combater o tabagismo e não o tabagista”, ressaltou.
Atendimento SUS
O usuário pode encontrar o tratamento de tabagismo promovido pelo Ministério da Saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em Aracaju, há duas unidades de atendimento: o Cemar, no Siqueira Campos, e o Hospital Universitário. No Cemar, o paciente não precisa de encaminhamento e pode procurar espontaneamente o serviço de segunda a sexta-feira, com um documento com foto e o cartão do SUS.
“O usuário vai ser acolhido por meio de uma entrevista, na qual vamos coletar dados sobre a dependência física e psicológica. Logo depois, ele vai ser alocado em um dos grupos de abordagem cognitivo-comportamental, por meio dos quais, além de receber estratégias e informações, ele vai receber também o apoio medicamentoso”, explicou a médica do Cemar, Ana Paula.
Além da abordagem direta, a SES, junto ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) e ao Ministério da Saúde, vem realizando várias capacitações para os técnicos e profissionais da Atenção Primária à Saúde nas Secretarias Municipais de Saúde. Ocorre, também, a promoção de eventos e encontros presenciais com coordenadores municipais do Programa Tabagismo, para articulação, planejamento e implementação.