A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu uma reunião na última terça-feira, 4, para atualizar a situação e avaliar o comportamento das meningites no estado. Participaram do evento coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos municípios, representantes da rede de assistência hospitalar pública e privada, do laboratório do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen).
De acordo com a enfermeira Acácia Perolina Setton, responsável técnica pela área de Meningites da Vigilância Epidemiológica da SES, os participantes conheceram a situação epidemiológica da meningite no Brasil e o diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos. “Também apresentamos a situação das meningites no estado e abrimos um debate acerca dos temas”, informou Acácia, acrescentando que técnicos do Ministério da Saúde ajudaram na explanação.
Durante o encontro também foi discutida a assistência aos casos suspeitos da doença. Lucyano Renovato, técnico do Lacen, apresentou o trabalho realizado pelo órgão e deu informações técnicas sobre a coleta do líquido cefalorraquidiano (LCR), exame feito através da punção lombar para identificar o agente etiológico causador da meningite.
Segundo Josefa Eliana Santos, secretária de Saúde de Pedra Mole, o evento foi de grande valia. “É sempre bom, cada vez mais, conhecermos sobre os procedimentos que devemos adotar em relação às doenças, principalmente a meningite. Mas sugiro que a Vigilância Epidemiológica estadual também passe estas explicações aos médicos e enfermeiros dos municípios, para que eles entendam de forma técnica”, frisou Eliana.
Na manhã desta quarta-feira, 5, acontece uma reunião interna com a participação de coordenadores, gestores, gerentes e equipe técnica para discutir e elaborar o plano estratégico operacional de serviços.
Dados
Conforme Acácia Setton, o quadro da meningite em Sergipe soma este ano 28 casos confirmados, com cinco mortes. Os municípios com maior incidência são Aracaju (8), Lagarto (5), Laranjeiras (4), Feira Nova (2) e Itabaiana (2).
Em 2008, foram 57 casos confirmados e oito óbitos. As cidades que apresentaram maior número de casos foram Itabaiana (5), Umbaúba e Nossa Senhora do Socorro (4 cada um), e Arauá, Boquim, Canhoba, Estância, Japaratuba e Japoatã (1 em cada município).
Meningite
É uma doença de notificação compulsória. O termo decorre de um processo inflamatório das meninges (membrana que envolve o cérebro) que pode estar relacionado a uma variedade de causas, tanto de origem infecciosa (bactérias, vírus, fungos) como não infecciosa.
Os sintomas da doença em maiores de um ano e adultos são febre, dor de cabeça intensa, vômitos, rigidez de nuca, sinais de irritação das meninges, convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo. Em crianças menores de um ano, considerar irritabilidade, choro persistente e abaulamento de fontanela.
A transmissão acontece de pessoa a pessoa por via respiratória, através de gotículas e secreções do nariz e garganta, havendo a necessidade de contato prolongado, convivência no mesmo ambiente (residentes da mesma casa, colega de dormitório, creche, alojamento). A principal forma de prevenção é a detecção e o tratamento precoce dos casos, evitando-se que a doença seja transmitida a outras pessoas.
Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningite. Dentre elas estão disponíveis no calendário básico de vacinação da criança que previne as formas graves de tuberculose e a vacina contra a meningite por Haemophilus influenzae tipo B. Outras formas de prevenção incluem evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e a higiene ambiental.
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu uma reunião na última terça-feira, 4, para atualizar a situação e avaliar o comportamento das meningites no estado. Participaram do evento coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos municípios, representantes da rede de assistência hospitalar pública e privada, do laboratório do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen).
De acordo com a enfermeira Acácia Perolina Setton, responsável técnica pela área de Meningites da Vigilância Epidemiológica da SES, os participantes conheceram a situação epidemiológica da meningite no Brasil e o diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos. “Também apresentamos a situação das meningites no estado e abrimos um debate acerca dos temas”, informou Acácia, acrescentando que técnicos do Ministério da Saúde ajudaram na explanação.
Durante o encontro também foi discutida a assistência aos casos suspeitos da doença. Lucyano Renovato, técnico do Lacen, apresentou o trabalho realizado pelo órgão e deu informações técnicas sobre a coleta do líquido cefalorraquidiano (LCR), exame feito através da punção lombar para identificar o agente etiológico causador da meningite.
Segundo Josefa Eliana Santos, secretária de Saúde de Pedra Mole, o evento foi de grande valia. “É sempre bom, cada vez mais, conhecermos sobre os procedimentos que devemos adotar em relação às doenças, principalmente a meningite. Mas sugiro que a Vigilância Epidemiológica estadual também passe estas explicações aos médicos e enfermeiros dos municípios, para que eles entendam de forma técnica”, frisou Eliana.
Na manhã desta quarta-feira, 5, acontece uma reunião interna com a participação de coordenadores, gestores, gerentes e equipe técnica para discutir e elaborar o plano estratégico operacional de serviços.
Dados
Conforme Acácia Setton, o quadro da meningite em Sergipe soma este ano 28 casos confirmados, com cinco mortes. Os municípios com maior incidência são Aracaju (8), Lagarto (5), Laranjeiras (4), Feira Nova (2) e Itabaiana (2).
Em 2008, foram 57 casos confirmados e oito óbitos. As cidades que apresentaram maior número de casos foram Itabaiana (5), Umbaúba e Nossa Senhora do Socorro (4 cada um), e Arauá, Boquim, Canhoba, Estância, Japaratuba e Japoatã (1 em cada município).
Meningite
É uma doença de notificação compulsória. O termo decorre de um processo inflamatório das meninges (membrana que envolve o cérebro) que pode estar relacionado a uma variedade de causas, tanto de origem infecciosa (bactérias, vírus, fungos) como não infecciosa.
Os sintomas da doença em maiores de um ano e adultos são febre, dor de cabeça intensa, vômitos, rigidez de nuca, sinais de irritação das meninges, convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo. Em crianças menores de um ano, considerar irritabilidade, choro persistente e abaulamento de fontanela.
A transmissão acontece de pessoa a pessoa por via respiratória, através de gotículas e secreções do nariz e garganta, havendo a necessidade de contato prolongado, convivência no mesmo ambiente (residentes da mesma casa, colega de dormitório, creche, alojamento). A principal forma de prevenção é a detecção e o tratamento precoce dos casos, evitando-se que a doença seja transmitida a outras pessoas.
Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningite. Dentre elas estão disponíveis no calendário básico de vacinação da criança que previne as formas graves de tuberculose e a vacina contra a meningite por Haemophilus influenzae tipo B. Outras formas de prevenção incluem evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e a higiene ambiental.
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