Humanização. Esta é a palavra de ordem para a oficina de multiplicação do Teatro do Oprimido que três técnicos da Coordenação de Atenção Psicossocial da Secretaria de Estado da Saúde (SES) vão promover a partir desta segunda-feira, 20, às 15h30 no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP). A capacitação acontece no primeiro momento para os servidores do HCTP e depois para os 69 internos da unidade.
De acordo com Alynne França, uma das multiplicadoras e gestora da Atenção Psicossocial da SES, esta oficina prossegue durante todas as segundas-feiras até abril de 2010 e tem o intuito de desenvolver a técnica teatral com os internos do hospital.
“As pessoas que estão sob custódia vivem com transtorno mental e cometeram algum crime. Eles não são criminosos comuns, então devem receber um tratamento diferenciado. Como os profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) estão sendo multiplicados pelo Teatro do Oprimido, nós tivemos a iniciativa de capacitar os funcionários do HCTP porque trabalham com o mesmo tipo de público e a reforma psiquiátrica tem que chegar a todos”, explicou Alynne.
Para Demétrio Reis, multiplicador do Teatro do Oprimido e gestor da Atenção Psicossocial da SES, a equipe do HCTP é formada por pessoas bastante comprometidas e estão de acordo com a reforma psiquiátrica. “É um momento oportuno para cuidar do cuidador, porque alguns profissionais são mais sensíveis e outros não. Está na hora de sensibilizar todos e esta técnica teatral é muito boa para isso”, disse Demétrio.
Segundo Flávia Silveira, também multiplicadora e gestora da Atenção Psicossocial da SES, o Teatro do Oprimido é uma maneira de transformar todas as apreensões em arte, seja com música, pintura, artesanato ou peças teatrais. Esta técnica foi desenvolvida pelo teatrólogo Augusto Boal que prega que “todo ser humano é teatro, todo ser humano é ator”.
“É uma forma de estarem todos envolvidos, sejam eles trabalhadores ou internos, e uma maneira de proporcionar a leveza da arte, porque o que os internos mais desejam é a liberdade e de certa maneira eles a terão. É uma chance que temos de promover humanização naquele ambiente”, frisou Flávia.
Parceria
O teatro é fruto de um convênio entre o Ministério da Saúde (MS) e o Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro que tem como proposta trazer o que acontece no âmbito do trabalho, principalmente nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e transformar em peça de teatro, como forma de sensibilizar as pessoas. Os estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe firmaram parceria com o Centro de Teatro do Oprimido para multiplicar os servidores estaduais.
Possibilidades de expressão
O “Teatro do Oprimido” é um método estético que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais que objetivam a desmecanização física e intelectual de seus praticantes, e a democratização do teatro. Este Teatro cria condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro e assim amplie suas possibilidades de expressão. Além de estabelecer uma comunicação direta, ativa e propositiva entre espectadores e atores. Compõem a Metodologia do Teatro do Oprimido: o Teatro Jornal, o Teatro Imagem, o Teatro Invisível, o Teatro-Fórum, o Arco-Íris do Desejo (Método Boal de Teatro e Terapia), o Teatro Legislativo e a Estética do Oprimido.
Humanização. Esta é a palavra de ordem para a oficina de multiplicação do Teatro do Oprimido que três técnicos da Coordenação de Atenção Psicossocial da Secretaria de Estado da Saúde (SES) vão promover a partir desta segunda-feira, 20, às 15h30 no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP). A capacitação acontece no primeiro momento para os servidores do HCTP e depois para os 69 internos da unidade.
De acordo com Alynne França, uma das multiplicadoras e gestora da Atenção Psicossocial da SES, esta oficina prossegue durante todas as segundas-feiras até abril de 2010 e tem o intuito de desenvolver a técnica teatral com os internos do hospital.
“As pessoas que estão sob custódia vivem com transtorno mental e cometeram algum crime. Eles não são criminosos comuns, então devem receber um tratamento diferenciado. Como os profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) estão sendo multiplicados pelo Teatro do Oprimido, nós tivemos a iniciativa de capacitar os funcionários do HCTP porque trabalham com o mesmo tipo de público e a reforma psiquiátrica tem que chegar a todos”, explicou Alynne.
Para Demétrio Reis, multiplicador do Teatro do Oprimido e gestor da Atenção Psicossocial da SES, a equipe do HCTP é formada por pessoas bastante comprometidas e estão de acordo com a reforma psiquiátrica. “É um momento oportuno para cuidar do cuidador, porque alguns profissionais são mais sensíveis e outros não. Está na hora de sensibilizar todos e esta técnica teatral é muito boa para isso”, disse Demétrio.
Segundo Flávia Silveira, também multiplicadora e gestora da Atenção Psicossocial da SES, o Teatro do Oprimido é uma maneira de transformar todas as apreensões em arte, seja com música, pintura, artesanato ou peças teatrais. Esta técnica foi desenvolvida pelo teatrólogo Augusto Boal que prega que “todo ser humano é teatro, todo ser humano é ator”.
“É uma forma de estarem todos envolvidos, sejam eles trabalhadores ou internos, e uma maneira de proporcionar a leveza da arte, porque o que os internos mais desejam é a liberdade e de certa maneira eles a terão. É uma chance que temos de promover humanização naquele ambiente”, frisou Flávia.
Parceria
O teatro é fruto de um convênio entre o Ministério da Saúde (MS) e o Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro que tem como proposta trazer o que acontece no âmbito do trabalho, principalmente nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e transformar em peça de teatro, como forma de sensibilizar as pessoas. Os estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe firmaram parceria com o Centro de Teatro do Oprimido para multiplicar os servidores estaduais.
Possibilidades de expressão
O “Teatro do Oprimido” é um método estético que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais que objetivam a desmecanização física e intelectual de seus praticantes, e a democratização do teatro. Este Teatro cria condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro e assim amplie suas possibilidades de expressão. Além de estabelecer uma comunicação direta, ativa e propositiva entre espectadores e atores. Compõem a Metodologia do Teatro do Oprimido: o Teatro Jornal, o Teatro Imagem, o Teatro Invisível, o Teatro-Fórum, o Arco-Íris do Desejo (Método Boal de Teatro e Terapia), o Teatro Legislativo e a Estética do Oprimido.