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Sexta-Feira, 04 de Outubro de 2013 às 15:19:00
Saúde realiza busca ativa de gestantes de alto risco que faltam às consultas
Entre os 27.277 exames e consultas já realizadas no Caism em 2013, 2.310 foram consultas obstétricas de PNAR

O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), é uma das principais unidades de Atenção Especializada do Sistema Único de Saúde (SUS) de Sergipe. No Caism, são realizados diversos tipos de exames e procedimentos, entre eles, o Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) de gestantes que residem no interior sergipano. O PNAR é realizado para que as gestantes tenham um parto sem intercorrências.

Entre os 27.277 exames e consultas já realizadas no Caism em 2013, 2.310 foram consultas obstétricas de PNAR. Apesar do número significativo de consultas, o número de faltas ao procedimento é alto. Foram 414 gestantes que não compareceram à consulta do pré-natal este ano. 

“Essa é uma preocupação. Traçamos um perfil das mulheres faltosas para saber o motivo das ausências. Possuímos uma planilha onde constam os dados como o município de origem, a idade gestacional, telefone, data e o médico que iria atendê-la. Quando detectamos a falta da paciente, entramos em contato diretamente com ela e remarcamos a consulta. Caso não seja possível localizá-la, acionamos o município para que também contribua nesse sentido”, esclarece Alyne Almeida, coordenadora do Caism.

Segundo Gracy Kelly Costa de Andrade, enfermeira do Caism responsável pelo PNAR, ao ligar diretamente para a gestante para remarcar a consulta, os profissionais procuram saber o motivo da falta.

“Os principais motivos alegados por elas são: problemas de transporte ofertado pelo município de origem, mal estar da gestante e ocorrência do parto prematuro. Os outros motivos mais recorrentes são abortamento, esquecimento do dia da consulta, problemas familiares, internamento da gestante. Ao localizá-las para a remarcação, conscientizamos sobre o quanto é importante fazer pré-natal para ter uma gestação tranquila e um parto sem complicações”, relatou Gracy Kelly.

As gestantes de alto risco possuem características a exemplo da idade das mulheres e alguns tipos de doenças.  “São consideradas gestantes de alto risco aquelas mulheres que têm menos de 15 anos de idade e mais de 35, hipertensas, com gestação múltipla, com aumento ou diminuição do líquido amniótico, com doenças adquiridas como Sífilis, HIV, Rubéola, Toxoplasmose, entre outras. Para que elas tenham acesso à consulta de pré-natal, basta que os profissionais da Atenção Básica dos municípios (que devem realizar o primeiro atendimento e acompanhamento) entrem em contato com o Caism para agendar a consulta”, comenta Alyne Almeida.

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Entre os 27.277 exames e consultas já realizadas no Caism em 2013, 2.310 foram consultas obstétricas de PNAR
Sexta-Feira, 04 de Outubro de 2013 às 15:19:00

O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), é uma das principais unidades de Atenção Especializada do Sistema Único de Saúde (SUS) de Sergipe. No Caism, são realizados diversos tipos de exames e procedimentos, entre eles, o Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) de gestantes que residem no interior sergipano. O PNAR é realizado para que as gestantes tenham um parto sem intercorrências.

Entre os 27.277 exames e consultas já realizadas no Caism em 2013, 2.310 foram consultas obstétricas de PNAR. Apesar do número significativo de consultas, o número de faltas ao procedimento é alto. Foram 414 gestantes que não compareceram à consulta do pré-natal este ano. 

“Essa é uma preocupação. Traçamos um perfil das mulheres faltosas para saber o motivo das ausências. Possuímos uma planilha onde constam os dados como o município de origem, a idade gestacional, telefone, data e o médico que iria atendê-la. Quando detectamos a falta da paciente, entramos em contato diretamente com ela e remarcamos a consulta. Caso não seja possível localizá-la, acionamos o município para que também contribua nesse sentido”, esclarece Alyne Almeida, coordenadora do Caism.

Segundo Gracy Kelly Costa de Andrade, enfermeira do Caism responsável pelo PNAR, ao ligar diretamente para a gestante para remarcar a consulta, os profissionais procuram saber o motivo da falta.

“Os principais motivos alegados por elas são: problemas de transporte ofertado pelo município de origem, mal estar da gestante e ocorrência do parto prematuro. Os outros motivos mais recorrentes são abortamento, esquecimento do dia da consulta, problemas familiares, internamento da gestante. Ao localizá-las para a remarcação, conscientizamos sobre o quanto é importante fazer pré-natal para ter uma gestação tranquila e um parto sem complicações”, relatou Gracy Kelly.

As gestantes de alto risco possuem características a exemplo da idade das mulheres e alguns tipos de doenças.  “São consideradas gestantes de alto risco aquelas mulheres que têm menos de 15 anos de idade e mais de 35, hipertensas, com gestação múltipla, com aumento ou diminuição do líquido amniótico, com doenças adquiridas como Sífilis, HIV, Rubéola, Toxoplasmose, entre outras. Para que elas tenham acesso à consulta de pré-natal, basta que os profissionais da Atenção Básica dos municípios (que devem realizar o primeiro atendimento e acompanhamento) entrem em contato com o Caism para agendar a consulta”, comenta Alyne Almeida.