Apesar das campanhas de incentivo, que alertam para a importância do uso e a distribuição gratuita do preservativo, a população do interior ainda apresenta resistência em tornar a camisinha parte de sua rotina.

Com o objetivo de reverter a má distribuição dos preservativos no interior sergipano, a gerência de DST/Aids, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoverá, nesse sábado, 7, às 8 horas da manhã, no auditório da Escola Técnica José Figueiredo Barreto, em Aracaju, uma capacitação para os membros da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (ABRACO/SE).

“Colocar a camisinha nas unidades de saúde e esperar que as pessoas busquem por elas não funciona no interior. É preciso trabalhar, através de campanhas, para reforçar sua importância e incentivar o uso por parte dos casais e a melhor forma de atingir a população é através do rádio”, explicou o gerente de DST/Aids da SES, Almir Santana.

Além dessa ação, serão veiculadas campanhas nas emissoras de rádio e produzidos materiais educativos. “O maior desafio é fazer com que as mulheres casadas usem a camisinha feminina ou negocie com o parceiro a utilização da masculina”, destacou Santana.

Camisinha feminina

Tão eficaz quanto a camisinha masculina, a camisinha feminina atua como método contraceptivo, na prevenção de DST/Aids e possui algumas vantagens interessantes para as mulheres, que passam a ter controle na relação sexual.

A camisinha feminina pode ser colocada com antecedência, permitindo o planejamento da relação; não provoca interrupção do ato e protege a mulher que tiver relações no período menstrual, uma vez que o sangue favorece ainda mais a proliferação de micro-organismos causadores de doenças. Além disso, a camisinha feminina é mais lubrificada que a masculina e não se desloca no ato sexual. “A Camisinha é um método de dupla proteção, uma vez que previne contra as DST/Aids e a gravidez indesejada”, alertou o gerente.