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Segunda-Feira, 22 de Maio de 2017 às 13:28:00
Protocolo de risco da Pediatria do Huse prioriza atendimento de urgência e emergência
O hospital segue uma determinação do SOS Emergência e o protocolo de classificação de risco adotado é o de Manchester, para melhorar a dinâmica de atendimento do paciente infantil

O setor de pediatria do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) adota como modelo assistencial o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), que prioriza o atendimento ao paciente infantil de acordo com a gravidade. O hospital segue uma determinação do SOS Emergência e o protocolo de classificação de risco adotado é o de Manchester, para melhorar a dinâmica de atendimento do paciente infantil.

O atendimento é realizado para que o paciente mais grave não espere muito tempo para ser acolhido. Esse protocolo é baseado numa escala de cores, de modo que o usuário é atendido primeiramente pelo enfermeiro, depois, com base no protocolo científico e nos sinais e sintomas que a criança está apresentando, a prioridade do atendimento será determinada.

Os pacientes são classificados nos níveis Vermelho (emergência e que necessita de atendimento imediato), Laranja (muito urgente e que necessita de atendimento rápido), Amarelo (urgente e têm prioridade no atendimento), Verde (pouco urgente, exige atendimento médico, mas pode ser assistido em ambulatório na rede básica de saúde), e Azul (não urgente e é o caso de menor complexidade, podendo ser acompanhado em unidade básica de saúde).

De acordo com a coordenadora da pediatria do Huse, Cristiane Barreto, a classificação de risco seguindo o protocolo de Manchester deve ser seguida para que o paciente tenha qualidade e agilidade no seu atendimento, já que o público alvo do hospital é urgência e emergência. “Vale lembrar que o atendimento no Hospital é de alta complexidade, ou seja, o número de atendimentos a pacientes graves e classificados como Vermelho, Laranja e Amarelo é grande”, explicou.

O protocolo de Manchester é utilizado no mundo e validado em vários países. O Ministério da Saúde adotou e está implantando nos hospitais que aderiram ao programa SOS Emergência.

Somente no primeiro quadrimestre deste ano (janeiro a abril), foram atendidos no setor de Pediatria do Huse 8.060 pacientes. Desse total, 1.096 ficaram internados para novos exames e continuidade do tratamento.

A pequena J.S, 3, chegou a unidade pediátrica com fortes dores abdominais e foi recebida pela Área Azul. Segundo a mãe da criança, a estudante Renata Souza, 23, o atendimento foi rápido. “Não imaginei que seria tão bem recebida com minha filha. O atendimento está maravilhoso e ela já está bem melhor e se alimentando. Estou aguardando o resultado do exame para saber se ela vai receber alta ou vai ficar internada”, explicou.

Já o pequeno D.N, 10, está internado na Área Verde, tratando uma pneumonia. Para a mãe do garoto, a fase pior já passou e agora o garoto se recupera bem. “Cheguei aqui com meu filho ruim. Graças a Deus e aos profissionais daqui da pediatria, ele já está bem melhor. Eu não tenho como agradecer tantas maravilhas que recebi aqui na unidade”, enfatizou.

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Protocolo de risco da Pediatria do Huse prioriza atendimento de urgência e emergência
O hospital segue uma determinação do SOS Emergência e o protocolo de classificação de risco adotado é o de Manchester, para melhorar a dinâmica de atendimento do paciente infantil
Segunda-Feira, 22 de Maio de 2017 às 13:28:00

O setor de pediatria do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) adota como modelo assistencial o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), que prioriza o atendimento ao paciente infantil de acordo com a gravidade. O hospital segue uma determinação do SOS Emergência e o protocolo de classificação de risco adotado é o de Manchester, para melhorar a dinâmica de atendimento do paciente infantil.

O atendimento é realizado para que o paciente mais grave não espere muito tempo para ser acolhido. Esse protocolo é baseado numa escala de cores, de modo que o usuário é atendido primeiramente pelo enfermeiro, depois, com base no protocolo científico e nos sinais e sintomas que a criança está apresentando, a prioridade do atendimento será determinada.

Os pacientes são classificados nos níveis Vermelho (emergência e que necessita de atendimento imediato), Laranja (muito urgente e que necessita de atendimento rápido), Amarelo (urgente e têm prioridade no atendimento), Verde (pouco urgente, exige atendimento médico, mas pode ser assistido em ambulatório na rede básica de saúde), e Azul (não urgente e é o caso de menor complexidade, podendo ser acompanhado em unidade básica de saúde).

De acordo com a coordenadora da pediatria do Huse, Cristiane Barreto, a classificação de risco seguindo o protocolo de Manchester deve ser seguida para que o paciente tenha qualidade e agilidade no seu atendimento, já que o público alvo do hospital é urgência e emergência. “Vale lembrar que o atendimento no Hospital é de alta complexidade, ou seja, o número de atendimentos a pacientes graves e classificados como Vermelho, Laranja e Amarelo é grande”, explicou.

O protocolo de Manchester é utilizado no mundo e validado em vários países. O Ministério da Saúde adotou e está implantando nos hospitais que aderiram ao programa SOS Emergência.

Somente no primeiro quadrimestre deste ano (janeiro a abril), foram atendidos no setor de Pediatria do Huse 8.060 pacientes. Desse total, 1.096 ficaram internados para novos exames e continuidade do tratamento.

A pequena J.S, 3, chegou a unidade pediátrica com fortes dores abdominais e foi recebida pela Área Azul. Segundo a mãe da criança, a estudante Renata Souza, 23, o atendimento foi rápido. “Não imaginei que seria tão bem recebida com minha filha. O atendimento está maravilhoso e ela já está bem melhor e se alimentando. Estou aguardando o resultado do exame para saber se ela vai receber alta ou vai ficar internada”, explicou.

Já o pequeno D.N, 10, está internado na Área Verde, tratando uma pneumonia. Para a mãe do garoto, a fase pior já passou e agora o garoto se recupera bem. “Cheguei aqui com meu filho ruim. Graças a Deus e aos profissionais daqui da pediatria, ele já está bem melhor. Eu não tenho como agradecer tantas maravilhas que recebi aqui na unidade”, enfatizou.