O manejo clínico da criança e da gestante soropositiva, bem como a importância da realização dos exames de diagnóstico do HIV e sífilis em grávidas, foram alguns dos temas abordados durante a capacitação do Projeto Nascer, voltada para os profissionais de saúde da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, nesta quinta-feira, 8.
Instituído pelo Ministério da Saúde desde 2003 nas maternidades da capital e de algumas cidades do interior, o Nascer tem como principal objetivo a diminuição dos casos de recém-nascidos que adquirem a Aids ou sífilis via transmissão vertical (de mãe para filho), além da redução da morbimortalidade associada à sífilis congênita (na criança) e melhoria na qualidade da assistência ao parto.
“Apesar de termos notado que as gestantes estão mais conscientes da importância de realizarem o teste rápido para detecção do HIV, temos que estar vigilantes em fazer também o VDRL, exame que detecta a sífilis. Isso significa evitar a transmissão vertical, o que pode refletir inclusive na mortalidade infantil”, observa Juan Rivas, obstetra e superintendente da maternidade.
De acordo com a enfermeira responsável pela oficina do Projeto Nascer, Zaira Moura, 70% da transmissão do vírus HIV acontece durante o trabalho de parto. Por isso, é importante a realização do teste rápido e a introdução da terapia antiretroviral, através do medicamento AZT.
Outras medidas devem ser levadas em consideração para impedir a transmissão da mãe para o filho, como evitar o aleitamento materno e garantir o uso da terapia retroviral no bebê até 42 dias de vida. “Por isso, é importante cada profissional aplicar as medidas no tempo certo e não esquecer de fazer os exames adequados”, ressalta Zaira Moura.
Teste rápido
Desde novembro de 2009, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes segue as recomendações do Ministério da Saúde quanto ao diagnóstico dos testes rápidos, que passou a ser sequencial, isto é, com um único teste rápido o diagnóstico pode ser definido, caso seja não reagente (negativo). No caso de resultado positivo do primeiro teste, é realizado imediatamente um segundo teste, que, quando concordante, o diagnóstico fica definido como reagente para HIV.
“Além de seguirmos essa norma técnica do ministério, a maternidade passou a fornecer os resultados com maior agilidade. O resultado levava 15 dias para ser confirmado pelo serviço de especialidade, pois era enviado para o laboratório de referência. Com a nota do Ministério da Saúde, passamos a fechar o diagnóstico em apenas 30 minutos”, salienta Zaira Moura.
A próxima capacitação do Projeto Nascer está prevista para acontecer ainda neste semestre, voltada para os funcionários da Nossa Senhora de Lourdes, em parceria com o Programa DST/Aids do município de Aracaju.
O manejo clínico da criança e da gestante soropositiva, bem como a importância da realização dos exames de diagnóstico do HIV e sífilis em grávidas, foram alguns dos temas abordados durante a capacitação do Projeto Nascer, voltada para os profissionais de saúde da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, nesta quinta-feira, 8.
Instituído pelo Ministério da Saúde desde 2003 nas maternidades da capital e de algumas cidades do interior, o Nascer tem como principal objetivo a diminuição dos casos de recém-nascidos que adquirem a Aids ou sífilis via transmissão vertical (de mãe para filho), além da redução da morbimortalidade associada à sífilis congênita (na criança) e melhoria na qualidade da assistência ao parto.
“Apesar de termos notado que as gestantes estão mais conscientes da importância de realizarem o teste rápido para detecção do HIV, temos que estar vigilantes em fazer também o VDRL, exame que detecta a sífilis. Isso significa evitar a transmissão vertical, o que pode refletir inclusive na mortalidade infantil”, observa Juan Rivas, obstetra e superintendente da maternidade.
De acordo com a enfermeira responsável pela oficina do Projeto Nascer, Zaira Moura, 70% da transmissão do vírus HIV acontece durante o trabalho de parto. Por isso, é importante a realização do teste rápido e a introdução da terapia antiretroviral, através do medicamento AZT.
Outras medidas devem ser levadas em consideração para impedir a transmissão da mãe para o filho, como evitar o aleitamento materno e garantir o uso da terapia retroviral no bebê até 42 dias de vida. “Por isso, é importante cada profissional aplicar as medidas no tempo certo e não esquecer de fazer os exames adequados”, ressalta Zaira Moura.
Teste rápido
Desde novembro de 2009, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes segue as recomendações do Ministério da Saúde quanto ao diagnóstico dos testes rápidos, que passou a ser sequencial, isto é, com um único teste rápido o diagnóstico pode ser definido, caso seja não reagente (negativo). No caso de resultado positivo do primeiro teste, é realizado imediatamente um segundo teste, que, quando concordante, o diagnóstico fica definido como reagente para HIV.
“Além de seguirmos essa norma técnica do ministério, a maternidade passou a fornecer os resultados com maior agilidade. O resultado levava 15 dias para ser confirmado pelo serviço de especialidade, pois era enviado para o laboratório de referência. Com a nota do Ministério da Saúde, passamos a fechar o diagnóstico em apenas 30 minutos”, salienta Zaira Moura.
A próxima capacitação do Projeto Nascer está prevista para acontecer ainda neste semestre, voltada para os funcionários da Nossa Senhora de Lourdes, em parceria com o Programa DST/Aids do município de Aracaju.