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Quinta-Feira, 03 de Janeiro de 2019 às 20:28:00
MNSL contabiliza 253 atendimentos a vítimas de violência sexual em 2018
De janeiro a dezembro de 2018 foram contabilizados na MNSL 253 atendimentos a vítimas de violência sexual para 291 em 2017, o que indica uma pequena queda no registro de atendimentos

Uma das funções da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), é assegurar o atendimento e orientação as vítimas de violência sexual. O serviço funciona por 24h e atende pessoas de ambos os sexos. De janeiro a dezembro de 2018, foram contabilizados na MNSL 253 atendimentos a vítimas de violência sexual.  Em 2017, foram 291, o que indica uma pequena queda no registro de atendimentos.

Mas, de acordo com coordenadora do Pronto Socorro da maternidade, Lourivânia Melo Prado, por outro lado, é expressivo o número referente a menores violentados, que fica em 191 vítimas dentro do universo total dos 253 atendimentos realizados no ano passado. A enfermeira conta que a maior incidência dos casos de abuso sexual, de janeiro a dezembro de 2018, ocorreu entre jovens menores de 18 anos, em sua maioria do sexo feminino. Já contra maiores, foram registradas 62 ocorrências. As Estatísticas da MNSL apontam o abuso e o estupro como os tipos de violências mais comuns. O abuso sexual praticado contra crianças pode ocorrer na família, através do pai, padrasto, irmão ou outro parente qualquer.

“O correto é a vítima procurar a MNSL imediatamente, porque a profilaxia contra gravidez indesejada e contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) pode ser prescrita em tempo hábil”, disse. Lourivânia enfatizou que no caso da administração do antirretroviral, coquetel contra o vírus HIV, causador da Aids, pode ser feita em até 72 horas.

Sobre a violência contra menores, a profissional alerta que a faixa etária mais molestada é de 2 a 10 anos de idade, sendo que, na maior parte dos casos, a agressão é praticada por familiares. A enfermeira atenta que a MNSL funciona durante 24 horas para atendimento às vítimas de violência, com uma equipe assistencial composta de médicos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, técnicos de enfermagem preparados para realizar atendimento com qualidade.


Acolhimento

No acolhimento, o atendimento acontece independente da vítima fazer ou não o Boletim de Ocorrência (BO), ou passar pelo IML para que seja efetuada a perícia. “Além de atendermos, damos a orientação para que a vítima faça o boletim de ocorrência e a perícia médica no IML. A depender do caso, o correto é procurar imediatamente a referência do serviço de violência na MNSL para seguimento do protocolo assistencial e apoio psicológico”, esclareceu a responsável pelo Pronto Socorro.

“Na MNSL, as vítimas são orientadas a procurar de imediato a polícia, prestando queixa e se submetendo aos exames que comprovam a agressão. Na unidade, é realizado o atendimento que conta com os procedimentos padronizados pelo protocolo do Ministério da Saúde’’, explicou Lourivânia.


Orientações

É importante que as vítimas retornem às consultas com rigor e submetam-se aos exames necessários até no máximo 72h após ter sofrido a agressão para utilizar os medicamentos prescritos pelo médico de serviço.

Assim que o paciente recebe alta, ele passa a ser acompanhado por um profissional, no caso, um psicólogo. Lourivania aconselha ainda as pessoas a não se envolverem com estranhos  evitando andar em locais que sugerem falta de segurança.

 

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MNSL contabiliza 253 atendimentos a vítimas de violência sexual em 2018
De janeiro a dezembro de 2018 foram contabilizados na MNSL 253 atendimentos a vítimas de violência sexual para 291 em 2017, o que indica uma pequena queda no registro de atendimentos
Quinta-Feira, 03 de Janeiro de 2019 às 20:28:00

Uma das funções da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), é assegurar o atendimento e orientação as vítimas de violência sexual. O serviço funciona por 24h e atende pessoas de ambos os sexos. De janeiro a dezembro de 2018, foram contabilizados na MNSL 253 atendimentos a vítimas de violência sexual.  Em 2017, foram 291, o que indica uma pequena queda no registro de atendimentos.

Mas, de acordo com coordenadora do Pronto Socorro da maternidade, Lourivânia Melo Prado, por outro lado, é expressivo o número referente a menores violentados, que fica em 191 vítimas dentro do universo total dos 253 atendimentos realizados no ano passado. A enfermeira conta que a maior incidência dos casos de abuso sexual, de janeiro a dezembro de 2018, ocorreu entre jovens menores de 18 anos, em sua maioria do sexo feminino. Já contra maiores, foram registradas 62 ocorrências. As Estatísticas da MNSL apontam o abuso e o estupro como os tipos de violências mais comuns. O abuso sexual praticado contra crianças pode ocorrer na família, através do pai, padrasto, irmão ou outro parente qualquer.

“O correto é a vítima procurar a MNSL imediatamente, porque a profilaxia contra gravidez indesejada e contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) pode ser prescrita em tempo hábil”, disse. Lourivânia enfatizou que no caso da administração do antirretroviral, coquetel contra o vírus HIV, causador da Aids, pode ser feita em até 72 horas.

Sobre a violência contra menores, a profissional alerta que a faixa etária mais molestada é de 2 a 10 anos de idade, sendo que, na maior parte dos casos, a agressão é praticada por familiares. A enfermeira atenta que a MNSL funciona durante 24 horas para atendimento às vítimas de violência, com uma equipe assistencial composta de médicos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, técnicos de enfermagem preparados para realizar atendimento com qualidade.


Acolhimento

No acolhimento, o atendimento acontece independente da vítima fazer ou não o Boletim de Ocorrência (BO), ou passar pelo IML para que seja efetuada a perícia. “Além de atendermos, damos a orientação para que a vítima faça o boletim de ocorrência e a perícia médica no IML. A depender do caso, o correto é procurar imediatamente a referência do serviço de violência na MNSL para seguimento do protocolo assistencial e apoio psicológico”, esclareceu a responsável pelo Pronto Socorro.

“Na MNSL, as vítimas são orientadas a procurar de imediato a polícia, prestando queixa e se submetendo aos exames que comprovam a agressão. Na unidade, é realizado o atendimento que conta com os procedimentos padronizados pelo protocolo do Ministério da Saúde’’, explicou Lourivânia.


Orientações

É importante que as vítimas retornem às consultas com rigor e submetam-se aos exames necessários até no máximo 72h após ter sofrido a agressão para utilizar os medicamentos prescritos pelo médico de serviço.

Assim que o paciente recebe alta, ele passa a ser acompanhado por um profissional, no caso, um psicólogo. Lourivania aconselha ainda as pessoas a não se envolverem com estranhos  evitando andar em locais que sugerem falta de segurança.