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Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2016 às 12:27:00
Medicamento palivizumabe será ofertado no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
O palivizumabe é um anticorpo monoclonal específico contra o vírus sincicial respiratório (VSR)

Profissionais da saúde que atuam no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) participaram de uma capacitação com o foco na preparação para atuar na administração do medicamento palivizumabe. Ofertado desde 2014 na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), a partir de 2017 a medicação será ofertada no Crie, na sala de vacina do Centro de Oncologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).

O palivizumabe é um anticorpo monoclonal específico contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Não se trata de uma vacina porque não estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos. Ele é um anticorpo pronto que neutraliza o VSR circulante, inibindo a proliferação. Atualmente, é a única forma disponível para a prevenção de quadros graves de infecções respiratórias em lactentes como: pneumonias e, principalmente, a bronquiolite.

Essa medicação é indicada para a prevenção principalmente em crianças com menos de 2 anos de idade. Ela é fornecida a bebês nascidos com menos de 29 semanas de idade gestacional que, seguindo orientações médicas, devem fazer uso durante o primeiro ano de vida. Recebem, também, aqueles nascidos entre 29 e 32 semanas de gestação até o sexto mês de vida e portadores de doenças cardíacas e pulmonares nos dois primeiros anos de vida.

Segundo a médica do Crie, Ângela Marinho Barreto, o palivizumabe foi introduzido no Brasil no serviço público para as crianças muito prematuras, com problemas respiratórios graves como a broncodisplasia, e cardiopatias, para evitar infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório, que causa infecções graves que podem levar a óbito.

A médica explica, ainda, que o palivizumabe é um fármaco muito caro e que precisa ter sua utilização de forma criteriosa e programada, de acordo com a sazonalidade da circulação do vírus em cada região. “Na região Nordeste, por exemplo, a sazonalidade do vírus corresponde ao período de março a julho”, ressalta.

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Medicamento palivizumabe será ofertado no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
O palivizumabe é um anticorpo monoclonal específico contra o vírus sincicial respiratório (VSR)
Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2016 às 12:27:00

Profissionais da saúde que atuam no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) participaram de uma capacitação com o foco na preparação para atuar na administração do medicamento palivizumabe. Ofertado desde 2014 na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), a partir de 2017 a medicação será ofertada no Crie, na sala de vacina do Centro de Oncologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).

O palivizumabe é um anticorpo monoclonal específico contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Não se trata de uma vacina porque não estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos. Ele é um anticorpo pronto que neutraliza o VSR circulante, inibindo a proliferação. Atualmente, é a única forma disponível para a prevenção de quadros graves de infecções respiratórias em lactentes como: pneumonias e, principalmente, a bronquiolite.

Essa medicação é indicada para a prevenção principalmente em crianças com menos de 2 anos de idade. Ela é fornecida a bebês nascidos com menos de 29 semanas de idade gestacional que, seguindo orientações médicas, devem fazer uso durante o primeiro ano de vida. Recebem, também, aqueles nascidos entre 29 e 32 semanas de gestação até o sexto mês de vida e portadores de doenças cardíacas e pulmonares nos dois primeiros anos de vida.

Segundo a médica do Crie, Ângela Marinho Barreto, o palivizumabe foi introduzido no Brasil no serviço público para as crianças muito prematuras, com problemas respiratórios graves como a broncodisplasia, e cardiopatias, para evitar infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório, que causa infecções graves que podem levar a óbito.

A médica explica, ainda, que o palivizumabe é um fármaco muito caro e que precisa ter sua utilização de forma criteriosa e programada, de acordo com a sazonalidade da circulação do vírus em cada região. “Na região Nordeste, por exemplo, a sazonalidade do vírus corresponde ao período de março a julho”, ressalta.