"Será que o atendimento que estou prestando às pacientes é o que gostaria que fosse dado para mim?" O questionamento da enfermeira chefe do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e Educação Permanente (NEP) da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Dayse Viana, norteou as reflexões do curso de Boas Práticas de Atenção ao Parto e ao Nascimento.
O curso, ministrado por três técnicos do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte, que é uma entidade filantrópica, teve início na última terça-feira, 7, e segue até quinta-feira, 10, na sede da MNSL. A capacitação é voltada para profissionais médicos obstetras, pediatras e neonatologistas, enfermeiros obstetras e técnicos de enfermagem da maternidade.
De acordo com a superintendente da MNSL, Carline Rabelo, a ação faz parte da qualificação do Pacto pela Redução da Mortalidade Materno Infantil, programa do Governo Federal. "O curso tem como meta a qualificação e a humanização da assistência das mães e bebês para que diminuamos a mortalidade infantil ainda existente no Estado", disse .
A superintendente da MNSL ainda disse que os três dias de curso é somente o começo de uma série de ações que serão desenvolvidas na unidade neonatal gerida pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). "Esse curso é somente a primeira etapa que vai formar multiplicadores para passar as diretrizes de humanização do curso para os outros profissionais da unidade", explicou .
Política de Humanização
Já a enfermeira chefe do NAT e NEP da MNSL, Dayse Viana, explicou que as diretrizes que estão sendo abordadas pelos técnicos do Hospital Sofia Feldmam fazem parte da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), que vem sendo implantada desde o início da atual gestão do Governo do Estado a partir da Reforma Sanitária e Gerencial do SUS Sergipe, em 2007. "A iniciativa, além de abordar as Boas Práticas de Atenção ao Parto e ao Nascimento, vai trazer as diretrizes da Política Nacional de Humanização, a PNH, para a unidade", afirmou .
Dayse também explicou que quando seguidos os dispositivos da PNH, a tendência é a redução do número de cesarianas e da mortalidade materna infantil. "Um dos principais pontos da humanização que está sendo falado neste primeiro dia de curso é a importância da presença do acompanhante. Quando a gente executa nossos procedimentos de forma mais humanizada, nós propiciamos a diminuição do índice de cesarianas e sensibilizamos os colegas de trabalho para que eles façam uma auto-avaliação do cuidado às usuárias", disse.
Já a apoiadora técnica do Ministério da Saúde (MS) para o Pacto pela Redução da Mortalidade Materna Infantil, Aline Costa, falou sobre as quatro diretrizes da PNH que são priorizadas pelo Pacto. "As diretrizes prioritárias trabalhadas na qualificação da maternidade são o acolhimento da paciente com a classificação de risco para atendimento, gestão e atenção inseparáveis e compartilhadas entre os atores do SUS, vinculação da gestante ao serviço de saúde antes e depois do parto desde a Atenção Básica que, depois, deve acolher o bebê, e o direito à acompanhante no período em que for dar a luz", disse a apoiadora técnica do Ministério da Saúde.
Metodologia
A programação do curso será de três dias, com o treinamento teórico e prático dos profissionais da MNSL. "Nós vamos para dentro da sala de parto e pré-parto junto com a equipe para apoiá-los na assistência e incentivar a Boa Prática de Atenção ao Parto e ao Nascimento. No final da programação, os participantes farão um plano de trabalho para implantar as práticas abordadas durante a capacitação", disse Vera Cristina Bonazzi, enfermeira obstétrica e responsável técnica de enfermagem do Hospital Sofia Feldman.
O Hospital Sofia Feldman é uma unidade filantrópica da Região Norte da capital mineira que atende mulheres carentes pelo SUS e vem a alguns anos desenvolvendo políticas de humanização para atenção materna infantil. "Desde a sua fundação, o Sofia Feldman já trabalha dentro dessas diretrizes e o Ministério da Saúde se tornou um parceiro por ver nossos indicadores positivos, e isso nos fez referência para trabalhar no Brasil e no exterior", contou.
Impressão
Vera Cristina Bonazzi também elogiou a estrutura e a equipe da MNSL e fez boas previsões para os serviços prestados pela unidade. "Se você conhecer nossa infraestrutura vai ver que a maternidade de Sergipe é muito melhor e nós fazemos entre 800 e 1000 partos com 25 por cento de cesariana. Aqui, a equipe está engajada para implantar a melhoria da qualidade da assistência e tem tudo para dar certo", disse.
"Será que o atendimento que estou prestando às pacientes é o que gostaria que fosse dado para mim?" O questionamento da enfermeira chefe do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e Educação Permanente (NEP) da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Dayse Viana, norteou as reflexões do curso de Boas Práticas de Atenção ao Parto e ao Nascimento.
O curso, ministrado por três técnicos do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte, que é uma entidade filantrópica, teve início na última terça-feira, 7, e segue até quinta-feira, 10, na sede da MNSL. A capacitação é voltada para profissionais médicos obstetras, pediatras e neonatologistas, enfermeiros obstetras e técnicos de enfermagem da maternidade.
De acordo com a superintendente da MNSL, Carline Rabelo, a ação faz parte da qualificação do Pacto pela Redução da Mortalidade Materno Infantil, programa do Governo Federal. "O curso tem como meta a qualificação e a humanização da assistência das mães e bebês para que diminuamos a mortalidade infantil ainda existente no Estado", disse .
A superintendente da MNSL ainda disse que os três dias de curso é somente o começo de uma série de ações que serão desenvolvidas na unidade neonatal gerida pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). "Esse curso é somente a primeira etapa que vai formar multiplicadores para passar as diretrizes de humanização do curso para os outros profissionais da unidade", explicou .
Política de Humanização
Já a enfermeira chefe do NAT e NEP da MNSL, Dayse Viana, explicou que as diretrizes que estão sendo abordadas pelos técnicos do Hospital Sofia Feldmam fazem parte da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), que vem sendo implantada desde o início da atual gestão do Governo do Estado a partir da Reforma Sanitária e Gerencial do SUS Sergipe, em 2007. "A iniciativa, além de abordar as Boas Práticas de Atenção ao Parto e ao Nascimento, vai trazer as diretrizes da Política Nacional de Humanização, a PNH, para a unidade", afirmou .
Dayse também explicou que quando seguidos os dispositivos da PNH, a tendência é a redução do número de cesarianas e da mortalidade materna infantil. "Um dos principais pontos da humanização que está sendo falado neste primeiro dia de curso é a importância da presença do acompanhante. Quando a gente executa nossos procedimentos de forma mais humanizada, nós propiciamos a diminuição do índice de cesarianas e sensibilizamos os colegas de trabalho para que eles façam uma auto-avaliação do cuidado às usuárias", disse.
Já a apoiadora técnica do Ministério da Saúde (MS) para o Pacto pela Redução da Mortalidade Materna Infantil, Aline Costa, falou sobre as quatro diretrizes da PNH que são priorizadas pelo Pacto. "As diretrizes prioritárias trabalhadas na qualificação da maternidade são o acolhimento da paciente com a classificação de risco para atendimento, gestão e atenção inseparáveis e compartilhadas entre os atores do SUS, vinculação da gestante ao serviço de saúde antes e depois do parto desde a Atenção Básica que, depois, deve acolher o bebê, e o direito à acompanhante no período em que for dar a luz", disse a apoiadora técnica do Ministério da Saúde.
Metodologia
A programação do curso será de três dias, com o treinamento teórico e prático dos profissionais da MNSL. "Nós vamos para dentro da sala de parto e pré-parto junto com a equipe para apoiá-los na assistência e incentivar a Boa Prática de Atenção ao Parto e ao Nascimento. No final da programação, os participantes farão um plano de trabalho para implantar as práticas abordadas durante a capacitação", disse Vera Cristina Bonazzi, enfermeira obstétrica e responsável técnica de enfermagem do Hospital Sofia Feldman.
O Hospital Sofia Feldman é uma unidade filantrópica da Região Norte da capital mineira que atende mulheres carentes pelo SUS e vem a alguns anos desenvolvendo políticas de humanização para atenção materna infantil. "Desde a sua fundação, o Sofia Feldman já trabalha dentro dessas diretrizes e o Ministério da Saúde se tornou um parceiro por ver nossos indicadores positivos, e isso nos fez referência para trabalhar no Brasil e no exterior", contou.
Impressão
Vera Cristina Bonazzi também elogiou a estrutura e a equipe da MNSL e fez boas previsões para os serviços prestados pela unidade. "Se você conhecer nossa infraestrutura vai ver que a maternidade de Sergipe é muito melhor e nós fazemos entre 800 e 1000 partos com 25 por cento de cesariana. Aqui, a equipe está engajada para implantar a melhoria da qualidade da assistência e tem tudo para dar certo", disse.