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Sexta-Feira, 02 de Fevereiro de 2007 às 10:30:00
Maternidade Hildete Falcão realiza teste rápido de HIV e sífilis
O resultado sai em até 30 minutos e quando alguma alteração é identificada, as mães são orientadas sobre como diminuir a transmissão dos vírus para os bebês e o tratamento para elas e seus filhos.

O ?Projeto Nascer?, da Maternidade Hildete Falcão Baptista (MHFB), atende, por mês, cerca de 130 gestantes que procuram a unidade de saúde para fazer o teste rápido de sífilis e HIV. O resultado sai em até 30 minutos e quando alguma alteração é identificada, as mães são orientadas sobre como diminuir a transmissão dos vírus para os bebês e o tratamento para elas e seus filhos.

As parturientes são submetidas ao teste rápido mesmo que já tenham feito o exame durante o pré-natal. Segundo a enfermeira Zaíra Moura Freitas, coordenadora do projeto, o teste indica se há risco ou não na transmissão do vírus HIV para as crianças. "É alto o número de parturientes que desconhecem sua soropositividade para HIV, o que indica um inadequado funcionamento de cuidados pré-natais", diz a enfermeira.

Na MHFB, a prevalência detectada nos testes, de 0,42%, é semelhante à média nacional. De acordo com Zaíra, caso o resultado seja positivo, são necessárias intervenções no momento do parto para evitar que a gestante transmita para seu filho o vírus HIV. Neste caso, a mãe não poderá amamentar o bebê, que irá se alimentar através do banco de leite da maternidade.

Todas as mães que apresentarem resultado positivo no exame são tratadas com o medicamento AZT. Já as crianças recebem o tratamento por até 42 dias. Se a presença do vírus for identificada antes do parto, o tratamento pode ser feito antes do nascimento dos bebês. Com isso, a chance das crianças nascerem com o vírus é menor que 1%.

O

número de casos de Aids entre as mulheres cresceu durante os anos 90, quando a transmissão heterossexual passou a ser a principal via de contágio. A faixa etária que concentra os maiores percentuais de casos de Aids em mulheres é a de 25 a 34 anos, levando ao aumento de transmissão vertical do HIV, da mãe para o filho. A maioria destes casos de transmissão ocorre durante o trabalho de parto e no parto propriamente dito, sendo que o aleitamento materno representa um risco adicional de transmissão que varia de 7% a 22%.

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Maternidade Hildete Falcão realiza teste rápido de HIV e sífilis
O resultado sai em até 30 minutos e quando alguma alteração é identificada, as mães são orientadas sobre como diminuir a transmissão dos vírus para os bebês e o tratamento para elas e seus filhos.
Sexta-Feira, 02 de Fevereiro de 2007 às 10:30:00

O ?Projeto Nascer?, da Maternidade Hildete Falcão Baptista (MHFB), atende, por mês, cerca de 130 gestantes que procuram a unidade de saúde para fazer o teste rápido de sífilis e HIV. O resultado sai em até 30 minutos e quando alguma alteração é identificada, as mães são orientadas sobre como diminuir a transmissão dos vírus para os bebês e o tratamento para elas e seus filhos.

As parturientes são submetidas ao teste rápido mesmo que já tenham feito o exame durante o pré-natal. Segundo a enfermeira Zaíra Moura Freitas, coordenadora do projeto, o teste indica se há risco ou não na transmissão do vírus HIV para as crianças. "É alto o número de parturientes que desconhecem sua soropositividade para HIV, o que indica um inadequado funcionamento de cuidados pré-natais", diz a enfermeira.

Na MHFB, a prevalência detectada nos testes, de 0,42%, é semelhante à média nacional. De acordo com Zaíra, caso o resultado seja positivo, são necessárias intervenções no momento do parto para evitar que a gestante transmita para seu filho o vírus HIV. Neste caso, a mãe não poderá amamentar o bebê, que irá se alimentar através do banco de leite da maternidade.

Todas as mães que apresentarem resultado positivo no exame são tratadas com o medicamento AZT. Já as crianças recebem o tratamento por até 42 dias. Se a presença do vírus for identificada antes do parto, o tratamento pode ser feito antes do nascimento dos bebês. Com isso, a chance das crianças nascerem com o vírus é menor que 1%.

O

número de casos de Aids entre as mulheres cresceu durante os anos 90, quando a transmissão heterossexual passou a ser a principal via de contágio. A faixa etária que concentra os maiores percentuais de casos de Aids em mulheres é a de 25 a 34 anos, levando ao aumento de transmissão vertical do HIV, da mãe para o filho. A maioria destes casos de transmissão ocorre durante o trabalho de parto e no parto propriamente dito, sendo que o aleitamento materno representa um risco adicional de transmissão que varia de 7% a 22%.