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Terça-Feira, 27 de Janeiro de 2009 às 13:06:00
Lacen amplia serviço de coleta para exames de carga viral
O serviço passou a ser disponibilizado no HU e no Centro de Especialidades Médicas

O Laboratório Central de Saúde Pública Parreiras Horta (Lacen) ampliou o serviço de coleta para exames de CD4 e carga viral, destinados aos portadores do vírus HIV/AIDS. Desde o início deste mês, o serviço passou a ser ofertado de segunda à sexta-feira no Lacen e em outras duas unidades: o Hospital Universitário (HU), no bairro Sanatório, e o Centro de Especialidades Médicas (Cemar) da rua Bahia, no Siqueira Campos.

De acordo com Gustavo Santos Filho, gerente de Biologia Médica do Lacen, antes a coleta de sangue para esses exames era feita apenas em dois dias da semana. “Agora, em 2009, estamos disponibilizando o serviço em todos os cinco dias úteis da semana, sendo que na sexta-feira, somente no período da manhã”, explica o hematologista laboratorial.

No caso do HU e do Cemar, o Lacen recebe a coleta dos pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através de equipes multidisciplinares formadas por infectologistas, assistentes sociais e psicólogos, entre outros profissionais. Para o Laboratório Central também são encaminhadas amostras de sangue de pacientes atendidos e acompanhados por infectologistas em consultórios particulares. 

Os exames de CD4 são utilizados para aferir a resposta aos medicamentos contra a AIDS utilizados no tratamento e também para acompanhar a evolução da defesa do organismo. Já o de carga viral, serve para medir o nível e a quantidade de HIV circulante no sangue. Em 2008, o Lacen, que é referência nesse tipo de diagnóstico laboratorial em Sergipe, realizou 2.113 exames de carga viral e outros 2.121 de CD4.

De acordo ainda com o gerente de Biologia Médica do Lacen, a realização desses ocorre em parceria com o Ministério de Saúde, que disponibiliza os equipamentos e insumos. À Secretaria de Estado da Saúde (SES) cabe ofertar mão-de-obra qualificada e espaço físico apropriado. “No caso, o Laboratório de Biologia Molecular, tecnologia empregada para os exames de carga viral”, completa Gustavo Filho.

Teste rápido

Além desses exames, a SES também disponibiliza para a população o teste rápido, ou anti-HIV, através de campanhas de prevenção e promoção à saúde realizadas pelo Programa Estadual de DST/AIDS e o Ministério da Saúde. É o caso da campanha 'Fique Sabendo', lançada em novembro do ano passado, com o objetivo de mobilizar a sociedade, de forma consciente e espontânea, em favor do diagnóstico de HIV.

O teste rápido é semelhante ao convencional, realizado em hospitais, clínicas e laboratórios. A diferença entre eles é o tempo que se leva para obtenção do resultado. No convencional, pode chegar a um mês, dependendo da organização da rede de laboratórios de cada cidade, ao passo que com o teste rápido o resultado é obtido 20 minutos depois de sua realização.

O processo envolve três fases: o aconselhamento, momento em que o profissional discute com o paciente suas vulnerabilidades; a coleta do sangue para teste do vírus HIV; e a entrega do resultado seguida de outro aconselhamento. Quando o exame dá negativo, são reforçadas as indicações de prevenção. Em caso positivo, são discutidas as necessidades de tratamento e como o paciente será encaminhado para o serviço de acompanhamento.

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Lacen amplia serviço de coleta para exames de carga viral
O serviço passou a ser disponibilizado no HU e no Centro de Especialidades Médicas
Terça-Feira, 27 de Janeiro de 2009 às 13:06:00

O Laboratório Central de Saúde Pública Parreiras Horta (Lacen) ampliou o serviço de coleta para exames de CD4 e carga viral, destinados aos portadores do vírus HIV/AIDS. Desde o início deste mês, o serviço passou a ser ofertado de segunda à sexta-feira no Lacen e em outras duas unidades: o Hospital Universitário (HU), no bairro Sanatório, e o Centro de Especialidades Médicas (Cemar) da rua Bahia, no Siqueira Campos.

De acordo com Gustavo Santos Filho, gerente de Biologia Médica do Lacen, antes a coleta de sangue para esses exames era feita apenas em dois dias da semana. “Agora, em 2009, estamos disponibilizando o serviço em todos os cinco dias úteis da semana, sendo que na sexta-feira, somente no período da manhã”, explica o hematologista laboratorial.

No caso do HU e do Cemar, o Lacen recebe a coleta dos pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através de equipes multidisciplinares formadas por infectologistas, assistentes sociais e psicólogos, entre outros profissionais. Para o Laboratório Central também são encaminhadas amostras de sangue de pacientes atendidos e acompanhados por infectologistas em consultórios particulares. 

Os exames de CD4 são utilizados para aferir a resposta aos medicamentos contra a AIDS utilizados no tratamento e também para acompanhar a evolução da defesa do organismo. Já o de carga viral, serve para medir o nível e a quantidade de HIV circulante no sangue. Em 2008, o Lacen, que é referência nesse tipo de diagnóstico laboratorial em Sergipe, realizou 2.113 exames de carga viral e outros 2.121 de CD4.

De acordo ainda com o gerente de Biologia Médica do Lacen, a realização desses ocorre em parceria com o Ministério de Saúde, que disponibiliza os equipamentos e insumos. À Secretaria de Estado da Saúde (SES) cabe ofertar mão-de-obra qualificada e espaço físico apropriado. “No caso, o Laboratório de Biologia Molecular, tecnologia empregada para os exames de carga viral”, completa Gustavo Filho.

Teste rápido

Além desses exames, a SES também disponibiliza para a população o teste rápido, ou anti-HIV, através de campanhas de prevenção e promoção à saúde realizadas pelo Programa Estadual de DST/AIDS e o Ministério da Saúde. É o caso da campanha 'Fique Sabendo', lançada em novembro do ano passado, com o objetivo de mobilizar a sociedade, de forma consciente e espontânea, em favor do diagnóstico de HIV.

O teste rápido é semelhante ao convencional, realizado em hospitais, clínicas e laboratórios. A diferença entre eles é o tempo que se leva para obtenção do resultado. No convencional, pode chegar a um mês, dependendo da organização da rede de laboratórios de cada cidade, ao passo que com o teste rápido o resultado é obtido 20 minutos depois de sua realização.

O processo envolve três fases: o aconselhamento, momento em que o profissional discute com o paciente suas vulnerabilidades; a coleta do sangue para teste do vírus HIV; e a entrega do resultado seguida de outro aconselhamento. Quando o exame dá negativo, são reforçadas as indicações de prevenção. Em caso positivo, são discutidas as necessidades de tratamento e como o paciente será encaminhado para o serviço de acompanhamento.