A taxa de mortalidade geral no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) vem apresentando queda. A constatação é observada nos dados apresentados recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ao Ministério Público Estadual (MPE). Se em 2006 o índice era de 12,42%, em 2007 teve leve diminuição para 12,31% e atualmente caiu para 11,06%.
A queda também é verificada na taxa de mortalidade nas primeiras 48 horas, período que expressa a qualidade do atendimento na admissão do paciente. Há dois anos, ela era de 4,9%, já neste ano é de 3,66%. A diminuição nos índices pode ser percebida como um reflexo do novo modelo assistencial implantado pela atual gestão no HUSE.
A melhoria na qualidade da assistência pode ser observada a partir dos relatórios emitidos pela Comissão de Verificação de Óbitos do hospital, que existe desde a gestão anterior e que tem como rotina de trabalho a avaliação das mortes registradas no HUSE. “Nosso trabalho de auditagem dos prontuários de óbito é cotidiano e independente de quaisquer denúncias”, enfatiza o médico Igor Mariano, que juntamente com mais cinco profissionais formam a comissão.
O último relatório de óbitos emitido - o qual investigou 430 mortes no PS do HUSE durante o período de janeiro a julho de 2008 - aponta, por exemplo, queda na falta de algum medicamento prescrito, o que resulta da regularidade no suprimento. Foi registrada também uma redução acentuada dos óbitos sem acompanhamento do médico na cabeceira do leito, que reflete os investimentos feitos para garantir a assistência, entre eles a contratação de médicos horizontais.
Mudanças
Atualmente, o maior hospital público do Estado atende a uma média de 14 mil pacientes por mês, somente no setor de urgência e emergência. O volume de atendimentos tem relação direta com as mudanças que o Governo do Estado vem promovendo na área da saúde, em especial nos setores pré-hospitalar, com a implementação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), e hospitalar, com o funcionamento das unidades regionais.
“Com a reestruturação desses serviços, o HUSE passou a receber um número maior de pacientes graves, que são aquelas pessoas que morriam no interior ou em outras localidades do Estado sem atendimento algum ou pela dificuldade de remoção até a capital”, explica o secretário Rogério Carvalho. Ele lembra que, mesmo atendendo a uma demanda maior de casos graves, foi possível reduzir os índices de mortalidade no hospital, calculados com base na proporção entre o total de óbitos e de atendimentos registrados.
Para se ter uma idéia do impacto causado pela reestruturação do Samu 192 Sergipe, basta verificar o número de atendimentos realizados pelas equipes do Serviço. Nos oito primeiros meses deste ano, a quantidade registrada superou o total de ocorrências do ano passado. De janeiro a agosto, o Samu atendeu 43.481 chamados, 411 a mais que 2007, quando durante todo o ano foram prestados 43.070 socorros.
Nova sistemática
“Passamos a prestar assistência com foco no risco, isto é, na gravidade do paciente que chega ao Pronto Socorro (PS). Além disso, adotamos uma série de medidas visando o melhor acompanhamento dos pacientes, tais como a aquisição de equipamentos e a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares e outros profissionais para adequação da equipe assistencial”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho.
O coordenador da Atenção Hospitalar da Secretaria, Josias Passos, detalha os investimentos feitos pelo Governo do Estado em equipamentos. “Desde o ano passado, o HUSE já recebeu 131 reanimadores, 61 laringoscópios, 128 monitores cardíacos multiparamédicos, 65 respiradores eletrônicos, dez oxímetros de pulso, entre outros essenciais para o atendimento de pacientes graves e historicamente deficientes em número nos diversos setores do complexo hospitalar”, comenta.
Com relação à infra-estrutura, Josias destaca ainda a mudança do PS para a área do futuro Hospital Infantil, onde o HUSE passou a disponibilizar na Área Amarela os recursos tecnológicos de uma UTI com profissionais especializados em terapia intensiva para o atendimento.
Referência
Ainda no que se refere à gravidade dos casos atendidos no HUSE, Josias Passos ressalta que o hospital é uma unidade de alta complexidade única para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe. “Ele é referência de trauma para todo o Estado, disponibiliza o serviço de Oncologia clínica e cirúrgica e oferta o melhor parque tecnológico para exames complementares do SUS”, acrescenta.
“Essa capacidade torna o HUSE indicado para receber todos os pacientes graves que buscam atendimento diretamente no hospital, bem como aqueles referenciados pelo Samu Sergipe e Aracaju ou encaminhados por outros hospitais públicos e até mesmo pela rede privada”, conclui Josias Passos.
A taxa de mortalidade geral no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) vem apresentando queda. A constatação é observada nos dados apresentados recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ao Ministério Público Estadual (MPE). Se em 2006 o índice era de 12,42%, em 2007 teve leve diminuição para 12,31% e atualmente caiu para 11,06%.
A queda também é verificada na taxa de mortalidade nas primeiras 48 horas, período que expressa a qualidade do atendimento na admissão do paciente. Há dois anos, ela era de 4,9%, já neste ano é de 3,66%. A diminuição nos índices pode ser percebida como um reflexo do novo modelo assistencial implantado pela atual gestão no HUSE.
A melhoria na qualidade da assistência pode ser observada a partir dos relatórios emitidos pela Comissão de Verificação de Óbitos do hospital, que existe desde a gestão anterior e que tem como rotina de trabalho a avaliação das mortes registradas no HUSE. “Nosso trabalho de auditagem dos prontuários de óbito é cotidiano e independente de quaisquer denúncias”, enfatiza o médico Igor Mariano, que juntamente com mais cinco profissionais formam a comissão.
O último relatório de óbitos emitido - o qual investigou 430 mortes no PS do HUSE durante o período de janeiro a julho de 2008 - aponta, por exemplo, queda na falta de algum medicamento prescrito, o que resulta da regularidade no suprimento. Foi registrada também uma redução acentuada dos óbitos sem acompanhamento do médico na cabeceira do leito, que reflete os investimentos feitos para garantir a assistência, entre eles a contratação de médicos horizontais.
Mudanças
Atualmente, o maior hospital público do Estado atende a uma média de 14 mil pacientes por mês, somente no setor de urgência e emergência. O volume de atendimentos tem relação direta com as mudanças que o Governo do Estado vem promovendo na área da saúde, em especial nos setores pré-hospitalar, com a implementação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), e hospitalar, com o funcionamento das unidades regionais.
“Com a reestruturação desses serviços, o HUSE passou a receber um número maior de pacientes graves, que são aquelas pessoas que morriam no interior ou em outras localidades do Estado sem atendimento algum ou pela dificuldade de remoção até a capital”, explica o secretário Rogério Carvalho. Ele lembra que, mesmo atendendo a uma demanda maior de casos graves, foi possível reduzir os índices de mortalidade no hospital, calculados com base na proporção entre o total de óbitos e de atendimentos registrados.
Para se ter uma idéia do impacto causado pela reestruturação do Samu 192 Sergipe, basta verificar o número de atendimentos realizados pelas equipes do Serviço. Nos oito primeiros meses deste ano, a quantidade registrada superou o total de ocorrências do ano passado. De janeiro a agosto, o Samu atendeu 43.481 chamados, 411 a mais que 2007, quando durante todo o ano foram prestados 43.070 socorros.
Nova sistemática
“Passamos a prestar assistência com foco no risco, isto é, na gravidade do paciente que chega ao Pronto Socorro (PS). Além disso, adotamos uma série de medidas visando o melhor acompanhamento dos pacientes, tais como a aquisição de equipamentos e a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares e outros profissionais para adequação da equipe assistencial”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho.
O coordenador da Atenção Hospitalar da Secretaria, Josias Passos, detalha os investimentos feitos pelo Governo do Estado em equipamentos. “Desde o ano passado, o HUSE já recebeu 131 reanimadores, 61 laringoscópios, 128 monitores cardíacos multiparamédicos, 65 respiradores eletrônicos, dez oxímetros de pulso, entre outros essenciais para o atendimento de pacientes graves e historicamente deficientes em número nos diversos setores do complexo hospitalar”, comenta.
Com relação à infra-estrutura, Josias destaca ainda a mudança do PS para a área do futuro Hospital Infantil, onde o HUSE passou a disponibilizar na Área Amarela os recursos tecnológicos de uma UTI com profissionais especializados em terapia intensiva para o atendimento.
Referência
Ainda no que se refere à gravidade dos casos atendidos no HUSE, Josias Passos ressalta que o hospital é uma unidade de alta complexidade única para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe. “Ele é referência de trauma para todo o Estado, disponibiliza o serviço de Oncologia clínica e cirúrgica e oferta o melhor parque tecnológico para exames complementares do SUS”, acrescenta.
“Essa capacidade torna o HUSE indicado para receber todos os pacientes graves que buscam atendimento diretamente no hospital, bem como aqueles referenciados pelo Samu Sergipe e Aracaju ou encaminhados por outros hospitais públicos e até mesmo pela rede privada”, conclui Josias Passos.