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Quarta-Feira, 14 de Abril de 2021 às 13:00:00
Hemose: serviço ambulatorial atende regularmente paciente com Anemia Falciforme
No ambulatório do órgão, cerca de 180 pacientes cadastrados passam por consultas médicas regulares para monitoramento da enfermidade o tratamento, feito com a administração de concentrados de hemácias de acordo com o tipo sanguíneo e do fenótipo, que é bem específico para cada indivíduo falcêmico, além de medicações para conter a anemia

Carlos Augusto dos Santos, 37 anos, reside em Indiaroba, e ainda na infância foi diagnosticado com Anemia Falciforme. Ele contou que desde que completou 15 anos, vem com frequência ao ambulatório do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) para passar por consulta, receber medicação e quando necessário receber transfusão de concentrado de hemácias.

"Quando tenho crises com dores muito fortes nas articulações dos ombros, cotovelos, mãos, joelhos e tornozelos, só fico melhor quando recebo a transfusão", disse o paciente, nesta terça-feira, 13, enquanto aguardava o atendimento.

Gilvan Santos, 37 anos, mora em Carmópolis e também sofre com a Anemia Falciforme. Por conta do avanço da doença, ele precisa utilizar uma bengala, para conseguir ter firmeza e segurança em seus deslocamentos. "Tem dias que as crises são insuportáveis", declarou ele.

Os pacientes realizam tratamento para amenizar os efeitos da Anemia Falciforme, cujos sintomas principais são dores nas articulações, cor amarelada nos olhos, fadiga intensa, dentre outros. A enfermidade é caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e ganha o aspecto de uma foice, daí a origem do nome falciforme.

De acordo com a assessora técnica do Hemocentro, a médica oncohematologista, Lourdes Alice Marinho, o diagnóstico da doença pode ser feito no bebê e na fase adulta.  “Temos duas opções: o teste do pezinho feito no recém-nascido e o exame de eletroforese de hemoglobina, disponíveis na rede de atendimento do Sistema Único de Saúde – SUS”, explicou ao destacar que o Hemose realiza o eletroforese. Esse exame é solicitado para medir e identificar os diferentes tipos de hemoglobina que podem ser encontrados no sangue.

No ambulatório do órgão, cerca de 180 pacientes cadastrados passam por consultas médicas regulares para monitoramento da enfermidade o tratamento, feito com a administração de concentrados de hemácias de acordo com o tipo sanguíneo e do fenótipo, que é bem específico para cada indivíduo falcêmico, além de medicações para conter a anemia.

Serviço

O Hemocentro de Sergipe realiza o acompanhamento de pacientes portadores de anemias falciforme, além de outras patologias do sangue com equipe multidisciplinar formada por médicos, pediatra, hematologistas, fisioterapeuta, enfermeiros, psicólogo, dentista, farmacêuticos e assistente social, junto com outros profissionais de saúde. O atendimento aos pacientes ocorre de segunda a sexta-feira, no horário das 7h às 16h. Mais informações através dos telefones: (79)3225-8000 e 3225-8046.

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Hemose: serviço ambulatorial atende regularmente paciente com Anemia Falciforme
No ambulatório do órgão, cerca de 180 pacientes cadastrados passam por consultas médicas regulares para monitoramento da enfermidade o tratamento, feito com a administração de concentrados de hemácias de acordo com o tipo sanguíneo e do fenótipo, que é bem específico para cada indivíduo falcêmico, além de medicações para conter a anemia
Quarta-Feira, 14 de Abril de 2021 às 13:00:00

Carlos Augusto dos Santos, 37 anos, reside em Indiaroba, e ainda na infância foi diagnosticado com Anemia Falciforme. Ele contou que desde que completou 15 anos, vem com frequência ao ambulatório do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) para passar por consulta, receber medicação e quando necessário receber transfusão de concentrado de hemácias.

"Quando tenho crises com dores muito fortes nas articulações dos ombros, cotovelos, mãos, joelhos e tornozelos, só fico melhor quando recebo a transfusão", disse o paciente, nesta terça-feira, 13, enquanto aguardava o atendimento.

Gilvan Santos, 37 anos, mora em Carmópolis e também sofre com a Anemia Falciforme. Por conta do avanço da doença, ele precisa utilizar uma bengala, para conseguir ter firmeza e segurança em seus deslocamentos. "Tem dias que as crises são insuportáveis", declarou ele.

Os pacientes realizam tratamento para amenizar os efeitos da Anemia Falciforme, cujos sintomas principais são dores nas articulações, cor amarelada nos olhos, fadiga intensa, dentre outros. A enfermidade é caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e ganha o aspecto de uma foice, daí a origem do nome falciforme.

De acordo com a assessora técnica do Hemocentro, a médica oncohematologista, Lourdes Alice Marinho, o diagnóstico da doença pode ser feito no bebê e na fase adulta.  “Temos duas opções: o teste do pezinho feito no recém-nascido e o exame de eletroforese de hemoglobina, disponíveis na rede de atendimento do Sistema Único de Saúde – SUS”, explicou ao destacar que o Hemose realiza o eletroforese. Esse exame é solicitado para medir e identificar os diferentes tipos de hemoglobina que podem ser encontrados no sangue.

No ambulatório do órgão, cerca de 180 pacientes cadastrados passam por consultas médicas regulares para monitoramento da enfermidade o tratamento, feito com a administração de concentrados de hemácias de acordo com o tipo sanguíneo e do fenótipo, que é bem específico para cada indivíduo falcêmico, além de medicações para conter a anemia.

Serviço

O Hemocentro de Sergipe realiza o acompanhamento de pacientes portadores de anemias falciforme, além de outras patologias do sangue com equipe multidisciplinar formada por médicos, pediatra, hematologistas, fisioterapeuta, enfermeiros, psicólogo, dentista, farmacêuticos e assistente social, junto com outros profissionais de saúde. O atendimento aos pacientes ocorre de segunda a sexta-feira, no horário das 7h às 16h. Mais informações através dos telefones: (79)3225-8000 e 3225-8046.