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Quarta-Feira, 17 de Maio de 2017 às 13:12:00
Fórum de saúde mental discute sustentabilidade dos Centros de Atenção Psicossocial
O objetivo do encontro foi discutir melhorias e a sustentabilidade dos centros

Promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o ‘2° Fórum em Saúde Mental’ aconteceu nesta terça-feira, 16, em Aracaju. O objetivo do encontro foi discutir melhorias e a sustentabilidade dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). O fórum buscou o diálogo entre gestores públicos, profissionais e sociedade com a intenção de continuar a construção de uma rede de atenção psicossocial ainda mais fortalecida. O evento contou com palestras da psicóloga e integrante da equipe técnica da rede estadual, Anuska Barros, e da também psicóloga e vice-presidente da Federação Nacional dos Psicólogos, Fernanda Magano.

De acordo com o coordenador do evento e representante da Comissão Intersetorial de Saúde Mental (Cism), Heitor Freitas de Andrade, a luta antimanicomial norteou os debates do fórum. “Trazer o tema ‘Caps: que lugar é este?’ é de uma importância vital, que a gente continue demonstrando à sociedade a necessidade desse dispositivo ser realmente substitutivo aos manicômios”, afirmou.

A coordenadora estadual da rede de atenção psicossocial, Renata Roriz, enalteceu a iniciativa para o diálogo e o debate sobre o tema. “O Caps é um equipamento infinitamente melhor do que a gente tinha antes da reforma psiquiátrica. Pode trazer melhores resultados. Ele por si só já é um grande avanço, dado às pessoas portadoras de transtornos mentais”, disse.

Representando a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), o professor Geraldo Freitas disse que o órgão está sempre disposto a contribuir com a rede de atenção psicossocial. “A gente veio para ver o que podemos absorver para melhorar. A secretaria está aberta para ver novos horizontes e já estamos tentando com o Ministério Público operacionalizar nessa área com a maior eficiência possível”, frisou.

O evento também contou com a presença do defensor público geral do Estado, Jesus Jairo Almeida de Lacerda, que parabenizou a iniciativa no sentido de encontrar melhorias para os centros. “Um momento de ampla discussão para sairmos daqui com ideias novas. Esperamos, com esse fórum, gerar melhorias para os centros”, observou.

Rita de Cássia é membro da Associação dos Usuários da Saúde Mental do Estado de Sergipe e, segundo ela, fazer parte da entidade permite que ela realize várias visitas aos Caps. “Sabemos que é preciso melhorias. Mas as coisas vão melhorando na medida do possível”, comentou.

Participaram do evento o coordenador da Escola Técnica do SUS em Sergipe (Etsus-SE), representando a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), Alessandro Augusto Soledade Reis, o vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES), Eduardo Ramos Gomes, e a psicopedagoga Maria das Graças, representando a Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh).

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Fórum de saúde mental discute sustentabilidade dos Centros de Atenção Psicossocial
O objetivo do encontro foi discutir melhorias e a sustentabilidade dos centros
Quarta-Feira, 17 de Maio de 2017 às 13:12:00

Promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o ‘2° Fórum em Saúde Mental’ aconteceu nesta terça-feira, 16, em Aracaju. O objetivo do encontro foi discutir melhorias e a sustentabilidade dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). O fórum buscou o diálogo entre gestores públicos, profissionais e sociedade com a intenção de continuar a construção de uma rede de atenção psicossocial ainda mais fortalecida. O evento contou com palestras da psicóloga e integrante da equipe técnica da rede estadual, Anuska Barros, e da também psicóloga e vice-presidente da Federação Nacional dos Psicólogos, Fernanda Magano.

De acordo com o coordenador do evento e representante da Comissão Intersetorial de Saúde Mental (Cism), Heitor Freitas de Andrade, a luta antimanicomial norteou os debates do fórum. “Trazer o tema ‘Caps: que lugar é este?’ é de uma importância vital, que a gente continue demonstrando à sociedade a necessidade desse dispositivo ser realmente substitutivo aos manicômios”, afirmou.

A coordenadora estadual da rede de atenção psicossocial, Renata Roriz, enalteceu a iniciativa para o diálogo e o debate sobre o tema. “O Caps é um equipamento infinitamente melhor do que a gente tinha antes da reforma psiquiátrica. Pode trazer melhores resultados. Ele por si só já é um grande avanço, dado às pessoas portadoras de transtornos mentais”, disse.

Representando a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), o professor Geraldo Freitas disse que o órgão está sempre disposto a contribuir com a rede de atenção psicossocial. “A gente veio para ver o que podemos absorver para melhorar. A secretaria está aberta para ver novos horizontes e já estamos tentando com o Ministério Público operacionalizar nessa área com a maior eficiência possível”, frisou.

O evento também contou com a presença do defensor público geral do Estado, Jesus Jairo Almeida de Lacerda, que parabenizou a iniciativa no sentido de encontrar melhorias para os centros. “Um momento de ampla discussão para sairmos daqui com ideias novas. Esperamos, com esse fórum, gerar melhorias para os centros”, observou.

Rita de Cássia é membro da Associação dos Usuários da Saúde Mental do Estado de Sergipe e, segundo ela, fazer parte da entidade permite que ela realize várias visitas aos Caps. “Sabemos que é preciso melhorias. Mas as coisas vão melhorando na medida do possível”, comentou.

Participaram do evento o coordenador da Escola Técnica do SUS em Sergipe (Etsus-SE), representando a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), Alessandro Augusto Soledade Reis, o vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES), Eduardo Ramos Gomes, e a psicopedagoga Maria das Graças, representando a Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh).