A Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde reuniu na manhã desta segunda-feira, 2, na sede do órgão, as Vigilâncias Sanitárias dos municípios de Aracaju, Itabaiana, Estância, Tobias Barreto, Santo Amaro e Japaratuba para discutir a deflagração de uma ampla campanha de combate ao uso e ao comércio indevido de anabolizantes.
Nesta terça-feira, 3, a Covisa volta a discutir o assunto no Ministério Público Estadual. Na pauta está a proposta de retomada da campanha iniciada em 2004, tendo como foco o trabalho educativo e a fiscalização das academias de ginástica. “Temos informações de que algumas academias estão comercializando e estimulando o uso indiscriminado de anabolizantes e que outras, apesar de não participar diretamente destas práticas ilegais, são omissas ao uso da droga”, informou o coordenador da Covisa, Antônio de Pádua Pombo.
A campanha a ser deflagrada em parceria com os municípios será sustentada por dois pilares: o educativo, que visa levar informações aos praticantes de ginástica e aos estudantes nas escolas públicas sobre os riscos do uso de anabolizantes; e o coercitivo, que será executado através da fiscalização nas academias de ginástica em todo o estado. Esta ação contará com o apoio da Polícia Federal, quando for constatado o comércio de anabolizantes nestes estabelecimentos.
“Somente as farmácias estão autorizadas a vender anabolizantes e, mesmo assim, com prescrição médica especificando o CID [Código Internacional de Doenças]”, explicou o coordenador da Vigilância Sanitária estadual.
As ações da campanha serão realizadas pelos municípios e, segundo destacou Antônio de Pádua Pombo, estarão focadas em três vertentes. Uma delas é checar se a academia trabalha com um responsável técnico registrado no Conselho Regional de Educação Física. Também é preciso verificar as condições higiênicas e sanitárias das instalações físicas, bem como os equipamentos e o programa de manutenção deles; e, por último, trabalhar a questão pedagógica junto aos praticantes de ginástica.
Riscos
O uso irregular de esteróides anabolizantes sintéticos pode levar a morte ou produzir efeitos colaterais, às vezes irreversíveis, como a impotência sexual, excessivo crescimento do mamilo em homens, queda de cabelo, hipertensão e até infarto. “Atinge os principais órgãos da pessoa, especialmente o fígado, causando sérios estragos à saúde”, enfatizou Pádua.
As maiores vítimas do aliciamento ao uso de anabolizantes são os adolescentes. Por isso, na avaliação de Antônio de Pádua Pombo, os pais têm um papel fundamental nessa campanha, que deve ser permanente. “Eles devem estar atentos ao desenvolvimento muscular do filho, cientes de que somente com a ginástica ninguém ganha peso de uma hora para outra; acompanhar as atividades do filho na academia; e procurar conhecer os orientadores e os donos dos estabelecimentos, para saber em quem está confiando o seu filho”, aconselhou Pádua.
Mortes
Em Sergipe, entre 2003 e 2004, os anabolizantes mataram dois jovens que usaram, enganosamente, a droga para ganhar desenvolvimento da arquitetura muscular. No Brasil, no mesmo período, o número de mortes causadas pela droga chegou a 10.
A Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde reuniu na manhã desta segunda-feira, 2, na sede do órgão, as Vigilâncias Sanitárias dos municípios de Aracaju, Itabaiana, Estância, Tobias Barreto, Santo Amaro e Japaratuba para discutir a deflagração de uma ampla campanha de combate ao uso e ao comércio indevido de anabolizantes.
Nesta terça-feira, 3, a Covisa volta a discutir o assunto no Ministério Público Estadual. Na pauta está a proposta de retomada da campanha iniciada em 2004, tendo como foco o trabalho educativo e a fiscalização das academias de ginástica. “Temos informações de que algumas academias estão comercializando e estimulando o uso indiscriminado de anabolizantes e que outras, apesar de não participar diretamente destas práticas ilegais, são omissas ao uso da droga”, informou o coordenador da Covisa, Antônio de Pádua Pombo.
A campanha a ser deflagrada em parceria com os municípios será sustentada por dois pilares: o educativo, que visa levar informações aos praticantes de ginástica e aos estudantes nas escolas públicas sobre os riscos do uso de anabolizantes; e o coercitivo, que será executado através da fiscalização nas academias de ginástica em todo o estado. Esta ação contará com o apoio da Polícia Federal, quando for constatado o comércio de anabolizantes nestes estabelecimentos.
“Somente as farmácias estão autorizadas a vender anabolizantes e, mesmo assim, com prescrição médica especificando o CID [Código Internacional de Doenças]”, explicou o coordenador da Vigilância Sanitária estadual.
As ações da campanha serão realizadas pelos municípios e, segundo destacou Antônio de Pádua Pombo, estarão focadas em três vertentes. Uma delas é checar se a academia trabalha com um responsável técnico registrado no Conselho Regional de Educação Física. Também é preciso verificar as condições higiênicas e sanitárias das instalações físicas, bem como os equipamentos e o programa de manutenção deles; e, por último, trabalhar a questão pedagógica junto aos praticantes de ginástica.
Riscos
O uso irregular de esteróides anabolizantes sintéticos pode levar a morte ou produzir efeitos colaterais, às vezes irreversíveis, como a impotência sexual, excessivo crescimento do mamilo em homens, queda de cabelo, hipertensão e até infarto. “Atinge os principais órgãos da pessoa, especialmente o fígado, causando sérios estragos à saúde”, enfatizou Pádua.
As maiores vítimas do aliciamento ao uso de anabolizantes são os adolescentes. Por isso, na avaliação de Antônio de Pádua Pombo, os pais têm um papel fundamental nessa campanha, que deve ser permanente. “Eles devem estar atentos ao desenvolvimento muscular do filho, cientes de que somente com a ginástica ninguém ganha peso de uma hora para outra; acompanhar as atividades do filho na academia; e procurar conhecer os orientadores e os donos dos estabelecimentos, para saber em quem está confiando o seu filho”, aconselhou Pádua.
Mortes
Em Sergipe, entre 2003 e 2004, os anabolizantes mataram dois jovens que usaram, enganosamente, a droga para ganhar desenvolvimento da arquitetura muscular. No Brasil, no mesmo período, o número de mortes causadas pela droga chegou a 10.