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Sexta-Feira, 08 de Março de 2024 às 12:00:00
Capacitação realizada pelo Lacen padroniza técnicas para diagnóstico seguro em esquistossomose
Durante atividade de promoção à saúde, profissionais recebem orientações práticas para processar análises laboratoriais

O controle e diagnóstico da esquistossomose, uma doença transmissível, causada pelo parasita Schistosoma mansoni, foi o tema abordado durante a capacitação realizada pelo serviço de Entomologia, Parasitologia e Zoonoses do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen). A atividade, com a participação de profissionais dos municípios de Siriri e Tomar do Geru, visa à padronização de técnicas para processamento de amostras em laboratório.

Durante o treinamento teórico e prático foram abordadas questões como: pesquisa morfológica das formas evolutivas dos ovos dos helmintos (vermes); modo de transmissão da esquistossomose; formas de prevenção da doença com ênfase no diagnóstico laboratorial; e noções de biossegurança.

Conforme a gerente do laboratório, Karine Dantas, um momento importante da capacitação é a abordagem sobre o método Kato Katz, específico para diagnosticar a esquistossomose por meio do exame parasitológico. “Esse treinamento é solicitado pela secretaria de saúde dos municípios e tem o intuito de promover a atualização de seu corpo técnico que irá trabalhar com essa rotina nos laboratórios e no campo”, explicou a biomédica.

Caramujos

Outro ponto de destaque da capacitação é a pesquisa do caramujo, molusco que vive nos rios e lagos, sendo hospedeiro da esquistossomose. “Quando recebemos as espécies aqui no Lacen, colocamos a amostra num recipiente expostos à luz, após um período, é feita a averiguação da presença da cercária e esmagamento, procedimento necessário para  observar a positividade. Para fechar o ciclo da pesquisa é feito a dissecação do molusco e a identificação da espécie”, detalha o técnico, Francisco de Assis Aragão Feitosa.

Lâminas

Na parte prática, os profissionais recebem orientações sobre os procedimentos, para o correto manuseio do material e leitura das lâminas em microscópio realizado nos seus municípios. “O diagnóstico da esquistossomose é descentralizado, cada município desenvolve seu trabalho, no Lacen, recebemos algumas amostras de lâminas onde fazemos o controle de qualidade dos testes que eles processam”, ressaltou a técnica Meire Gabriel, que trabalha com o Programa de Controle da Esquistossomose do Ministério da Saúde (MS).

Doença

A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni. A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce com a presença de caramujos infectados pelos vermes causadores da enfermidade. O contágio ocorre quando os vermes do parasita se prendem nos tecidos do corpo humano, uma vez dentro do organismo da pessoa, eles podem causar sérios danos à saúde, especialmente ao fígado.

 

 

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Capacitação realizada pelo Lacen padroniza técnicas para diagnóstico seguro em esquistossomose
Durante atividade de promoção à saúde, profissionais recebem orientações práticas para processar análises laboratoriais
Sexta-Feira, 08 de Março de 2024 às 12:00:00

O controle e diagnóstico da esquistossomose, uma doença transmissível, causada pelo parasita Schistosoma mansoni, foi o tema abordado durante a capacitação realizada pelo serviço de Entomologia, Parasitologia e Zoonoses do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen). A atividade, com a participação de profissionais dos municípios de Siriri e Tomar do Geru, visa à padronização de técnicas para processamento de amostras em laboratório.

Durante o treinamento teórico e prático foram abordadas questões como: pesquisa morfológica das formas evolutivas dos ovos dos helmintos (vermes); modo de transmissão da esquistossomose; formas de prevenção da doença com ênfase no diagnóstico laboratorial; e noções de biossegurança.

Conforme a gerente do laboratório, Karine Dantas, um momento importante da capacitação é a abordagem sobre o método Kato Katz, específico para diagnosticar a esquistossomose por meio do exame parasitológico. “Esse treinamento é solicitado pela secretaria de saúde dos municípios e tem o intuito de promover a atualização de seu corpo técnico que irá trabalhar com essa rotina nos laboratórios e no campo”, explicou a biomédica.

Caramujos

Outro ponto de destaque da capacitação é a pesquisa do caramujo, molusco que vive nos rios e lagos, sendo hospedeiro da esquistossomose. “Quando recebemos as espécies aqui no Lacen, colocamos a amostra num recipiente expostos à luz, após um período, é feita a averiguação da presença da cercária e esmagamento, procedimento necessário para  observar a positividade. Para fechar o ciclo da pesquisa é feito a dissecação do molusco e a identificação da espécie”, detalha o técnico, Francisco de Assis Aragão Feitosa.

Lâminas

Na parte prática, os profissionais recebem orientações sobre os procedimentos, para o correto manuseio do material e leitura das lâminas em microscópio realizado nos seus municípios. “O diagnóstico da esquistossomose é descentralizado, cada município desenvolve seu trabalho, no Lacen, recebemos algumas amostras de lâminas onde fazemos o controle de qualidade dos testes que eles processam”, ressaltou a técnica Meire Gabriel, que trabalha com o Programa de Controle da Esquistossomose do Ministério da Saúde (MS).

Doença

A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni. A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce com a presença de caramujos infectados pelos vermes causadores da enfermidade. O contágio ocorre quando os vermes do parasita se prendem nos tecidos do corpo humano, uma vez dentro do organismo da pessoa, eles podem causar sérios danos à saúde, especialmente ao fígado.