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Sexta-Feira, 04 de Abril de 2008 às 12:53:00
Amamentação é indicada mesmo em caso de dengue
Mães que estão com dengue devem contiuar a amamentar: doença não é transmitida pelo leite materno

As mães acometidas pelo vírus da dengue que estão amamentando seus filhos devem continuar a amamentação normalmente. A recomendação é da médica infectologista e pediatra da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Magaly Soares de Lins, que garante não existir contra-indicação para o bebê.

Segundo a médica, a dúvida está sendo freqüente em nutrizes (mulheres que amamentam), quanto à possibilidade de transmissão do vírus. "Não há perigo de contaminação, uma vez que a dengue não passa pelo leite. A doença só é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti", explica Magaly. "Caso a mulher esteja infectada pela dengue e tenha energia para amamentar, estará trazendo benefícios para a criança", completa.

De acordo com a coordenadora do Banco de Leite Marly Sarney, Hélia Karla Agapito, a doença não impede o aleitamento materno. A orientação dela para as mães que amamentam é também a de não suspender a amamentação em caso de dengue. "Entendemos a preocupação das mães, mas pedimos que continuem amamentando os bebês. O aleitamento só deve ser suspenso se a nutriz estiver se sentindo mal, debilitada ou sem condições de amamentar", enfatiza.

Incentivo à doação

Devido ao baixo número de doadoras de leite materno, o Banco de Leite Marly Sarney está intensificando a captação, já que atualmente conta com apenas três mães cadastradas e um estoque abaixo do necessário para a manutenção dos recém-nascidos prematuros de baixo peso que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonoatal (UTIN) das maternidades.

"Nossa preocupação é fazer com que o bebê prematuro de alto risco possa receber o leite materno, que é a primeira vacina que ele toma, ajudando na prevenção de infecções, favorecendo o aumento de peso e desenvolvimento. Dessa forma, o recém-nascido pode retornar ao convívio com a mãe e a família com saúde, em um menor tempo possível", destaca Hélia Karla.

A coordenadora faz um apelo às mães que tem excesso de leite de que façam a doação para o Banco de Leite, que é referência no Estado. "Estamos passando por um momento delicado com a falta de mulheres doadoras, inclusive precisando buscar leite nos bancos de leite de Itabaiana e Lagarto para atender os bebês da capital. Por isso, peço a colaboração das mães para que elas doem o leite, que significa vida para o bebê", conclui.

O Banco de Leite funciona na rua Recife, s/n, bairro José Conrado de Araújo, anexo à Maternidade Hildete Falcão, que atualmente está desativada para reforma. Informações e orientações podem ser obtidas através do disque-amamentação, pelos telefones (79) 3226-6337 ou 3226-6335.

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Amamentação é indicada mesmo em caso de dengue
Mães que estão com dengue devem contiuar a amamentar: doença não é transmitida pelo leite materno
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2008 às 12:53:00

As mães acometidas pelo vírus da dengue que estão amamentando seus filhos devem continuar a amamentação normalmente. A recomendação é da médica infectologista e pediatra da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Magaly Soares de Lins, que garante não existir contra-indicação para o bebê.

Segundo a médica, a dúvida está sendo freqüente em nutrizes (mulheres que amamentam), quanto à possibilidade de transmissão do vírus. "Não há perigo de contaminação, uma vez que a dengue não passa pelo leite. A doença só é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti", explica Magaly. "Caso a mulher esteja infectada pela dengue e tenha energia para amamentar, estará trazendo benefícios para a criança", completa.

De acordo com a coordenadora do Banco de Leite Marly Sarney, Hélia Karla Agapito, a doença não impede o aleitamento materno. A orientação dela para as mães que amamentam é também a de não suspender a amamentação em caso de dengue. "Entendemos a preocupação das mães, mas pedimos que continuem amamentando os bebês. O aleitamento só deve ser suspenso se a nutriz estiver se sentindo mal, debilitada ou sem condições de amamentar", enfatiza.

Incentivo à doação

Devido ao baixo número de doadoras de leite materno, o Banco de Leite Marly Sarney está intensificando a captação, já que atualmente conta com apenas três mães cadastradas e um estoque abaixo do necessário para a manutenção dos recém-nascidos prematuros de baixo peso que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonoatal (UTIN) das maternidades.

"Nossa preocupação é fazer com que o bebê prematuro de alto risco possa receber o leite materno, que é a primeira vacina que ele toma, ajudando na prevenção de infecções, favorecendo o aumento de peso e desenvolvimento. Dessa forma, o recém-nascido pode retornar ao convívio com a mãe e a família com saúde, em um menor tempo possível", destaca Hélia Karla.

A coordenadora faz um apelo às mães que tem excesso de leite de que façam a doação para o Banco de Leite, que é referência no Estado. "Estamos passando por um momento delicado com a falta de mulheres doadoras, inclusive precisando buscar leite nos bancos de leite de Itabaiana e Lagarto para atender os bebês da capital. Por isso, peço a colaboração das mães para que elas doem o leite, que significa vida para o bebê", conclui.

O Banco de Leite funciona na rua Recife, s/n, bairro José Conrado de Araújo, anexo à Maternidade Hildete Falcão, que atualmente está desativada para reforma. Informações e orientações podem ser obtidas através do disque-amamentação, pelos telefones (79) 3226-6337 ou 3226-6335.