O governador Marcelo Déda participou neste domingo, 9, da inauguração da Usina Gentil Barbosa, de propriedade da empresa Agro Industrial Campo Lindo. A solenidade aconteceu na sede do empreendimento, que fica no município de Nossa Senhora das Dores. De propriedade do empresário Carlos Alberto Vasconcelos, a unidade genuinamente sergipana representa um investimento de R$ 150 milhões, sendo aproximadamente 80% financiados pelo Banco do Nordeste. A usina será responsável pela produção de etanol e biodiesel e também funcionará como co-gerador de energia elétrica.
Com o uso de tecnologia de ponta, a usina poderá processar 1,2 de milhão de toneladas de cana por safra, produzindo 600 mil litros de etanol/dia. O empreendimento dependerá do plantio de 16 mil hectares de cana em seis municípios do Estado: Dores, Capela, Japaratuba, Siriri, Muribeca e Neópolis. Devido à importância da empresa para a economia de Sergipe, a Agroindustrial foi beneficiada pelo Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), do Governo do Estado.
Por meio do programa, foi concedido o apoio fiscal com diferencial de alíquota de ICMS incidente nas aquisições de bens de capital oriundos de outros Estados e o pagamento do ICMS nas operações relacionadas à atividade fim no percentual de 6,2% do imposto devido. A Usina Gentil Barbosa está gerando mais de 1.380 postos de trabalho e ainda oferece a projeção de 1,7 mil empregos até 2010. “Contamos com o apoio fundamental do Governo do Estado para concretizar esse investimento, localizado numa região semi-árida. Agora podemos contribuir para o aumento do emprego e renda nas cidades da região”, declarou Carlos Alberto.
Segundo o governador, a inauguração representa um marco para o Estado, já que há 20 anos a região não contava com um empreendimento desse porte. “Estamos assistindo a um novo capítulo da história econômica de Sergipe, um outro momento da indústria suco-alcooleira. A usina e a empresa Campo Lindo mostram o potencial da nossa economia e a viabilidade do nosso agronegócio. Hoje, esse empreendimento simboliza a coragem empreendedora, a atualização tecnológica e o sucesso da parceria efetiva entre setor público e privado”, disse Déda.
O governador ressaltou a ousadia de empresários como o sergipano Carlos Alberto Vasconcelos, ex-diretor do Grupo Gbarbosa, como fator fundamental no desenvolvimento do Estado. “Essa é a melhor resposta que Sergipe e que o país podem oferecer nesse momento de crise internacional. É a resposta do trabalho, da coragem para investir e do talento para empreender dos sergipanos”, comentou.
Novo modelo
A usina vai contar com a mais avançada tecnologia existente no mercado, como motores elétricos e redutores planetários para acionamento das moendas, sistema de tratamento de água para caldeira com osmose reversa, tratamento de caldo e automação de todo o processo de fabricação, inclusive do carregamento de álcool, em que poderá ser feita uma ordem de compra pela internet.
De acordo com Déda, a modernização da indústria da cana em Sergipe aponta para uma grande mudança no setor, muito mais preocupado hoje com a preservação ambiental, a responsabilidade social e de olho nas oportunidades que a produção de energias limpas oferece.
“Assistimos nos últimos dois anos a área plantada de cana duplicar em nosso estado. E ela cresceu sem que tivéssemos uma queda na produção de alimentos ou na agropecuária. O que nós vemos não é um conceito ultrapassado da cultura, mas antigos parques sendo recuperados para a agricultura. Temos empreendedores oriundos de outras atividades econômicas que procuram responder ao apelo do presidente Lula para que o Brasil não perca a oportunidade de buscar alternativas ao petróleo”, comentou.
Planta
A estrutura ocupa uma área de 7 mil hectares que inclui laboratórios, área para moenda da cana, refeitório, ambulatório, escritórios e moradias para os agricultores, além de uma sala para receber estudantes que queiram conhecer a usina. A fábrica de biodiesel deve ser concluída até 2010 e a produção vai utilizar plantas oleaginosas como mamona, dendê, girassol e pinhão manso.
A usina foi idealizada para permitir a produção de açúcar e energia na entressafra. A geração de energia acontecerá a partir da biomassa, extraída diretamente do bagaço da cana, e deve representar 30 megawatts durante 180 dias do ano. Esse valor será o suficiente para atender as cidades de Dores, Capela e Japaratuba.
Para o secretário de Estado do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Jorge Santana, a inauguração da Agro Industrial recoloca Sergipe numa posição de destaque na indústria suco-alcooleira. “Esse evento é um empreendimento de porte expressivo em termos regionais e de fato vai aumentar a produção sergipana de etanol, nos tornando auto-suficientes e aptos inclusive a exportar a estados vizinhos. A nossa produção vai dobrar. Ela também fará a produção de energia elétrica numa quantidade considerável, aumentando o superávit de Sergipe”, destacou.
Presenças
Acompanharam a solenidade os secretários de Estado da Casa Civil, José de Oliveira Junior, da Comunicação em exercício, Maurício Pimentel, da Fazenda, Nilson Lima, da Agricultura, Paulo Viana, Articulação Política, Jorge Araújo, da Administração, Jorge Alberto, o presidente do DER, Ézio Faro, o prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, o prefeito de Dores, Fernando Lima, o deputado estadual Paulo Hagenbeck, o superintendente do Banco do Nordeste do Brasil, Antônio César de Santana, o presidente da Codise, Anselmo Oliveira, o presidente do Banese, João Andrade, e o diretor de Planejamento da Sudene, Saumíneo Nascimento, entre outras autoridades.
VEJA A GALERIA DE IMAGENS
O governador Marcelo Déda participou neste domingo, 9, da inauguração da Usina Gentil Barbosa, de propriedade da empresa Agro Industrial Campo Lindo. A solenidade aconteceu na sede do empreendimento, que fica no município de Nossa Senhora das Dores. De propriedade do empresário Carlos Alberto Vasconcelos, a unidade genuinamente sergipana representa um investimento de R$ 150 milhões, sendo aproximadamente 80% financiados pelo Banco do Nordeste. A usina será responsável pela produção de etanol e biodiesel e também funcionará como co-gerador de energia elétrica.
Com o uso de tecnologia de ponta, a usina poderá processar 1,2 de milhão de toneladas de cana por safra, produzindo 600 mil litros de etanol/dia. O empreendimento dependerá do plantio de 16 mil hectares de cana em seis municípios do Estado: Dores, Capela, Japaratuba, Siriri, Muribeca e Neópolis. Devido à importância da empresa para a economia de Sergipe, a Agroindustrial foi beneficiada pelo Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), do Governo do Estado.
Por meio do programa, foi concedido o apoio fiscal com diferencial de alíquota de ICMS incidente nas aquisições de bens de capital oriundos de outros Estados e o pagamento do ICMS nas operações relacionadas à atividade fim no percentual de 6,2% do imposto devido. A Usina Gentil Barbosa está gerando mais de 1.380 postos de trabalho e ainda oferece a projeção de 1,7 mil empregos até 2010. “Contamos com o apoio fundamental do Governo do Estado para concretizar esse investimento, localizado numa região semi-árida. Agora podemos contribuir para o aumento do emprego e renda nas cidades da região”, declarou Carlos Alberto.
Segundo o governador, a inauguração representa um marco para o Estado, já que há 20 anos a região não contava com um empreendimento desse porte. “Estamos assistindo a um novo capítulo da história econômica de Sergipe, um outro momento da indústria suco-alcooleira. A usina e a empresa Campo Lindo mostram o potencial da nossa economia e a viabilidade do nosso agronegócio. Hoje, esse empreendimento simboliza a coragem empreendedora, a atualização tecnológica e o sucesso da parceria efetiva entre setor público e privado”, disse Déda.
O governador ressaltou a ousadia de empresários como o sergipano Carlos Alberto Vasconcelos, ex-diretor do Grupo Gbarbosa, como fator fundamental no desenvolvimento do Estado. “Essa é a melhor resposta que Sergipe e que o país podem oferecer nesse momento de crise internacional. É a resposta do trabalho, da coragem para investir e do talento para empreender dos sergipanos”, comentou.
Novo modelo
A usina vai contar com a mais avançada tecnologia existente no mercado, como motores elétricos e redutores planetários para acionamento das moendas, sistema de tratamento de água para caldeira com osmose reversa, tratamento de caldo e automação de todo o processo de fabricação, inclusive do carregamento de álcool, em que poderá ser feita uma ordem de compra pela internet.
De acordo com Déda, a modernização da indústria da cana em Sergipe aponta para uma grande mudança no setor, muito mais preocupado hoje com a preservação ambiental, a responsabilidade social e de olho nas oportunidades que a produção de energias limpas oferece.
“Assistimos nos últimos dois anos a área plantada de cana duplicar em nosso estado. E ela cresceu sem que tivéssemos uma queda na produção de alimentos ou na agropecuária. O que nós vemos não é um conceito ultrapassado da cultura, mas antigos parques sendo recuperados para a agricultura. Temos empreendedores oriundos de outras atividades econômicas que procuram responder ao apelo do presidente Lula para que o Brasil não perca a oportunidade de buscar alternativas ao petróleo”, comentou.
Planta
A estrutura ocupa uma área de 7 mil hectares que inclui laboratórios, área para moenda da cana, refeitório, ambulatório, escritórios e moradias para os agricultores, além de uma sala para receber estudantes que queiram conhecer a usina. A fábrica de biodiesel deve ser concluída até 2010 e a produção vai utilizar plantas oleaginosas como mamona, dendê, girassol e pinhão manso.
A usina foi idealizada para permitir a produção de açúcar e energia na entressafra. A geração de energia acontecerá a partir da biomassa, extraída diretamente do bagaço da cana, e deve representar 30 megawatts durante 180 dias do ano. Esse valor será o suficiente para atender as cidades de Dores, Capela e Japaratuba.
Para o secretário de Estado do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Jorge Santana, a inauguração da Agro Industrial recoloca Sergipe numa posição de destaque na indústria suco-alcooleira. “Esse evento é um empreendimento de porte expressivo em termos regionais e de fato vai aumentar a produção sergipana de etanol, nos tornando auto-suficientes e aptos inclusive a exportar a estados vizinhos. A nossa produção vai dobrar. Ela também fará a produção de energia elétrica numa quantidade considerável, aumentando o superávit de Sergipe”, destacou.
Presenças
Acompanharam a solenidade os secretários de Estado da Casa Civil, José de Oliveira Junior, da Comunicação em exercício, Maurício Pimentel, da Fazenda, Nilson Lima, da Agricultura, Paulo Viana, Articulação Política, Jorge Araújo, da Administração, Jorge Alberto, o presidente do DER, Ézio Faro, o prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, o prefeito de Dores, Fernando Lima, o deputado estadual Paulo Hagenbeck, o superintendente do Banco do Nordeste do Brasil, Antônio César de Santana, o presidente da Codise, Anselmo Oliveira, o presidente do Banese, João Andrade, e o diretor de Planejamento da Sudene, Saumíneo Nascimento, entre outras autoridades.
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