Na manhã desta sexta-feira, 29, a Fundação Renascer participou do lançamento da Escola Estadual de Socioeducação de Sergipe (EES-SE). O evento ocorreu no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e representou um marco para o fortalecimento da política socioeducativa no estado.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a UFS e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, vinculada à Política Nacional de Formação Continuada do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. O objetivo é capacitar profissionais do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) por meio de cursos e projetos de extensão certificados pelas universidades.
Qualificação e fortalecimento
Segundo a coordenadora de formação socioeducativa da Fundação Renascer, Rôze Vilanova, Sergipe está entre os oito estados contemplados no Brasil a integrar essa cooperação. “O intuito é fortalecer o atendimento socioeducativo, garantindo qualificação e orientação para toda a comunidade envolvida”, destacou.
De acordo com a professora Ana Paula Motta Costa, pesquisadora do sistema socioeducativo e diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ressaltou a importância da iniciativa.
“O Estatuto da Criança e do Adolescente completa 35 anos e o sistema socioeducativo vem sendo implementado ao longo dessas décadas. Muitos problemas estão ligados à falta de qualificação dos profissionais que atuam na área. Para que haja mudança, é necessário capacitar as pessoas e refletir sobre a prática”, afirmou.
A abertura do simpósio contou com uma apresentação teatral protagonizada por seis socioeducandos da Comunidade de Atendimento Socioeducativo Masculina (Casem), que abordaram a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como garantidor de direitos e deveres. A peça foi desenvolvida pelo oficineiro Márcio Santana.
“Iniciamos o grupo de teatro como forma de garantir o direito à cultura, lazer e esporte, conforme prevê o ECA. Tivemos progressos significativos, inclusive com adolescentes que não sabiam ler e passaram a aprender para decorar os textos”, relatou o oficineiro. O presidente da Fundação Renascer, Samuel Alves Barreto, reforçou a importância da união das instituições que compõem o Sinase.
“Os adolescentes precisam de oportunidades, precisam enxergar uma luz no fim do túnel para se tornarem adultos produtivos. A educação é o caminho para romper o ciclo da violência”, afirmou.
Na manhã desta sexta-feira, 29, a Fundação Renascer participou do lançamento da Escola Estadual de Socioeducação de Sergipe (EES-SE). O evento ocorreu no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e representou um marco para o fortalecimento da política socioeducativa no estado.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a UFS e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, vinculada à Política Nacional de Formação Continuada do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. O objetivo é capacitar profissionais do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) por meio de cursos e projetos de extensão certificados pelas universidades.
Qualificação e fortalecimento
Segundo a coordenadora de formação socioeducativa da Fundação Renascer, Rôze Vilanova, Sergipe está entre os oito estados contemplados no Brasil a integrar essa cooperação. “O intuito é fortalecer o atendimento socioeducativo, garantindo qualificação e orientação para toda a comunidade envolvida”, destacou.
De acordo com a professora Ana Paula Motta Costa, pesquisadora do sistema socioeducativo e diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ressaltou a importância da iniciativa.
“O Estatuto da Criança e do Adolescente completa 35 anos e o sistema socioeducativo vem sendo implementado ao longo dessas décadas. Muitos problemas estão ligados à falta de qualificação dos profissionais que atuam na área. Para que haja mudança, é necessário capacitar as pessoas e refletir sobre a prática”, afirmou.
A abertura do simpósio contou com uma apresentação teatral protagonizada por seis socioeducandos da Comunidade de Atendimento Socioeducativo Masculina (Casem), que abordaram a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como garantidor de direitos e deveres. A peça foi desenvolvida pelo oficineiro Márcio Santana.
“Iniciamos o grupo de teatro como forma de garantir o direito à cultura, lazer e esporte, conforme prevê o ECA. Tivemos progressos significativos, inclusive com adolescentes que não sabiam ler e passaram a aprender para decorar os textos”, relatou o oficineiro. O presidente da Fundação Renascer, Samuel Alves Barreto, reforçou a importância da união das instituições que compõem o Sinase.
“Os adolescentes precisam de oportunidades, precisam enxergar uma luz no fim do túnel para se tornarem adultos produtivos. A educação é o caminho para romper o ciclo da violência”, afirmou.