Foram cinco dias de trabalho para garantir o reestabelecimento quase que total do abastecimento de água na Grande Aracaju. As obras aconteceram de modo emergencial no povoado Pedra Branca, em Laranjeiras, com o apoio de diversos órgãos e secretarias e sem que houvesse acidente de trabalho. Com o fim da construção da adutora provisória, oito, de 10 bombas da barragem do São Francisco já começaram a funcionar nesta sexta-feira, 15. Inicialmente, serão contemplados os bairros da zona norte, mais afetada pelo racionamento. As demais regiões serão atingidas gradativamente.
Essas e outras informações sobre as obras da adutora, assim como a construção definitiva, foram discutidas na manhã desta sexta em coletiva de imprensa realizada no Palácio de Despachos. Na ocasião, o governador e os representantes do DNIT, PRF, Fafen, Deso, Exército, Seinfra, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Petrobras, que contribuíram com a operação emergencial, destacaram as ações e comentaram a importância da parceria entre todos os envolvidos.
“É uma alegria estar aqui nesta manhã, após a tragédia da adutora, ao lado dos parceiros que nos ajudaram e contribuíram para que a questão fosse resolvida em tempo recorde para amenizar o sofrimento da população. Quero agradecer em nome do povo sergipano, do fundo do meu coração, pela colaboração e contribuição de todos”, declarou o governador Jackson Barreto, acrescentando que houve eficiência e competência por parte dos parceiros.
O governador também fez questão de agradecer a população por compreender as dificuldades geradas pelo acidente, e aos trabalhadores que atuaram desde sábado no local da obra e na Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). “O povo deu um atestado de competência ao ouvir e entender que tragédias não se discutem na hora. Já os trabalhadores, atuaram durante o dia e varreram a madrugada para que a população pudesse receber a notícia que a adutora foi restaurada”, destacou. Para Jackson, o momento agora é de discutir os próximos passos e pensar em como a obra de caráter definitivo será executada.
União
A união de trabalhadores de vários órgãos estaduais e federais foi primordial para a agilidade na conclusão da obra, segundo afirma o diretor-presidente da Deso, Carlos Melo. “Todos estavam envolvidos naquele momento para resolver o problema de uma crise hídrica nunca imaginada para nossa capital e região metropolitana. Tudo foi possível apenas porque tomamos decisões juntos, buscamos as soluções e começamos a trabalhar”, declarou.
Carlos Melo também agradeceu a disponibilidade e agilidade de todos os profissionais. “Em poucas horas definimos o que seria feito. Conseguimos aglutinar cerca de 300 pessoas e o sucesso dessa operação foi a soma de esforços de todos os parceiros. Acho que se ficássemos trabalhando isoladamente, ainda estaríamos discutindo o que fazer”, complementou.
Retomada do abastecimento
O abastecimento da Grande Aracaju começou a ser restabelecido na manhã desta sexta. Segundo o diretor-presidente da Deso, de 10, oito bombas da adutora do São Francisco já estão em funcionamento. Nem todas estão sendo utilizadas por uma medida de precaução.
A informação de Carlos Melo é que o processo de reestabelecimento de água é gradativo e que, até segunda, o abastecimento deve ser normalizado. Sobre os carros pipa, ele disse que o serviço continua a ser realizado à medida que for necessitado.
Nova adutora
A obra de uma nova adutora, que vai interligar a barragem do Poxim com a estação de tratamento, foi anunciada durante a coletiva. São 12 quilômetros de canos que vão proporcionar o reforço do abastecimento em Sergipe. “Dentro dessas obras emergenciais, estamos recuperando um sistema que vamos chamar de Poxim 2, que vai mandar um pouco de água para a estação de tratamento do São Francisco, para que possamos complementar a vazão que estamos perdendo”, disse Carlos Melo, acrescentando que a ordem de serviço já está sendo iniciada.
Investigações
Para descobrir as causas do acidente em Laranjeiras, será iniciada uma fase de estudos. Segundo Carlos Melo, é necessário pensar como deverá ser feito o novo suporte para as adutoras do São Francisco. “Vamos sentar para ver quais são as providências e os órgãos competentes para fazer essa análise do rompimento da ponte. Já estamos contratando consultores para investigar a situação e apresentar alternativas. Se for demorar muito para construir a ponte, teremos que achar outra saída”, informou.
O diretor-presidente também contou que será analisada a possibilidade de construir uma passarela para os pedestres. Ele ainda disse que Jackson Barreto deve levar a solução definitiva para a realização das obras da adutora para o Governo Federal, pois a construção é cara e requer muitos recursos.
De acordo com o secretário de Infraestrutura do Estado, Valmor Barbosa, após a identificação dos primeiros passos, a análise da fundação [base] deverá ser feita para saber se ela foi afetada e se os pilares já existentes têm condições de receber nova carga. “O segundo questionamento é estudar a concepção dessa travessia. Se houver possibilidade de aproveitamento das peças estruturais, já é um bom sinal, pois vamos ganhar tempo”, esclareceu.
Valmor conta que ainda não é possível estabelecer um prazo para conclusão da obra definitiva, mas que será feito o possível para agilizar o andamento. “Vamos analisando paralelamente as peças estruturais, as causas, o que ocorreu realmente, o que destruiu a ponte e causou o colapso”, disse.
Pontes
De acordo com o governador Jackson Barreto, o Estado tem investido na vistoria e recuperação de pontes. Um exemplo é a localizada no rio Poxim, próximo ao Parque dos Cajueiros, na qual foi investido quase R$ 2 milhões. “Entendemos perfeitamente que a vistoria nessas pontes, principalmente nas que possuem grande movimento, é necessária, e que o Governo deve estar atento para que não aconteçam outras tragédias”, afirmou.
Além dessa, as pontes de Itabaianinha e a que liga o Lamarão ao João Alves foram recuperadas. A próxima preocupação é com a manutenção da ponte Aracaju/ Barra, segundo conta Valmor Barbosa. “O Governo está atento ao serviço de manutenção. Temos a consciência e responsabilidade do nosso trabalho. Já fizemos várias pontes no Estado, ultrapassamos a marca de três quilômetros e ainda temos duas ordens de serviço”, concluiu.
Presenças
Estiveram presentes na coletiva Belivaldo Chagas, vice-governador, tenente-coronel Mendes, diretor do Departamento Estadual da Defesa Civil, coronel Reginaldo Dória, comandante geral do Corpo de Bombeiros, José Sales Neto, secretário de comunicação, tenente-coronel Silva Neto, comandante do 28º Batalhão de Caçadores, Alexandre Coelho, gerente geral da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE), Gustavo Difilippo, representante do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) e Luiz Robério, gerente geral da Petrobras.
Foram cinco dias de trabalho para garantir o reestabelecimento quase que total do abastecimento de água na Grande Aracaju. As obras aconteceram de modo emergencial no povoado Pedra Branca, em Laranjeiras, com o apoio de diversos órgãos e secretarias e sem que houvesse acidente de trabalho. Com o fim da construção da adutora provisória, oito, de 10 bombas da barragem do São Francisco já começaram a funcionar nesta sexta-feira, 15. Inicialmente, serão contemplados os bairros da zona norte, mais afetada pelo racionamento. As demais regiões serão atingidas gradativamente.
Essas e outras informações sobre as obras da adutora, assim como a construção definitiva, foram discutidas na manhã desta sexta em coletiva de imprensa realizada no Palácio de Despachos. Na ocasião, o governador e os representantes do DNIT, PRF, Fafen, Deso, Exército, Seinfra, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Petrobras, que contribuíram com a operação emergencial, destacaram as ações e comentaram a importância da parceria entre todos os envolvidos.
“É uma alegria estar aqui nesta manhã, após a tragédia da adutora, ao lado dos parceiros que nos ajudaram e contribuíram para que a questão fosse resolvida em tempo recorde para amenizar o sofrimento da população. Quero agradecer em nome do povo sergipano, do fundo do meu coração, pela colaboração e contribuição de todos”, declarou o governador Jackson Barreto, acrescentando que houve eficiência e competência por parte dos parceiros.
O governador também fez questão de agradecer a população por compreender as dificuldades geradas pelo acidente, e aos trabalhadores que atuaram desde sábado no local da obra e na Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). “O povo deu um atestado de competência ao ouvir e entender que tragédias não se discutem na hora. Já os trabalhadores, atuaram durante o dia e varreram a madrugada para que a população pudesse receber a notícia que a adutora foi restaurada”, destacou. Para Jackson, o momento agora é de discutir os próximos passos e pensar em como a obra de caráter definitivo será executada.
União
A união de trabalhadores de vários órgãos estaduais e federais foi primordial para a agilidade na conclusão da obra, segundo afirma o diretor-presidente da Deso, Carlos Melo. “Todos estavam envolvidos naquele momento para resolver o problema de uma crise hídrica nunca imaginada para nossa capital e região metropolitana. Tudo foi possível apenas porque tomamos decisões juntos, buscamos as soluções e começamos a trabalhar”, declarou.
Carlos Melo também agradeceu a disponibilidade e agilidade de todos os profissionais. “Em poucas horas definimos o que seria feito. Conseguimos aglutinar cerca de 300 pessoas e o sucesso dessa operação foi a soma de esforços de todos os parceiros. Acho que se ficássemos trabalhando isoladamente, ainda estaríamos discutindo o que fazer”, complementou.
Retomada do abastecimento
O abastecimento da Grande Aracaju começou a ser restabelecido na manhã desta sexta. Segundo o diretor-presidente da Deso, de 10, oito bombas da adutora do São Francisco já estão em funcionamento. Nem todas estão sendo utilizadas por uma medida de precaução.
A informação de Carlos Melo é que o processo de reestabelecimento de água é gradativo e que, até segunda, o abastecimento deve ser normalizado. Sobre os carros pipa, ele disse que o serviço continua a ser realizado à medida que for necessitado.
Nova adutora
A obra de uma nova adutora, que vai interligar a barragem do Poxim com a estação de tratamento, foi anunciada durante a coletiva. São 12 quilômetros de canos que vão proporcionar o reforço do abastecimento em Sergipe. “Dentro dessas obras emergenciais, estamos recuperando um sistema que vamos chamar de Poxim 2, que vai mandar um pouco de água para a estação de tratamento do São Francisco, para que possamos complementar a vazão que estamos perdendo”, disse Carlos Melo, acrescentando que a ordem de serviço já está sendo iniciada.
Investigações
Para descobrir as causas do acidente em Laranjeiras, será iniciada uma fase de estudos. Segundo Carlos Melo, é necessário pensar como deverá ser feito o novo suporte para as adutoras do São Francisco. “Vamos sentar para ver quais são as providências e os órgãos competentes para fazer essa análise do rompimento da ponte. Já estamos contratando consultores para investigar a situação e apresentar alternativas. Se for demorar muito para construir a ponte, teremos que achar outra saída”, informou.
O diretor-presidente também contou que será analisada a possibilidade de construir uma passarela para os pedestres. Ele ainda disse que Jackson Barreto deve levar a solução definitiva para a realização das obras da adutora para o Governo Federal, pois a construção é cara e requer muitos recursos.
De acordo com o secretário de Infraestrutura do Estado, Valmor Barbosa, após a identificação dos primeiros passos, a análise da fundação [base] deverá ser feita para saber se ela foi afetada e se os pilares já existentes têm condições de receber nova carga. “O segundo questionamento é estudar a concepção dessa travessia. Se houver possibilidade de aproveitamento das peças estruturais, já é um bom sinal, pois vamos ganhar tempo”, esclareceu.
Valmor conta que ainda não é possível estabelecer um prazo para conclusão da obra definitiva, mas que será feito o possível para agilizar o andamento. “Vamos analisando paralelamente as peças estruturais, as causas, o que ocorreu realmente, o que destruiu a ponte e causou o colapso”, disse.
Pontes
De acordo com o governador Jackson Barreto, o Estado tem investido na vistoria e recuperação de pontes. Um exemplo é a localizada no rio Poxim, próximo ao Parque dos Cajueiros, na qual foi investido quase R$ 2 milhões. “Entendemos perfeitamente que a vistoria nessas pontes, principalmente nas que possuem grande movimento, é necessária, e que o Governo deve estar atento para que não aconteçam outras tragédias”, afirmou.
Além dessa, as pontes de Itabaianinha e a que liga o Lamarão ao João Alves foram recuperadas. A próxima preocupação é com a manutenção da ponte Aracaju/ Barra, segundo conta Valmor Barbosa. “O Governo está atento ao serviço de manutenção. Temos a consciência e responsabilidade do nosso trabalho. Já fizemos várias pontes no Estado, ultrapassamos a marca de três quilômetros e ainda temos duas ordens de serviço”, concluiu.
Presenças
Estiveram presentes na coletiva Belivaldo Chagas, vice-governador, tenente-coronel Mendes, diretor do Departamento Estadual da Defesa Civil, coronel Reginaldo Dória, comandante geral do Corpo de Bombeiros, José Sales Neto, secretário de comunicação, tenente-coronel Silva Neto, comandante do 28º Batalhão de Caçadores, Alexandre Coelho, gerente geral da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE), Gustavo Difilippo, representante do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) e Luiz Robério, gerente geral da Petrobras.