A rotina de um cortador de cana-de-açúcar começa bem cedo, antes mesmo do nascer do dia. Seja nas grandes fazendas ou nos canaviais das usinas, a carga de trabalho é grande para que o sustento em casa chegue. E mesmo que esse trabalho - feito por homens e mulheres que muitas vezes tiveram poucas oportunidades na vida -, nem sempre ganhe destaque, todo dia 16 de janeiro marca o Dia Nacional do Cortador de Cana. Data que lembra a tarefa árdua que, mesmo desafiada pelas máquinas e a tecnologia, sustenta milhares de famílias em vários estados, assim como em diversos municípios sergipanos.
Entre os municípios que produzem cana-de-açúcar em Sergipe, Laranjeiras – que fica cerca de 24km distante da capital -, é a cidade natal de Charliton Vieira Santos, que trabalha no campo há cerca de quatro anos. “Atualmente, eu trabalho levando o adubo para o campo, para adubar as canas que estão crescendo. Considero esse trabalho nos canaviais essencial, porque os cortadores são muito práticos, apesar do aumento das máquinas colheitadeiras. A indústria açucareira é muito importante para o nosso município, pois emprega muitos trabalhadores”, afirmou.
E em apoio a esses trabalhadores rurais que tiram da terra seu próprio sustento, o governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), atua em parceria com a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Sindicato dos Trabalhadores Rurais e secretarias municipais de Assistência Social, e lançou em 2009 o programa Mão Amiga.
Mais de 27 mil famílias beneficiadas
No período de entressafra do cultivo da cana, o desemprego sazonal dificulta a renda familiar, e para minimizar esses efeitos, o programa Mão Amiga concede um benefício de R$760 aos trabalhadores rurais de 20 municípios sergipanos de atividade sucroalcooleira, divididos em quatro parcelas de R$ 190.
Laís Carla dos Santos, que trabalhou na queima da palha da cana por três anos em Laranjeiras, diz que o Mão Amiga faz toda a diferença na renda. “Mesmo a gente recebendo o salário pelo trabalho, o benefício do Mão Amiga é uma grande ajuda, facilita muito a renda da casa, ainda quando se tem filho”, declarou.
Charliton Santos também considera o benefício muito importante. “As pessoas que recebem o Mão Amiga junto comigo concordam que o benefício ajuda muito. Quando o governo disponibiliza o benefício, todos os trabalhadores ligados ao campo procuram o sindicato rural aqui do município para fazer a inscrição e receber essa ajuda valiosa”, enfatiza.
Além dos cortadores de cana-de-açúcar, o programa também favorece trabalhadores da citricultura, sendo que somente com a cana-de-açúcar, uma média de 27 mil famílias já receberam o benefício. O programa já pagou mais de R$ 46 milhões em favor de mais de 61 mil trabalhadores rurais sergipanos. E em sua última edição, o Programa Mão Amiga Cana beneficiou 4.102 trabalhadores rurais e totalizou o pagamento de mais de R$ 3 milhões, oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).
Conquista dos trabalhadores
Na edição 2017 do Programa Mão Amiga Cana, o Departamento de Inclusão Produtiva (DIP) da Secretaria de Estado da Inclusão Social identificou um crescimento de 18% no número de cortadores inscritos. Foram 745 novos trabalhadores rurais com acesso às quatro parcelas do benefício pagas pelo governo durante a entressafra.
Acompanhando de perto o andamento do programa, em diversas visitas aos municípios que integram o Mão Amiga, o governador Jackson Barreto ressaltou o empenho do governo do Estado em manter o benefício para os trabalhadores rurais. “Acho que a gente tem que levar em conta a luta do povo pela sobrevivência, as pessoas que são beneficiadas com programas de transferência de renda, como acontece com Bolsa Família, com o Mão Amiga. A gente está fazendo um esforço, apesar da situação muito difícil do Estado, financeiramente. Alguns assessores orientaram no sentido de que a gente podia suspender esse programa por um tempo e eu optei para caminhar com sacrifício, mas manter o programa. O programa Mão Amiga para nós já é uma conquista dos trabalhadores, dos pequenos agricultores, dos catadores de laranja, dos trabalhadores que vivem no Cotinguiba cortando cana e eu acho que conquista você não corta, você faz as conquistas avançarem, nunca retroceder ”, discursou Jackson em uma dessas visitas.
A rotina de um cortador de cana-de-açúcar começa bem cedo, antes mesmo do nascer do dia. Seja nas grandes fazendas ou nos canaviais das usinas, a carga de trabalho é grande para que o sustento em casa chegue. E mesmo que esse trabalho - feito por homens e mulheres que muitas vezes tiveram poucas oportunidades na vida -, nem sempre ganhe destaque, todo dia 16 de janeiro marca o Dia Nacional do Cortador de Cana. Data que lembra a tarefa árdua que, mesmo desafiada pelas máquinas e a tecnologia, sustenta milhares de famílias em vários estados, assim como em diversos municípios sergipanos.
Entre os municípios que produzem cana-de-açúcar em Sergipe, Laranjeiras – que fica cerca de 24km distante da capital -, é a cidade natal de Charliton Vieira Santos, que trabalha no campo há cerca de quatro anos. “Atualmente, eu trabalho levando o adubo para o campo, para adubar as canas que estão crescendo. Considero esse trabalho nos canaviais essencial, porque os cortadores são muito práticos, apesar do aumento das máquinas colheitadeiras. A indústria açucareira é muito importante para o nosso município, pois emprega muitos trabalhadores”, afirmou.
E em apoio a esses trabalhadores rurais que tiram da terra seu próprio sustento, o governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), atua em parceria com a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Sindicato dos Trabalhadores Rurais e secretarias municipais de Assistência Social, e lançou em 2009 o programa Mão Amiga.
Mais de 27 mil famílias beneficiadas
No período de entressafra do cultivo da cana, o desemprego sazonal dificulta a renda familiar, e para minimizar esses efeitos, o programa Mão Amiga concede um benefício de R$760 aos trabalhadores rurais de 20 municípios sergipanos de atividade sucroalcooleira, divididos em quatro parcelas de R$ 190.
Laís Carla dos Santos, que trabalhou na queima da palha da cana por três anos em Laranjeiras, diz que o Mão Amiga faz toda a diferença na renda. “Mesmo a gente recebendo o salário pelo trabalho, o benefício do Mão Amiga é uma grande ajuda, facilita muito a renda da casa, ainda quando se tem filho”, declarou.
Charliton Santos também considera o benefício muito importante. “As pessoas que recebem o Mão Amiga junto comigo concordam que o benefício ajuda muito. Quando o governo disponibiliza o benefício, todos os trabalhadores ligados ao campo procuram o sindicato rural aqui do município para fazer a inscrição e receber essa ajuda valiosa”, enfatiza.
Além dos cortadores de cana-de-açúcar, o programa também favorece trabalhadores da citricultura, sendo que somente com a cana-de-açúcar, uma média de 27 mil famílias já receberam o benefício. O programa já pagou mais de R$ 46 milhões em favor de mais de 61 mil trabalhadores rurais sergipanos. E em sua última edição, o Programa Mão Amiga Cana beneficiou 4.102 trabalhadores rurais e totalizou o pagamento de mais de R$ 3 milhões, oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).
Conquista dos trabalhadores
Na edição 2017 do Programa Mão Amiga Cana, o Departamento de Inclusão Produtiva (DIP) da Secretaria de Estado da Inclusão Social identificou um crescimento de 18% no número de cortadores inscritos. Foram 745 novos trabalhadores rurais com acesso às quatro parcelas do benefício pagas pelo governo durante a entressafra.
Acompanhando de perto o andamento do programa, em diversas visitas aos municípios que integram o Mão Amiga, o governador Jackson Barreto ressaltou o empenho do governo do Estado em manter o benefício para os trabalhadores rurais. “Acho que a gente tem que levar em conta a luta do povo pela sobrevivência, as pessoas que são beneficiadas com programas de transferência de renda, como acontece com Bolsa Família, com o Mão Amiga. A gente está fazendo um esforço, apesar da situação muito difícil do Estado, financeiramente. Alguns assessores orientaram no sentido de que a gente podia suspender esse programa por um tempo e eu optei para caminhar com sacrifício, mas manter o programa. O programa Mão Amiga para nós já é uma conquista dos trabalhadores, dos pequenos agricultores, dos catadores de laranja, dos trabalhadores que vivem no Cotinguiba cortando cana e eu acho que conquista você não corta, você faz as conquistas avançarem, nunca retroceder ”, discursou Jackson em uma dessas visitas.