A paratleta sergipana Maria Gilda conquistou duas medalhas nos jogos ParaPan-Americanos 2023, em Santiago, no Chile, demonstrando excelência e dedicação no parabadminton. Na categoria simples feminina, Maria Gilda conquistou a medalha de prata, e o bronze foi conquistado na prova em dupla, ao lado da piauiense Auricélia Nunes. As duas são cadeirantes e formam uma dupla no parabadminton desde que Auricélia se mudou para Sergipe, há dois anos, para intensificar os treinos e assim conquistar a vaga na seleção brasileira. 

Ainda em Santiago, Maria Gilda falou sobre a alegria de voltar para Sergipe com duas medalhas. “Eu estou em êxtase. Foi algo inédito para mim, para Sergipe e para o Brasil. Muito importante! Eu hoje tenho um sentimento de gratidão a todos, todos que fizeram parte desse processo, que me trouxeram até aqui. Só gratidão e sensação de missão cumprida. Estou muito feliz”, afirma a paratleta sergipana. 

Além de Maria Gilda, outros três atletas também representaram com honra o estado de Sergipe e o Brasil no Parapan 2023. Apesar de não terem conquistado medalhas em suas modalidades, Ulisses Freitas, do paraciclismo, Lucivânia Santos e Maria Brenda, também do parabadminton, tiveram bom desempenho e estiveram muito próximos das medalhas, representando o comprometimento dos sergipanos. Tanto Maria Gilda quanto Lucivânia e Maria Brenda realizam os treinos de parabadminton na Universidade Federal de Sergipe (UFS).

A participação dos atletas sergipanos no ParaPan 2023, que aconteceram de 17 a 26 de novembro, foi marcada por bons resultados e representatividade. Apenas os quatro sergipanos estavam entre os 324 atletas convocados para a seleção brasileira.

Para a secretária de Estado do Esporte e Lazer, Mariana Dantas, os paratletas representaram muito bem o estado e todos estão muito orgulhosos dos resultados alcançados na competição.

“Os resultados obtidos, com destaque para as medalhas conquistadas por Maria Gilda e para a brilhante representação de Ulisses Freitas, Lucivânia Santos e Maria Brenda, demonstram a qualidade do esporte paralímpico em Sergipe. A união entre Maria Gilda e Auricélia é um exemplo de cooperação e superação, e Ulisses é uma inspiração para todos nós. Sua dedicação e representação exemplar mostram a força e a resiliência dos atletas paralímpicos de Sergipe, mesmo não conquistando uma medalha, sua participação é motivo de orgulho para o estado. Os sergipanos estavam muito bem representados na competição e têm motivos para estarem orgulhosos dos seus atletas integrantes da seleção brasileira. A dedicação e o esforço de cada atleta é tão importante quanto a medalha no peito”, completa a secretária.