A 1ª Copa Serigy de Futebol Amador, promovida pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (SEEL) e em parceria com a Federação Sergipana de Futebol (FSF), já entra para a história antes mesmo do apito inicial. Pela primeira vez em uma competição estadual dessa magnitude, a inclusão de equipes femininas como critério obrigatório de participação dos municípios está promovendo uma revolução nos campos do interior de Sergipe: o futebol de mulheres deixou de ser coadjuvante e passou a ser protagonista.
Dos 31 municípios participantes, todos inscreveram e estruturaram equipes femininas para disputar os 154 jogos da competição. Para muitas atletas, é a primeira vez que recebem uniforme, têm uma comissão técnica dedicada e participam de um campeonato com visibilidade estadual, premiações e cobertura oficial.
A presença das mulheres nos gramados é celebrada como conquista e como avanço para a equidade no esporte, como destaca a secretária de Estado do Esporte e Lazer, Mariana Dantas. “A Copa Serigy não é só sobre futebol, é sobre dignidade, sobre pertencimento e visibilidade. Ao exigir que os municípios inscrevessem, também, times femininos, fomentamos uma virada cultural importante, especialmente no interior, onde o esporte ainda é muito masculinizado. Hoje, temos centenas de mulheres treinando, sendo vistas, respeitadas e sonhando alto. Isso é política pública que transforma realidades”, afirmou.
A goleira do Confiança, Cinthia Santos, está vivendo um momento especial em sua carreira. Ela será a representante da capital sergipana na Copa Serigy de Futebol Amador, e não esconde a alegria pela oportunidade e pela valorização do futebol feminino. “É muito gratificante ver o reconhecimento e a premiação para o nosso esporte. Isso motiva a gente a continuar trabalhando e acreditando no potencial do futebol feminino em Sergipe”, destacou Cinthia que, além de sua atuação nos campos sergipanos, também tem no currículo a experiência de vestir a camisa da Seleção Brasileira no Mundial Universitário, realizado em janeiro de 2024, levando o nome do estado para o cenário internacional. Agora, com a Copa Serigy, ela espera repetir boas atuações e inspirar novas gerações de atletas.
A árbitra Vanessa Azevedo é um dos nomes de destaque da arbitragem sergipana e celebra cada oportunidade de comandar grandes jogos, especialmente quando há presença feminina nas equipes de arbitragem. Para ela, essa participação é mais do que uma conquista pessoal, é um passo importante para consolidar o espaço das mulheres no futebol. “Estar à frente de partidas importantes mostra que temos competência e preparo técnico para atuar em qualquer nível. Ainda existe a luta diária para impor respeito, mas cada jogo é uma chance de quebrar barreiras e abrir caminhos para outras árbitras”, considerou.
O talento das novas gerações do esporte sergipano segue se revelando em diferentes municípios. Em São Domingos, a jovem Lorena Yasmin, de apenas 11 anos, vive a expectativa de sua primeira participação em um campeonato municipal. Já em São Cristóvão, a promissora Raiane Santos, de 14 anos, acumula no currículo conquistas expressivas: campeã e vice-campeã em edições dos Jogos da Primavera e dos JEBS. Determinada e acostumada a enfrentar grandes desafios, Raiane é exemplo de dedicação e superação para outros jovens atletas. Duas histórias que, embora em momentos diferentes da trajetória, se encontram no mesmo ponto: a paixão pelo esporte e o desejo de chegar ainda mais longe.
Nos bastidores da organização municipal, o desafio também foi imenso. Em várias cidades, não havia estrutura mínima para treinar times femininos. A Copa Serigy impulsionou a criação de núcleos, mobilizou secretarias municipais e revelou um potencial reprimido.
Para o técnico das equipes de São Domingos, Edmilson Souza, “a obrigatoriedade foi o empurrão que precisávamos. A semente estava plantada há anos, só faltava incentivo. Foi difícil, buscamos as atletas nos povoados, mas conseguimos participar e isso é o que importa, o futebol feminino chegou para ficar”.
Além de medalhas e troféus, a Copa Serigy também premiará o melhor time feminino, a vice-campeã, a terceira e quarta colocadas, além das melhores jogadoras, treinadoras, goleiras, artilheiras e jovens promessas. No total, o torneio distribuirá R$ 210 mil em premiação, fomentando ainda mais o desenvolvimento técnico e a valorização das participantes. A equipe feminina vencedora também representará Sergipe na Copa Rainha Marta, em novembro, no estado de Alagoas.
A 1ª Copa Serigy de Futebol Amador, promovida pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (SEEL) e em parceria com a Federação Sergipana de Futebol (FSF), já entra para a história antes mesmo do apito inicial. Pela primeira vez em uma competição estadual dessa magnitude, a inclusão de equipes femininas como critério obrigatório de participação dos municípios está promovendo uma revolução nos campos do interior de Sergipe: o futebol de mulheres deixou de ser coadjuvante e passou a ser protagonista.
Dos 31 municípios participantes, todos inscreveram e estruturaram equipes femininas para disputar os 154 jogos da competição. Para muitas atletas, é a primeira vez que recebem uniforme, têm uma comissão técnica dedicada e participam de um campeonato com visibilidade estadual, premiações e cobertura oficial.
A presença das mulheres nos gramados é celebrada como conquista e como avanço para a equidade no esporte, como destaca a secretária de Estado do Esporte e Lazer, Mariana Dantas. “A Copa Serigy não é só sobre futebol, é sobre dignidade, sobre pertencimento e visibilidade. Ao exigir que os municípios inscrevessem, também, times femininos, fomentamos uma virada cultural importante, especialmente no interior, onde o esporte ainda é muito masculinizado. Hoje, temos centenas de mulheres treinando, sendo vistas, respeitadas e sonhando alto. Isso é política pública que transforma realidades”, afirmou.
A goleira do Confiança, Cinthia Santos, está vivendo um momento especial em sua carreira. Ela será a representante da capital sergipana na Copa Serigy de Futebol Amador, e não esconde a alegria pela oportunidade e pela valorização do futebol feminino. “É muito gratificante ver o reconhecimento e a premiação para o nosso esporte. Isso motiva a gente a continuar trabalhando e acreditando no potencial do futebol feminino em Sergipe”, destacou Cinthia que, além de sua atuação nos campos sergipanos, também tem no currículo a experiência de vestir a camisa da Seleção Brasileira no Mundial Universitário, realizado em janeiro de 2024, levando o nome do estado para o cenário internacional. Agora, com a Copa Serigy, ela espera repetir boas atuações e inspirar novas gerações de atletas.
A árbitra Vanessa Azevedo é um dos nomes de destaque da arbitragem sergipana e celebra cada oportunidade de comandar grandes jogos, especialmente quando há presença feminina nas equipes de arbitragem. Para ela, essa participação é mais do que uma conquista pessoal, é um passo importante para consolidar o espaço das mulheres no futebol. “Estar à frente de partidas importantes mostra que temos competência e preparo técnico para atuar em qualquer nível. Ainda existe a luta diária para impor respeito, mas cada jogo é uma chance de quebrar barreiras e abrir caminhos para outras árbitras”, considerou.
O talento das novas gerações do esporte sergipano segue se revelando em diferentes municípios. Em São Domingos, a jovem Lorena Yasmin, de apenas 11 anos, vive a expectativa de sua primeira participação em um campeonato municipal. Já em São Cristóvão, a promissora Raiane Santos, de 14 anos, acumula no currículo conquistas expressivas: campeã e vice-campeã em edições dos Jogos da Primavera e dos JEBS. Determinada e acostumada a enfrentar grandes desafios, Raiane é exemplo de dedicação e superação para outros jovens atletas. Duas histórias que, embora em momentos diferentes da trajetória, se encontram no mesmo ponto: a paixão pelo esporte e o desejo de chegar ainda mais longe.
Nos bastidores da organização municipal, o desafio também foi imenso. Em várias cidades, não havia estrutura mínima para treinar times femininos. A Copa Serigy impulsionou a criação de núcleos, mobilizou secretarias municipais e revelou um potencial reprimido.
Para o técnico das equipes de São Domingos, Edmilson Souza, “a obrigatoriedade foi o empurrão que precisávamos. A semente estava plantada há anos, só faltava incentivo. Foi difícil, buscamos as atletas nos povoados, mas conseguimos participar e isso é o que importa, o futebol feminino chegou para ficar”.
Além de medalhas e troféus, a Copa Serigy também premiará o melhor time feminino, a vice-campeã, a terceira e quarta colocadas, além das melhores jogadoras, treinadoras, goleiras, artilheiras e jovens promessas. No total, o torneio distribuirá R$ 210 mil em premiação, fomentando ainda mais o desenvolvimento técnico e a valorização das participantes. A equipe feminina vencedora também representará Sergipe na Copa Rainha Marta, em novembro, no estado de Alagoas.