A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Núcleo de Acompanhamento Pedagógico do Departamento de Educação (NAP/DED), lançou na manhã desta quarta-feira, 1º de junho, o “Aprender: Projeto de Desenvolvimento das Aprendizagens”, ação que tem como base a Metodologia “Teaching at the Right Level”, que foi experimentada em diversos países com diferentes contextos e realidades, evidenciando avanços na aprendizagem dos estudantes. O evento foi realizado no auditório da Uninassau, em Aracaju, e contou com a presença de professores, coordenadores e gestores escolares.
Essa iniciativa tem como objetivo a construção de estratégias para recomposição, recuperação e reforço das aprendizagens em andamento na rede estadual. Com foco nas habilidades básicas estruturantes da Língua Portuguesa e da Matemática, considerando a articulação com os demais componentes curriculares, o “Aprender” visa a contribuir para a superação das perdas de aprendizagens ocorridas ao longo dos últimos dois anos e das defasagens de aprendizagens já existentes antes da pandemia, a fim de assegurar a progressão do desenvolvimento das habilidades, competências cognitivas e socioemocionais dos estudantes.
A abertura do lançamento foi feita pela diretora do Departamento de Educação (DED), professora Ana Lúcia Lima, que representou o secretário da Seduc, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho. Segundo ela, “a perspectiva do Projeto Aprender, que inicia sua implantação com três dias de formação, é que todos os serviços do DED, das equipes pedagógicas das diretorias regionais de educação e das suas 39 escolas-piloto bem como dos demais setores pedagógicos da Seduc, apropriem-se da metodologia para que nossos estudantes dos diferentes anos do ensino fundamental, com dificuldades na leitura, escrita e nos conhecimentos básicos de matemática, possam desenvolver essas habilidades essenciais em um espaço e tempo apropriados, utilizando a extensão da carga horária escolar”.
De acordo com Gleyse Diana Alves, coordenadora do Núcleo de Acompanhamento Pedagógico do Departamento de Educação (NAP/DED), o programa vem para a rede estadual para fechar as lacunas de aprendizagem dos estudantes causada pelo período de pandemia. Ao todo, 170 professores de 39 escolas-piloto da DEA e DRE 8 estarão participando inicialmente, contemplando alunos do 3º ao 9º do ensino fundamental. Ela explicou que será feita uma avaliação na qual serão identificados os alunos que ainda não têm o ciclo de alfabetização completo ou que não dominam as quatro operações básicas da matemática. Esses estudantes participarão do projeto em turmas mistas.
Os professores atuarão no programa em turmas de reforço, no contraturno, ou no sexto horário. Segundo Gleise Diana, as escolas terão autonomia para fazer o desenho de como irá ofertar o projeto. “O Aprender vem para dar fôlego e apoiar professores, escolas e gestores, e buscar excelentes resultados, porque a nossa luta é para que a educação de Sergipe seja vista com mérito e seja desenvolvida com muita capacidade e dedicação”, declarou.
Formação
Além do lançamento do Aprender, nesta quarta-feira os professores e coordenadores das escolas iniciaram uma formação para atuar no projeto. O momento formativo vai até a próxima sexta-feira, 3, e está sendo ministrado por meio do Institutos Gesto e da Elos Educacional, parceiros da Seduc nessa ação, e que desempenham o importante papel de suporte técnico, elaboração e apoio para construção do formato do projeto adequado ao contexto da Rede Estadual de Ensino de Sergipe, incluindo a formação dos professores/facilitadores que atuarão com os estudantes.
O professor Dennis Pires Fernandes, diretor da Escola Estadual Maria Márcia de Oliveira Moraes, em Aracaju, representou todas as demais unidades de ensino. Para ele, “essa é uma ferramenta importante para tentar minimizar o impacto da pandemia em relação ao ensino-aprendizagem, sempre levando em conta que ninguém estava preparado para essa situação. Professores, equipes diretivas e alunos precisam de um suporte para tentarem recuperar esse tempo perdido, sabendo que isso não vai ser fácil, mas que é algo a ser construído e testado”.
A formação contou com as presenças das professoras Gilvânia Guimarães e Marleide Cruz, diretoras da DEA e DRE 8 respectivamente. “Nossa escolas já estão fazendo a recomposição e o reforço, e o Projeto Aprender vem intensificar esse trabalho. Precisamos alfabetizar os nossos alunos depois desse momento de pandemia, dois anos afastados da escola”, disse Marleide Cruz. Para Gilvânia Guimarães, após o período de pandemia, foram identificados estudantes nos anos iniciais e finais do ensino fundamental sem consolidar o seu processo de letramento e numeramento. “O programa é um apoio pedagógico importante para que as escolas possam garantir que os alunos concluam o seu ciclo de alfabetização e possam seguir a sua trajetória com sucesso”, declarou.
A professora Silvaneide Maria da Silva Alves, da Escola Estadual Marinalva Alves, em Nossa Senhora do Socorro, também elogiou a iniciativa. “Os alunos retornaram às aulas presenciais com muitas dificuldades. A escola já desenvolve projetos para recompor essa aprendizagem. O projeto Aprender é muito importante. Eu espero que os professores se empenhem, que utilizem novas estratégias para recompor essa aprendizagem que foi perdida, e que esse curso nos ajude a dar um norte”, afirmou.
Quem também está participando é Iraildes Apolônio, professora do Colégio Indígena Estadual Dom José Brandão de Castro, na Ilha de São Pedro, em Porto da Folha. “Já identificamos as dificuldades dos alunos, então esse projeto vem para melhorar o aprendizado deles. É de grande valia as escolas estarem participando dessa ação”, disse.
A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Núcleo de Acompanhamento Pedagógico do Departamento de Educação (NAP/DED), lançou na manhã desta quarta-feira, 1º de junho, o “Aprender: Projeto de Desenvolvimento das Aprendizagens”, ação que tem como base a Metodologia “Teaching at the Right Level”, que foi experimentada em diversos países com diferentes contextos e realidades, evidenciando avanços na aprendizagem dos estudantes. O evento foi realizado no auditório da Uninassau, em Aracaju, e contou com a presença de professores, coordenadores e gestores escolares.
Essa iniciativa tem como objetivo a construção de estratégias para recomposição, recuperação e reforço das aprendizagens em andamento na rede estadual. Com foco nas habilidades básicas estruturantes da Língua Portuguesa e da Matemática, considerando a articulação com os demais componentes curriculares, o “Aprender” visa a contribuir para a superação das perdas de aprendizagens ocorridas ao longo dos últimos dois anos e das defasagens de aprendizagens já existentes antes da pandemia, a fim de assegurar a progressão do desenvolvimento das habilidades, competências cognitivas e socioemocionais dos estudantes.
A abertura do lançamento foi feita pela diretora do Departamento de Educação (DED), professora Ana Lúcia Lima, que representou o secretário da Seduc, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho. Segundo ela, “a perspectiva do Projeto Aprender, que inicia sua implantação com três dias de formação, é que todos os serviços do DED, das equipes pedagógicas das diretorias regionais de educação e das suas 39 escolas-piloto bem como dos demais setores pedagógicos da Seduc, apropriem-se da metodologia para que nossos estudantes dos diferentes anos do ensino fundamental, com dificuldades na leitura, escrita e nos conhecimentos básicos de matemática, possam desenvolver essas habilidades essenciais em um espaço e tempo apropriados, utilizando a extensão da carga horária escolar”.
De acordo com Gleyse Diana Alves, coordenadora do Núcleo de Acompanhamento Pedagógico do Departamento de Educação (NAP/DED), o programa vem para a rede estadual para fechar as lacunas de aprendizagem dos estudantes causada pelo período de pandemia. Ao todo, 170 professores de 39 escolas-piloto da DEA e DRE 8 estarão participando inicialmente, contemplando alunos do 3º ao 9º do ensino fundamental. Ela explicou que será feita uma avaliação na qual serão identificados os alunos que ainda não têm o ciclo de alfabetização completo ou que não dominam as quatro operações básicas da matemática. Esses estudantes participarão do projeto em turmas mistas.
Os professores atuarão no programa em turmas de reforço, no contraturno, ou no sexto horário. Segundo Gleise Diana, as escolas terão autonomia para fazer o desenho de como irá ofertar o projeto. “O Aprender vem para dar fôlego e apoiar professores, escolas e gestores, e buscar excelentes resultados, porque a nossa luta é para que a educação de Sergipe seja vista com mérito e seja desenvolvida com muita capacidade e dedicação”, declarou.
Formação
Além do lançamento do Aprender, nesta quarta-feira os professores e coordenadores das escolas iniciaram uma formação para atuar no projeto. O momento formativo vai até a próxima sexta-feira, 3, e está sendo ministrado por meio do Institutos Gesto e da Elos Educacional, parceiros da Seduc nessa ação, e que desempenham o importante papel de suporte técnico, elaboração e apoio para construção do formato do projeto adequado ao contexto da Rede Estadual de Ensino de Sergipe, incluindo a formação dos professores/facilitadores que atuarão com os estudantes.
O professor Dennis Pires Fernandes, diretor da Escola Estadual Maria Márcia de Oliveira Moraes, em Aracaju, representou todas as demais unidades de ensino. Para ele, “essa é uma ferramenta importante para tentar minimizar o impacto da pandemia em relação ao ensino-aprendizagem, sempre levando em conta que ninguém estava preparado para essa situação. Professores, equipes diretivas e alunos precisam de um suporte para tentarem recuperar esse tempo perdido, sabendo que isso não vai ser fácil, mas que é algo a ser construído e testado”.
A formação contou com as presenças das professoras Gilvânia Guimarães e Marleide Cruz, diretoras da DEA e DRE 8 respectivamente. “Nossa escolas já estão fazendo a recomposição e o reforço, e o Projeto Aprender vem intensificar esse trabalho. Precisamos alfabetizar os nossos alunos depois desse momento de pandemia, dois anos afastados da escola”, disse Marleide Cruz. Para Gilvânia Guimarães, após o período de pandemia, foram identificados estudantes nos anos iniciais e finais do ensino fundamental sem consolidar o seu processo de letramento e numeramento. “O programa é um apoio pedagógico importante para que as escolas possam garantir que os alunos concluam o seu ciclo de alfabetização e possam seguir a sua trajetória com sucesso”, declarou.
A professora Silvaneide Maria da Silva Alves, da Escola Estadual Marinalva Alves, em Nossa Senhora do Socorro, também elogiou a iniciativa. “Os alunos retornaram às aulas presenciais com muitas dificuldades. A escola já desenvolve projetos para recompor essa aprendizagem. O projeto Aprender é muito importante. Eu espero que os professores se empenhem, que utilizem novas estratégias para recompor essa aprendizagem que foi perdida, e que esse curso nos ajude a dar um norte”, afirmou.
Quem também está participando é Iraildes Apolônio, professora do Colégio Indígena Estadual Dom José Brandão de Castro, na Ilha de São Pedro, em Porto da Folha. “Já identificamos as dificuldades dos alunos, então esse projeto vem para melhorar o aprendizado deles. É de grande valia as escolas estarem participando dessa ação”, disse.