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Sexta-Feira, 28 de Agosto de 2009 às 10:40:00
ORSSE segue temporada com regente, solista e soprano convidados
O pianista Fernando Miguel, o regente James Bertisch e a soprano Marília Teixeira foram os convidados

“Responsabilidade, privilégio e gratidão”. Estas foram as três palavras usadas pelo regente convidado, James Bertisch, na noite desta quinta-feira, 27, ao subir no palco do Teatro Tobias Barreto (TTB) pela primeira vez, como regente da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE).

“Quando falo em responsabilidade, é pela importância que é o evento de reger uma orquestra profissional como esta, que já fez uma turnê nacional da qual eu pertenci como músico. Privilégio porque a função de estar regendo uma orquestra é o que procuramos quando estudamos e nos preparamos. E gratidão porque esta é uma grande oportunidade que me foi dada pelo meu titular, o maestro Guilherme Mannis, que tem confiado no meu trabalho”, declarou o maestro, que atua como regente assistente da ORSSE.

Dando continuidade à Temporada 2009, a Orquestra realizou mais um concerto com repertório inédito no Estado. A apresentação, realizada pelo Governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e com o patrocínio do Instituto Banese, atraiu os amantes da música clássica em Sergipe.

“É a primeira vez que venho a um concerto da ORSSE, e estou achando muito interessante, afinal é muito legal conferir uma interpretação de Villa-Lobos tão bem executada, pois Villa-Lobos é um compositor mais atual, se comparado aos compositores que a orquestra interpretou em seus outros concertos. Hoje estou conhecendo e me surpreendendo positivamente com a orquestra”, afirmou a estudante Alice Dandara, que foi convidada a assistir a um concerto da ORSSE, pela amiga Daniela Macedo, frequentadora assídua das apresentações da orquestra.

Enquanto Alice e Daniela afirmaram sua preferência por Villa-Lobos, a estudante do curso de música da Universidade Federal de Sergipe, Keice Yonara, exprimiu a sua preferência pela participação do solista convidado. “Sempre venho aos concertos da ORSSE, achei ótima a participação de Marília Teixeira e lindo o concerto, mas eu vim mesmo para conferir de perto o pianista, pois eu estudo piano e conheço o excelente trabalho do professor Fernando”.

Solista

Para esta apresentação, a ORSSE teve como um de seus convidados o solista Fernando Miguel.  Pianista, Fernando Miguel estudou piano em São Paulo com José Kliass e teve aulas com Homero Magalhães e Yara Bernette. No Conservatório Rimsky-Korsakov de Leningrado (São Petesburgo, ex-união soviética), estudou com Natan Eifmovich Perelemann e com Raquel Ruvimovna Sloina. Foi escolhido representante dos pianistas estrangeiros nos concertos comemorativos dos anos 50 da Revolução Russa realizados no Conservatório de Leningrado. Apresentou-se em diversas cidades dos Estados Unidos e do Brasil atuando como camerista e solista. É professor de física na Universidade Federal de Sergipe (UFS).

“É a primeira vez que participo como solista da ORSSE. É uma grande honra poder tocar com uma orquestra tão boa. Estou muito contente por ter a oportunidade de me apresentar com esses músicos tão talentosos, por isso esse concerto também é de grande responsabilidade”, comenta.

Regente

Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), desde 2008, atua como timpanista da Orquestra Sinfônica de Sergipe. James Bertisch é natural de Curitiba, Paraná. Iniciou seus estudos musicais em piano na Escola Musical de Curitiba, e em violino, com a professora Hildegard Soboll Martins, aos doze anos de idade.

Mostrando aptidão para diversos instrumentos, foi apresentado à percussão na Orquestra Juvenil da Universidade Federal do Paraná, onde conheceu e recebeu orientações de Lino Hoffman Filho. Prosseguiu seus estudos em percussão erudita com o professor Carmo Bartoloni, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Foi percussionista e timpanista da Orquestra Juvenil da UFPR por diversos anos. Ingressou em 1993 na Orquestra do Conservatório de Música Popular Brasileira como baterista, e também frequentou as classes de harmonia, arranjo e orquestração com Vicente Ribeiro para reger ensaios e concertos.

Soprano

Cantora lírica, professora de canto e produtora cultural, Marília Teixeira é bacharela em Canto (UFBA), com mestrado em Canto (UNICAMP/SP) em andamento. Participou de masterclasses no Brasil, nos Estados Unidos e na França, com renomados professores.  Atua com freqüência acompanhada por piano, grupos de câmara e orquestras sinfônicas. Mantém um duo permanente com o pianista Carlos Yansen.

A soprano é professora de canto há mais de oito anos e preparadora vocal de coros desde 2002. Atualmente leciona no Conservatório Carlos Gomes - onde coordena a Escola de Ópera de Campinas (SP) e como professora substituta de canto na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Marília já cantou com a ORSSE em outras ocasiões, porém desta vez, cantará peças diferentes das que já foram executadas pela orquestra.

“Eu já cantei com a ORSSE outras vezes, mas as peças de hoje são inéditas e eu me sinto muito feliz em poder cantá-las, principalmente a de Heitor Villa-Lobos, que é o compositor no qual estou aperfeiçoando meus estudos”, frisa a soprano Marília Teixeira.

Programa

Sob a regência do maestro convidado James Bertisch, o grupo apresentou tradicionais peças para soprano e piano. No primeiro momento, foi executado o Exsultate, Jubilate, KV 165 Moteto para soprano e orquestra de Wolfgang Amadeus Mozart, em suas quatro partes, Allegro, Recitativo, Andante e Vivace. Em seguida, foi executado o concerto n°4 em sol maior para piano e orquestra, op. 58, de Ludwig Van Beethoven.

As peças mais esperadas da noite foram executadas após o intervalo. O grupo seguiu sua apresentação com a execução de duas das grandes obras de Heitor Villa Lobos, melodia sentimental e as Bachianas Brasileiras, dividida em Prelúdio (Introdução), Coral (Canto do Sertão), Ária (Cantiga) e Danza (Mindinho).

Uma das amantes da música clássica e mãe da soprano convidada, Dorinha Teixeira expressou sua preferência pelas últimas peças do concerto. “A parte que mais gostei foi a de Villa-Lobos, que é um dos meus preferidos. Eu acho que nós precisamos manter essas apresentações e divulgá-las mais, pois há um grande público que ama a música clássica em Sergipe e a orquestra está a cada dia melhor”.

O ex-diretor jurídico da Assembléia Legislativa de Sergipe, José Rivadalvo, está sempre presente na plateia e elogia. “A cada concerto, a orquestra está atingindo um nível de musicalidade muito expressivo para Sergipe. O concerto de hoje foi excelente e a orquestra está de parabéns mais uma vez”, finaliza.

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ORSSE segue temporada com regente, solista e soprano convidados
O pianista Fernando Miguel, o regente James Bertisch e a soprano Marília Teixeira foram os convidados
Sexta-Feira, 28 de Agosto de 2009 às 10:40:00

“Responsabilidade, privilégio e gratidão”. Estas foram as três palavras usadas pelo regente convidado, James Bertisch, na noite desta quinta-feira, 27, ao subir no palco do Teatro Tobias Barreto (TTB) pela primeira vez, como regente da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE).

“Quando falo em responsabilidade, é pela importância que é o evento de reger uma orquestra profissional como esta, que já fez uma turnê nacional da qual eu pertenci como músico. Privilégio porque a função de estar regendo uma orquestra é o que procuramos quando estudamos e nos preparamos. E gratidão porque esta é uma grande oportunidade que me foi dada pelo meu titular, o maestro Guilherme Mannis, que tem confiado no meu trabalho”, declarou o maestro, que atua como regente assistente da ORSSE.

Dando continuidade à Temporada 2009, a Orquestra realizou mais um concerto com repertório inédito no Estado. A apresentação, realizada pelo Governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e com o patrocínio do Instituto Banese, atraiu os amantes da música clássica em Sergipe.

“É a primeira vez que venho a um concerto da ORSSE, e estou achando muito interessante, afinal é muito legal conferir uma interpretação de Villa-Lobos tão bem executada, pois Villa-Lobos é um compositor mais atual, se comparado aos compositores que a orquestra interpretou em seus outros concertos. Hoje estou conhecendo e me surpreendendo positivamente com a orquestra”, afirmou a estudante Alice Dandara, que foi convidada a assistir a um concerto da ORSSE, pela amiga Daniela Macedo, frequentadora assídua das apresentações da orquestra.

Enquanto Alice e Daniela afirmaram sua preferência por Villa-Lobos, a estudante do curso de música da Universidade Federal de Sergipe, Keice Yonara, exprimiu a sua preferência pela participação do solista convidado. “Sempre venho aos concertos da ORSSE, achei ótima a participação de Marília Teixeira e lindo o concerto, mas eu vim mesmo para conferir de perto o pianista, pois eu estudo piano e conheço o excelente trabalho do professor Fernando”.

Solista

Para esta apresentação, a ORSSE teve como um de seus convidados o solista Fernando Miguel.  Pianista, Fernando Miguel estudou piano em São Paulo com José Kliass e teve aulas com Homero Magalhães e Yara Bernette. No Conservatório Rimsky-Korsakov de Leningrado (São Petesburgo, ex-união soviética), estudou com Natan Eifmovich Perelemann e com Raquel Ruvimovna Sloina. Foi escolhido representante dos pianistas estrangeiros nos concertos comemorativos dos anos 50 da Revolução Russa realizados no Conservatório de Leningrado. Apresentou-se em diversas cidades dos Estados Unidos e do Brasil atuando como camerista e solista. É professor de física na Universidade Federal de Sergipe (UFS).

“É a primeira vez que participo como solista da ORSSE. É uma grande honra poder tocar com uma orquestra tão boa. Estou muito contente por ter a oportunidade de me apresentar com esses músicos tão talentosos, por isso esse concerto também é de grande responsabilidade”, comenta.

Regente

Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), desde 2008, atua como timpanista da Orquestra Sinfônica de Sergipe. James Bertisch é natural de Curitiba, Paraná. Iniciou seus estudos musicais em piano na Escola Musical de Curitiba, e em violino, com a professora Hildegard Soboll Martins, aos doze anos de idade.

Mostrando aptidão para diversos instrumentos, foi apresentado à percussão na Orquestra Juvenil da Universidade Federal do Paraná, onde conheceu e recebeu orientações de Lino Hoffman Filho. Prosseguiu seus estudos em percussão erudita com o professor Carmo Bartoloni, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Foi percussionista e timpanista da Orquestra Juvenil da UFPR por diversos anos. Ingressou em 1993 na Orquestra do Conservatório de Música Popular Brasileira como baterista, e também frequentou as classes de harmonia, arranjo e orquestração com Vicente Ribeiro para reger ensaios e concertos.

Soprano

Cantora lírica, professora de canto e produtora cultural, Marília Teixeira é bacharela em Canto (UFBA), com mestrado em Canto (UNICAMP/SP) em andamento. Participou de masterclasses no Brasil, nos Estados Unidos e na França, com renomados professores.  Atua com freqüência acompanhada por piano, grupos de câmara e orquestras sinfônicas. Mantém um duo permanente com o pianista Carlos Yansen.

A soprano é professora de canto há mais de oito anos e preparadora vocal de coros desde 2002. Atualmente leciona no Conservatório Carlos Gomes - onde coordena a Escola de Ópera de Campinas (SP) e como professora substituta de canto na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Marília já cantou com a ORSSE em outras ocasiões, porém desta vez, cantará peças diferentes das que já foram executadas pela orquestra.

“Eu já cantei com a ORSSE outras vezes, mas as peças de hoje são inéditas e eu me sinto muito feliz em poder cantá-las, principalmente a de Heitor Villa-Lobos, que é o compositor no qual estou aperfeiçoando meus estudos”, frisa a soprano Marília Teixeira.

Programa

Sob a regência do maestro convidado James Bertisch, o grupo apresentou tradicionais peças para soprano e piano. No primeiro momento, foi executado o Exsultate, Jubilate, KV 165 Moteto para soprano e orquestra de Wolfgang Amadeus Mozart, em suas quatro partes, Allegro, Recitativo, Andante e Vivace. Em seguida, foi executado o concerto n°4 em sol maior para piano e orquestra, op. 58, de Ludwig Van Beethoven.

As peças mais esperadas da noite foram executadas após o intervalo. O grupo seguiu sua apresentação com a execução de duas das grandes obras de Heitor Villa Lobos, melodia sentimental e as Bachianas Brasileiras, dividida em Prelúdio (Introdução), Coral (Canto do Sertão), Ária (Cantiga) e Danza (Mindinho).

Uma das amantes da música clássica e mãe da soprano convidada, Dorinha Teixeira expressou sua preferência pelas últimas peças do concerto. “A parte que mais gostei foi a de Villa-Lobos, que é um dos meus preferidos. Eu acho que nós precisamos manter essas apresentações e divulgá-las mais, pois há um grande público que ama a música clássica em Sergipe e a orquestra está a cada dia melhor”.

O ex-diretor jurídico da Assembléia Legislativa de Sergipe, José Rivadalvo, está sempre presente na plateia e elogia. “A cada concerto, a orquestra está atingindo um nível de musicalidade muito expressivo para Sergipe. O concerto de hoje foi excelente e a orquestra está de parabéns mais uma vez”, finaliza.