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Quinta-Feira, 06 de Outubro de 2011 às 19:17:00
Orsse estreia peça de André Mehmari dedicada à sergipanidade
Peça é inspirada na produção folclórica de Sergipe

Um concerto que marcará a história da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) será realizado nesta quarta-feira, 12 de outubro. Na ocasião, a orquestra sergipana fará no Teatro Tobias Barreto a estréia mundial da peça “Boa noite meus senhores”, encomendada pela Orsse ao compositor André Mehmari. Os ingressos, vendidos a preços populares, já estão disponíveis na bilheteria do teatro.

Mantida pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), com patrocínio do Instituto Banese e apoio da Fundação Aperipê e Segrase, a ORSSE traz  o músico André Mehmari, pela primeira vez a Sergipe e em um concerto inteiramente dedicado às suas composições. Ele abrilhantará a “Série Mangabeiras V” atuando como pianista solista com a orquestra. Mehmari executará peça inédita encomendada pela Orsse, que faz alusão aos elementos culturais de Sergipe, em um resgate histórico de nossas tradições.

De acordo com o maestro titular e diretor artístico da Orsse, Guilherme Mannis, a obra é inspirada em temas folclóricos sergipanos. “Tal proposta está de acordo com o projeto da Orsse de fomentar a produção local, fortalecendo a interlocução com os movimentos culturais sergipanos e colocando o grupo no papel de destaque entre a contemporaneidade”, afirmou.

Segundo o maestro, todos que compõem as Orsse estão ansiosos para receber o artista para uma apresentação. “Poder trabalhar com Mehmari é uma honra, ele que é um dos músicos mais completos e sensíveis do país. Estrear uma de suas obras, feita para Sergipe e baseada em nossas raízes é encantador”, disse Mannis. Além  de Mehmari, o concerto contará com a participação de um dos mais talentosos fagotistas da atualidade, o paulista Fabio Cury, e da romena Mariana Tudor.

Sob regência do maestro Guilherme Mannis, a Orsse apresentará também o Concerto para Fagote, Harpa e Cordas, Um anjo Nasce, Rosa, Chrubino Piano Concerto, Concerto Chorado II – Andante e No so più cosa son.

Sobre o concerto

‘Boa Noite Meus Senhores’ é uma peça inspirada na produção folclórica de Sergipe, na qual quatro temas populares dispostos numa escrita orquestral moderna consistem na primeira obra de Mehmari baseada em temas folclóricos brasileiros.

O Concerto para Fagote, Harpa e Cordas é um pequeno concerto em três movimentos encomendado por Fábio Cury dedicado ao virtuoso do difícil instrumento. Explora as mais variadas possibilidades expressivas e técnicas do fagote, de maneira lírica e também bem humorada.
 
Um Anjo Nasce é uma peça árida “neobarroca”, foi escrita em 2007 e orquestrada em 2009. Funciona como uma introdução para Rosa.

Rosa é um clássico brasileiro. É a definição atemporal da alma poética brasileira pelo mestre Pixinguinha. Orquestração clássica e transparente, respeita a sinuosidade original da melodia.

Cherubino Piano Concerto foi inspirado em um material temático mozartiano proveniente de vários de suas obras, principalmente das áridas de Cherubino, de Le Nozze de Figaro.

O Concerto Chorado II – Andante faz uma homenagem à grande tradição de choro e chorões no país. È o segundo movimento do Concerto Chorado, escrito em 2007 inicialmente para a Banda Sinfônica e Piano. Aqui o choro-canção dá o tom geral.
 
No So Più Cosa Son é uma adaptação da séria ária de Le Nozze, cantada pelo Cherubino para o contexto de piano solista e orquestra. Essencialmente, há uma amplificação dos sentimentos descritos no texto, por meios de recurso da orquestração, dinâmica e colorido.

Sobre os convidados

André Mehmari é pianista, arranjador, compositor. Compositor requisitado, é reconhecido tanto na área erudita quanto popular. Recebe encomendas de diversas orquestras brasileiras e internacionais, além de tocar com ícones da música popular como Milton Nascimento, Dori Caymmi e Edu Lobo. Dentre suas composições de destaque estão a música orquestral de abertura dos jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.  Como solista participa de importantes festivais de jazz nacionais e internacionais. Assinou um contrato com o selo italiano EGEA, para gravação de discos e concertos na Europa pelos próximos anos.

Fábio Cury é bacharel em fagote e mestre em Artes pela Universidade de Campinas (Unicamp). Foi premiado em inúmeros concursos nacionais e internacionais, como o VIII Prêmio Eldorado de Música e o concurso para Fagotistas da Escola Superior de Teatro e Música de Hannover. Tem atuado como solista em diversas orquestras como a Sinfônica do Estado de São Paulo e a Sinfônica da Rádio e Televisão Cultura, além de lecionar nos mais importantes festivais brasileiros como o de Inverno de Campos do Jordão e o Curso Internacional de Verão de Brasília.

Marina Tudor é natural da Romênia, mas faz a diferença na música erudita em Salvador, na Bahia, onde mora. Toca harpa desde os 12 anos, quando começou a estudar em conservatórios de Bucareste, a carismática metrópole do Leste Europeu. Na Universidade Nacional de Bucareste, se formou em harpa e música de câmara, antes de integrar o Quarteto Renaissance, com apresentações regulares em Genebra e Zurique. Atualmente, Mariana faz parte da Orquestra Sinfônica da Bahia.

Ficha Técnica

Guilherme Mannis, regente
André Mehmari, piano
Fábio Cury, fagote
Mariana Tudor, harpa

André Mehmari
Boa Noite Meus Senhores (Peça encomendada pela ORSSE)
Concerto para Fagote, Harpas e Cordas
Um anjo nasce
Rosa
Cherubino
Concerto Chorado – Andante
No so piú cosa son

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Orsse estreia peça de André Mehmari dedicada à sergipanidade
Peça é inspirada na produção folclórica de Sergipe
Quinta-Feira, 06 de Outubro de 2011 às 19:17:00

Um concerto que marcará a história da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) será realizado nesta quarta-feira, 12 de outubro. Na ocasião, a orquestra sergipana fará no Teatro Tobias Barreto a estréia mundial da peça “Boa noite meus senhores”, encomendada pela Orsse ao compositor André Mehmari. Os ingressos, vendidos a preços populares, já estão disponíveis na bilheteria do teatro.

Mantida pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), com patrocínio do Instituto Banese e apoio da Fundação Aperipê e Segrase, a ORSSE traz  o músico André Mehmari, pela primeira vez a Sergipe e em um concerto inteiramente dedicado às suas composições. Ele abrilhantará a “Série Mangabeiras V” atuando como pianista solista com a orquestra. Mehmari executará peça inédita encomendada pela Orsse, que faz alusão aos elementos culturais de Sergipe, em um resgate histórico de nossas tradições.

De acordo com o maestro titular e diretor artístico da Orsse, Guilherme Mannis, a obra é inspirada em temas folclóricos sergipanos. “Tal proposta está de acordo com o projeto da Orsse de fomentar a produção local, fortalecendo a interlocução com os movimentos culturais sergipanos e colocando o grupo no papel de destaque entre a contemporaneidade”, afirmou.

Segundo o maestro, todos que compõem as Orsse estão ansiosos para receber o artista para uma apresentação. “Poder trabalhar com Mehmari é uma honra, ele que é um dos músicos mais completos e sensíveis do país. Estrear uma de suas obras, feita para Sergipe e baseada em nossas raízes é encantador”, disse Mannis. Além  de Mehmari, o concerto contará com a participação de um dos mais talentosos fagotistas da atualidade, o paulista Fabio Cury, e da romena Mariana Tudor.

Sob regência do maestro Guilherme Mannis, a Orsse apresentará também o Concerto para Fagote, Harpa e Cordas, Um anjo Nasce, Rosa, Chrubino Piano Concerto, Concerto Chorado II – Andante e No so più cosa son.

Sobre o concerto

‘Boa Noite Meus Senhores’ é uma peça inspirada na produção folclórica de Sergipe, na qual quatro temas populares dispostos numa escrita orquestral moderna consistem na primeira obra de Mehmari baseada em temas folclóricos brasileiros.

O Concerto para Fagote, Harpa e Cordas é um pequeno concerto em três movimentos encomendado por Fábio Cury dedicado ao virtuoso do difícil instrumento. Explora as mais variadas possibilidades expressivas e técnicas do fagote, de maneira lírica e também bem humorada.
 
Um Anjo Nasce é uma peça árida “neobarroca”, foi escrita em 2007 e orquestrada em 2009. Funciona como uma introdução para Rosa.

Rosa é um clássico brasileiro. É a definição atemporal da alma poética brasileira pelo mestre Pixinguinha. Orquestração clássica e transparente, respeita a sinuosidade original da melodia.

Cherubino Piano Concerto foi inspirado em um material temático mozartiano proveniente de vários de suas obras, principalmente das áridas de Cherubino, de Le Nozze de Figaro.

O Concerto Chorado II – Andante faz uma homenagem à grande tradição de choro e chorões no país. È o segundo movimento do Concerto Chorado, escrito em 2007 inicialmente para a Banda Sinfônica e Piano. Aqui o choro-canção dá o tom geral.
 
No So Più Cosa Son é uma adaptação da séria ária de Le Nozze, cantada pelo Cherubino para o contexto de piano solista e orquestra. Essencialmente, há uma amplificação dos sentimentos descritos no texto, por meios de recurso da orquestração, dinâmica e colorido.

Sobre os convidados

André Mehmari é pianista, arranjador, compositor. Compositor requisitado, é reconhecido tanto na área erudita quanto popular. Recebe encomendas de diversas orquestras brasileiras e internacionais, além de tocar com ícones da música popular como Milton Nascimento, Dori Caymmi e Edu Lobo. Dentre suas composições de destaque estão a música orquestral de abertura dos jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.  Como solista participa de importantes festivais de jazz nacionais e internacionais. Assinou um contrato com o selo italiano EGEA, para gravação de discos e concertos na Europa pelos próximos anos.

Fábio Cury é bacharel em fagote e mestre em Artes pela Universidade de Campinas (Unicamp). Foi premiado em inúmeros concursos nacionais e internacionais, como o VIII Prêmio Eldorado de Música e o concurso para Fagotistas da Escola Superior de Teatro e Música de Hannover. Tem atuado como solista em diversas orquestras como a Sinfônica do Estado de São Paulo e a Sinfônica da Rádio e Televisão Cultura, além de lecionar nos mais importantes festivais brasileiros como o de Inverno de Campos do Jordão e o Curso Internacional de Verão de Brasília.

Marina Tudor é natural da Romênia, mas faz a diferença na música erudita em Salvador, na Bahia, onde mora. Toca harpa desde os 12 anos, quando começou a estudar em conservatórios de Bucareste, a carismática metrópole do Leste Europeu. Na Universidade Nacional de Bucareste, se formou em harpa e música de câmara, antes de integrar o Quarteto Renaissance, com apresentações regulares em Genebra e Zurique. Atualmente, Mariana faz parte da Orquestra Sinfônica da Bahia.

Ficha Técnica

Guilherme Mannis, regente
André Mehmari, piano
Fábio Cury, fagote
Mariana Tudor, harpa

André Mehmari
Boa Noite Meus Senhores (Peça encomendada pela ORSSE)
Concerto para Fagote, Harpas e Cordas
Um anjo nasce
Rosa
Cherubino
Concerto Chorado – Andante
No so piú cosa son