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Terça-Feira, 30 de Outubro de 2018 às 19:03:00
Estudantes e professores da rede estadual de ensino são premiados na Feira Científica de Sergipe

Pesquisadores, alunos das Instituições de Ensino Superior (IES) e toda a comunidade científica do estado de Sergipe prestigiaram os estudantes e professores da rede estadual de ensino que tiveram os trabalhos premiados na 8ª edição da Feira Científica de Sergipe (Cienart). A cerimônia de encerramento ocorreu na tarde desta segunda-feira, 29, no auditório da Didática 7, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus São Cristóvão (SE).
 
Na oportunidade, a chefe do Serviço de Ensino Fundamental, do Departamento de Educação (DED), professora Kelly Valença, representou o secretário da Educação, professor Josué Modesto. Durante o seu pronunciamento, ela elogiou a atuação dos educadores e alunos.
 
“Quero registrar a nossa alegria ao olharmos os nossos professores e estudantes aprendendo neste espaço do conhecimento e trocando este saber científico adquirido na escola com outros autores sociais e educadores. Reconhecemos a magnitude deste evento, parabenizo os organizadores por acreditarem nesta proposta”, salientou.
 
A pesquisadora do Departamento de Física da UFS e uma das organizadoras do evento, professora Zélia Macêdo, explicou que a Cienart é uma iniciativa conjunta da Associação Sergipana de Ciências (ASCi), UFS e Instituto Federal de Sergipe (IFS), com apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), Instituto Federal de Sergipe e entidades científicas parceiras.  
 
“A iniciativa tem como objetivo apresentar à sociedade os projetos desenvolvidos nas diversas áreas do conhecimento: artes, exatas, humanas e biológicas, e contribui para que a população possa conhecer e discutir os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e da tecnologia e as suas aplicações”, explicou a docente.
 
Pesquisa científica
 
A presidente da ASCi, Eliana Midori Sussuchi, comentou que 90% dos trabalhos apresentados correspondem a equipes de colégios da rede pública estadual.  “A Cienart visa contribuir para a melhoria do ensino, formação geral dos cidadãos e para o incentivo dos professores e alunos, por meio da premiação com bolsas doPrograma Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (Pibic Jr) e publicação de artigos na Revista Feira de Ciência & Cultura”, anunciou.
 
Marcus Eugênio Oliveira Lima, professor do Departamento de Psicologia da UFS, foi um dos avaliadores. Segundo ele, a pesquisa é uma atividade de fundamental importância para a formação desses jovens.  “Quando os discentes realizam pesquisa passam a entender a lógica do conhecimento científico, percebem os interesses que permeiam esse universo, as políticas e principalmente as questões epistemológicas que perpassam a produção científica”, frisou. O avaliador informou que a Cientart contou com excelentes trabalhos. “O mais interessante é a diversidade de temáticas e assuntos nas mais variadas áreas do conhecimento”, complementou.
 
Conforme afirmou Zélia Macêdo, foram premiados os trabalhos que tiveram uma maior pontuação.  “A iniciativa contou com a participação dos alunos e professores desde o 6º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio de todo o Estado.  Ao total foram 143 pesquisas de 30 munícipios diferentes”,comentou, ao parabenizar todos os estudantes e orientadores.
 
Premiação
 
Pela terceira vez consecutiva, a professora de química do Colégio Estadual Dr. Antônio Garcia Filho, em Umbaúba, unidade escolar circunscrita à Diretoria Regional de Educação 1 (DRE1), Darcylaine Vieira Martin, foi uma das premiadas na Feira. Neste ano, a pesquisa intitulada “Laranjas: produzir, espremer e saponificar” conquistou o primeiro lugar em duas categorias; são elas: Pibic JR na área de Ciências Exatas e Ensino Médio.
 
“Esse projeto teve a duração de um ano. É importante a participação dos estudantes em pesquisas científicas. A partir da realização deste estudo, os jovens perceberam que é possível aprender química além do espaço escolar, já que muitos são filhos de citricultores. Além disso, é uma maneira de promover a aproximação desses discentes com o universo científico”, anunciou a docente.
 
Vitória Góes, estudante da 3ª série, comentou que é com orgulho saber que o estudo realizado em sua unidade escolar projeta Umbaúba no espaço de produção científica.  “Desde o ano passado me apaixonei por este projeto. Confesso que é uma experiência inenarrável. Participar do desenvolvimento dessa pesquisa é enriquecedor.  Percebi que posso aprender química no fundo do meu quintal e no cotidiano”, disse.
 
O professor de biologia Alex Alves Cordeiro, do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Brito, em Canindé do São Francisco, unidade escolar circunscrita à DRE 9, também recebeu prêmios pela pesquisa intitulada “Science hit’s:  paródias educacionais”. O projeto levou o primeiro lugar na categoria palco e também foi um dos destaques com a sétima colocação na categoria Ensino Médio. 

“Todo reconhecimento é fruto de um trabalho de equipe, pois os nossos estudantes são dedicados e comprometidos. Pensamos em realizar esta pesquisa quando percebemos que a música pode ser um grande aliado dos alunos para colaborar no processo de ensino e aprendizagem”, declarou Alex Alves Cordeiro.

A jovem Vitória Soares Santos, estudante da 1ª série, não disfarçava a alegria ao receber a notícia das premiações. “Os professores do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Brito são maravilhosos. Participar dessa pesquisa é enriquecedor para nossa formação, pois, por meio das parodias, aprendemos os conteúdos de maneira divertida e diferenciada”

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Estudantes e professores da rede estadual de ensino são premiados na Feira Científica de Sergipe
Terça-Feira, 30 de Outubro de 2018 às 19:03:00

Pesquisadores, alunos das Instituições de Ensino Superior (IES) e toda a comunidade científica do estado de Sergipe prestigiaram os estudantes e professores da rede estadual de ensino que tiveram os trabalhos premiados na 8ª edição da Feira Científica de Sergipe (Cienart). A cerimônia de encerramento ocorreu na tarde desta segunda-feira, 29, no auditório da Didática 7, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus São Cristóvão (SE).
 
Na oportunidade, a chefe do Serviço de Ensino Fundamental, do Departamento de Educação (DED), professora Kelly Valença, representou o secretário da Educação, professor Josué Modesto. Durante o seu pronunciamento, ela elogiou a atuação dos educadores e alunos.
 
“Quero registrar a nossa alegria ao olharmos os nossos professores e estudantes aprendendo neste espaço do conhecimento e trocando este saber científico adquirido na escola com outros autores sociais e educadores. Reconhecemos a magnitude deste evento, parabenizo os organizadores por acreditarem nesta proposta”, salientou.
 
A pesquisadora do Departamento de Física da UFS e uma das organizadoras do evento, professora Zélia Macêdo, explicou que a Cienart é uma iniciativa conjunta da Associação Sergipana de Ciências (ASCi), UFS e Instituto Federal de Sergipe (IFS), com apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), Instituto Federal de Sergipe e entidades científicas parceiras.  
 
“A iniciativa tem como objetivo apresentar à sociedade os projetos desenvolvidos nas diversas áreas do conhecimento: artes, exatas, humanas e biológicas, e contribui para que a população possa conhecer e discutir os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e da tecnologia e as suas aplicações”, explicou a docente.
 
Pesquisa científica
 
A presidente da ASCi, Eliana Midori Sussuchi, comentou que 90% dos trabalhos apresentados correspondem a equipes de colégios da rede pública estadual.  “A Cienart visa contribuir para a melhoria do ensino, formação geral dos cidadãos e para o incentivo dos professores e alunos, por meio da premiação com bolsas doPrograma Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (Pibic Jr) e publicação de artigos na Revista Feira de Ciência & Cultura”, anunciou.
 
Marcus Eugênio Oliveira Lima, professor do Departamento de Psicologia da UFS, foi um dos avaliadores. Segundo ele, a pesquisa é uma atividade de fundamental importância para a formação desses jovens.  “Quando os discentes realizam pesquisa passam a entender a lógica do conhecimento científico, percebem os interesses que permeiam esse universo, as políticas e principalmente as questões epistemológicas que perpassam a produção científica”, frisou. O avaliador informou que a Cientart contou com excelentes trabalhos. “O mais interessante é a diversidade de temáticas e assuntos nas mais variadas áreas do conhecimento”, complementou.
 
Conforme afirmou Zélia Macêdo, foram premiados os trabalhos que tiveram uma maior pontuação.  “A iniciativa contou com a participação dos alunos e professores desde o 6º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio de todo o Estado.  Ao total foram 143 pesquisas de 30 munícipios diferentes”,comentou, ao parabenizar todos os estudantes e orientadores.
 
Premiação
 
Pela terceira vez consecutiva, a professora de química do Colégio Estadual Dr. Antônio Garcia Filho, em Umbaúba, unidade escolar circunscrita à Diretoria Regional de Educação 1 (DRE1), Darcylaine Vieira Martin, foi uma das premiadas na Feira. Neste ano, a pesquisa intitulada “Laranjas: produzir, espremer e saponificar” conquistou o primeiro lugar em duas categorias; são elas: Pibic JR na área de Ciências Exatas e Ensino Médio.
 
“Esse projeto teve a duração de um ano. É importante a participação dos estudantes em pesquisas científicas. A partir da realização deste estudo, os jovens perceberam que é possível aprender química além do espaço escolar, já que muitos são filhos de citricultores. Além disso, é uma maneira de promover a aproximação desses discentes com o universo científico”, anunciou a docente.
 
Vitória Góes, estudante da 3ª série, comentou que é com orgulho saber que o estudo realizado em sua unidade escolar projeta Umbaúba no espaço de produção científica.  “Desde o ano passado me apaixonei por este projeto. Confesso que é uma experiência inenarrável. Participar do desenvolvimento dessa pesquisa é enriquecedor.  Percebi que posso aprender química no fundo do meu quintal e no cotidiano”, disse.
 
O professor de biologia Alex Alves Cordeiro, do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Brito, em Canindé do São Francisco, unidade escolar circunscrita à DRE 9, também recebeu prêmios pela pesquisa intitulada “Science hit’s:  paródias educacionais”. O projeto levou o primeiro lugar na categoria palco e também foi um dos destaques com a sétima colocação na categoria Ensino Médio. 

“Todo reconhecimento é fruto de um trabalho de equipe, pois os nossos estudantes são dedicados e comprometidos. Pensamos em realizar esta pesquisa quando percebemos que a música pode ser um grande aliado dos alunos para colaborar no processo de ensino e aprendizagem”, declarou Alex Alves Cordeiro.

A jovem Vitória Soares Santos, estudante da 1ª série, não disfarçava a alegria ao receber a notícia das premiações. “Os professores do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Brito são maravilhosos. Participar dessa pesquisa é enriquecedor para nossa formação, pois, por meio das parodias, aprendemos os conteúdos de maneira divertida e diferenciada”