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Quinta-Feira, 07 de Março de 2024 às 18:30:00
Projeto de alunos da rede pública estadual é contemplado com bolsas CNPq
Os alunos desenvolveram o projeto ‘Cheilantha do Sertão’

Os alunos Lucas da Macena de Jesus, Geovana Lima Silva, João Vitor Graça Barbosa e José Jonatas Lisboa Farias, juntamente com a professora Marisa Gomes Nobre, do Centro de Excelência Dom Juvêncio de Brito, em Canindé do São Francisco, foram contemplados com três bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), duas das quais na modalidade Iniciação Científica Júnior - para alunos do Ensino Médio - e uma para a professora.  As bolsas são destinadas ao projeto ‘Cheilantha do Sertão’, que desenvolve balas fitoterápicas com ação hipoglicemiante.

O projeto ‘Cheilantha do Sertão’ produz uma bala capaz de reduzir os índices glicêmicos, utilizando como princípio ativo os extratos da pata da vaca, como a Bauhinia cheilantha. O produto dá a pessoas diabéticas uma alternativa de doce que eles podem consumir sem preocupação.

As bolsas foram concedidas na participação na II Feira territorial do alto sertão sergipano, que aconteceu em dezembro de 2023, promovida pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). A equipe também já levou o projeto para outros eventos, como a Feira de Conhecimento e Arte (Feconart) e a Mostra Científica de Inovação e Tecnologia da Escola Epial.

A professora Marisa Gomes Nobre conta que a bolsa contribui para o fortalecimento das pesquisas, além do benefício financeiro do estudante, da valorização pela ideia e do incentivo a novas pesquisas.  “Dessa vez, eu, como professora, também receberei, e para nós é de grande valia, afinal, precisamos de recursos financeiros para o desenvolvimento das ideias, e a bolsa vem para nos ajudar nesse quesito, já que muitas vezes pagamos do nosso próprio bolso”, completa a professora. 

O aluno Jonatas Lisboa descreve o sentimento de gratidão ao ganhar a bolsa de estudos. Ele disse que esse auxílio financeiro ajudará diretamente no desenvolvimento e expansão do projeto em outras feiras. “A nossa escola é uma grande incentivadora da pesquisa, está sempre nos motivando a começar. Temos aulas de laboratório e protagonismo, nas quais podemos dedicar 100% do tempo aos projetos. A escola também cede espaços específicos e organiza toda a rotina para que nós tenhamos espaço e tempo para isso”, acrescenta Jonatas.

Para Geovana Silva, o acolhimento dos projetos pela escola incentiva a criação de novos projetos e abre um novo mundo cheio de conhecimentos que proporcionam experiências inimagináveis. “A importância de ganhar uma bolsa como essa é que, além de estar ganhando a bolsa como jovem de iniciação científica, também vai acrescentar no meu currículo, o que acredito que lá na frente irá servir muito, sem contar que já é uma grande ajuda financeira para podermos empregar no projeto também”, adiciona Geovana.

Futuro do projeto

Com as bolsas, a equipe planeja explorar ainda mais o potencial fitoquímico da planta estudada, além de testar novos métodos de extração do princípio ativo para aperfeiçoar a receita da bala. “Somos referência em pesquisa no estado. Desse modo, toda a rotina da escola culmina para que os alunos respirem pesquisa. Eles são incentivados o tempo todo, nas aulas de laboratório de aprendizagem, protagonismo, e até mesmo pelos próprios colegas que já fazem pesquisa”, explica a professora Marisa. 

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Projeto de alunos da rede pública estadual é contemplado com bolsas CNPq
Os alunos desenvolveram o projeto ‘Cheilantha do Sertão’
Quinta-Feira, 07 de Março de 2024 às 18:30:00

Os alunos Lucas da Macena de Jesus, Geovana Lima Silva, João Vitor Graça Barbosa e José Jonatas Lisboa Farias, juntamente com a professora Marisa Gomes Nobre, do Centro de Excelência Dom Juvêncio de Brito, em Canindé do São Francisco, foram contemplados com três bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), duas das quais na modalidade Iniciação Científica Júnior - para alunos do Ensino Médio - e uma para a professora.  As bolsas são destinadas ao projeto ‘Cheilantha do Sertão’, que desenvolve balas fitoterápicas com ação hipoglicemiante.

O projeto ‘Cheilantha do Sertão’ produz uma bala capaz de reduzir os índices glicêmicos, utilizando como princípio ativo os extratos da pata da vaca, como a Bauhinia cheilantha. O produto dá a pessoas diabéticas uma alternativa de doce que eles podem consumir sem preocupação.

As bolsas foram concedidas na participação na II Feira territorial do alto sertão sergipano, que aconteceu em dezembro de 2023, promovida pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). A equipe também já levou o projeto para outros eventos, como a Feira de Conhecimento e Arte (Feconart) e a Mostra Científica de Inovação e Tecnologia da Escola Epial.

A professora Marisa Gomes Nobre conta que a bolsa contribui para o fortalecimento das pesquisas, além do benefício financeiro do estudante, da valorização pela ideia e do incentivo a novas pesquisas.  “Dessa vez, eu, como professora, também receberei, e para nós é de grande valia, afinal, precisamos de recursos financeiros para o desenvolvimento das ideias, e a bolsa vem para nos ajudar nesse quesito, já que muitas vezes pagamos do nosso próprio bolso”, completa a professora. 

O aluno Jonatas Lisboa descreve o sentimento de gratidão ao ganhar a bolsa de estudos. Ele disse que esse auxílio financeiro ajudará diretamente no desenvolvimento e expansão do projeto em outras feiras. “A nossa escola é uma grande incentivadora da pesquisa, está sempre nos motivando a começar. Temos aulas de laboratório e protagonismo, nas quais podemos dedicar 100% do tempo aos projetos. A escola também cede espaços específicos e organiza toda a rotina para que nós tenhamos espaço e tempo para isso”, acrescenta Jonatas.

Para Geovana Silva, o acolhimento dos projetos pela escola incentiva a criação de novos projetos e abre um novo mundo cheio de conhecimentos que proporcionam experiências inimagináveis. “A importância de ganhar uma bolsa como essa é que, além de estar ganhando a bolsa como jovem de iniciação científica, também vai acrescentar no meu currículo, o que acredito que lá na frente irá servir muito, sem contar que já é uma grande ajuda financeira para podermos empregar no projeto também”, adiciona Geovana.

Futuro do projeto

Com as bolsas, a equipe planeja explorar ainda mais o potencial fitoquímico da planta estudada, além de testar novos métodos de extração do princípio ativo para aperfeiçoar a receita da bala. “Somos referência em pesquisa no estado. Desse modo, toda a rotina da escola culmina para que os alunos respirem pesquisa. Eles são incentivados o tempo todo, nas aulas de laboratório de aprendizagem, protagonismo, e até mesmo pelos próprios colegas que já fazem pesquisa”, explica a professora Marisa.