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Sexta-Feira, 09 de Setembro de 2016 às 13:56:00
Independência do Brasil foi tema de concerto da Orsse
Sob a regência do maestro Guilherme Mannis, o repertório dos compositores Alberto Nepomuceno e Heitor Villa-Lobos foi apresentado no Teatro Tobias Barreto

A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) apresentou nesta quinta-feira, 08 de setembro, um concerto genuinamente brasileiro para homenagear a proclamação da Independência do Brasil, comemorada no dia 7 de setembro. Compondo a Série Cajueiros foi apresentado no Teatro Tobias Barreto, sob a regência do diretor artístico e regente titular, maestro Guilherme Mannis, o repertório dos compositores Alberto Nepomuceno (1864-1920) e Heitor Villa-Lobos (1887-1959).

“Neste concerto apresentamos dois compositores brasileiros de excelente qualidade. Alberto Nepomuceno nasceu em Fortaleza e fez uma belíssima carreira na Europa, teve contato com grandes músicos e foi, inclusive, o primeiro brasileiro a reger a Orquestra Filarmônica de Berlim. Já Villa-Lobos é o mais importante compositor clássico do país, e o público está acostumado a ouvir, pela frequência que executamos suas obras”, explicou o Guilherme Mannis.

No concerto, a Orsse executou a Sinfonia em sol menor (1893) de Nepomuceno que trata de uma peça de grande exuberância e de enorme influência do romantismo europeu. Em “O Garatuja” (1904), uma abertura de ópera inacabada, a proposta principal foi mesclar características da música popular brasileira aos cânones românticos de composição e orquestração. De Heitor Villa-Lobos, a Orsse apresentou a Sinfonietta nº1, datada de 1947, época em que o compositor teve grande atuação didática no país, com a implementação de programas públicos de canto orfeônico e musicalização.

A estudante paulista, Maria Cristina Simões Viviani, ficou encantada com a apresentação da Orquestra. “Já fazia algum tempo que eu não tinha a oportunidade de assistir a um concerto, pois moro atualmente no interior da Bahia. Fique maravilhada pela qualidade da apresentação, principalmente por se tratar de um repertório com compositores brasileiros. A Orquestra está de parabéns”, opinou. 

Sobre o maestro

Guilherme Mannis é o diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde 2006, onde tem dividido o palco com artistas como Maria João Pires, Michel Legrand, Nelson Freire, Jean Louis Steuerman, André Mehmari, Emmanuele Baldini, Rosana Lamosa, Wagner Tiso, Amaral Vieira, Eduardo Monteiro, entre outros, é considerado pela comunidade nacional como o maestro responsável pela inserção desta orquestra no cenário artístico brasileiro. Como regente convidado tem dirigido importantes grupos no Brasil e exterior, tais como a Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Bari, Sinfonia Toronto, World Youth Orchestra, Sinfônica de Rosário (Argentina), Filarmônica do Espírito Santo, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Experimental de Repertório, Sinfônica da Bahia, Sinfônica Heliópolis, Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfônica de Monterrey, Sinfônica de Guanajuato, entre outras. Doutorando em música, foi aluno destacado dos maestros Isaac Karabtchevsky e John Neschling.

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Independência do Brasil foi tema de concerto da Orsse
Sob a regência do maestro Guilherme Mannis, o repertório dos compositores Alberto Nepomuceno e Heitor Villa-Lobos foi apresentado no Teatro Tobias Barreto
Sexta-Feira, 09 de Setembro de 2016 às 13:56:00

A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) apresentou nesta quinta-feira, 08 de setembro, um concerto genuinamente brasileiro para homenagear a proclamação da Independência do Brasil, comemorada no dia 7 de setembro. Compondo a Série Cajueiros foi apresentado no Teatro Tobias Barreto, sob a regência do diretor artístico e regente titular, maestro Guilherme Mannis, o repertório dos compositores Alberto Nepomuceno (1864-1920) e Heitor Villa-Lobos (1887-1959).

“Neste concerto apresentamos dois compositores brasileiros de excelente qualidade. Alberto Nepomuceno nasceu em Fortaleza e fez uma belíssima carreira na Europa, teve contato com grandes músicos e foi, inclusive, o primeiro brasileiro a reger a Orquestra Filarmônica de Berlim. Já Villa-Lobos é o mais importante compositor clássico do país, e o público está acostumado a ouvir, pela frequência que executamos suas obras”, explicou o Guilherme Mannis.

No concerto, a Orsse executou a Sinfonia em sol menor (1893) de Nepomuceno que trata de uma peça de grande exuberância e de enorme influência do romantismo europeu. Em “O Garatuja” (1904), uma abertura de ópera inacabada, a proposta principal foi mesclar características da música popular brasileira aos cânones românticos de composição e orquestração. De Heitor Villa-Lobos, a Orsse apresentou a Sinfonietta nº1, datada de 1947, época em que o compositor teve grande atuação didática no país, com a implementação de programas públicos de canto orfeônico e musicalização.

A estudante paulista, Maria Cristina Simões Viviani, ficou encantada com a apresentação da Orquestra. “Já fazia algum tempo que eu não tinha a oportunidade de assistir a um concerto, pois moro atualmente no interior da Bahia. Fique maravilhada pela qualidade da apresentação, principalmente por se tratar de um repertório com compositores brasileiros. A Orquestra está de parabéns”, opinou. 

Sobre o maestro

Guilherme Mannis é o diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde 2006, onde tem dividido o palco com artistas como Maria João Pires, Michel Legrand, Nelson Freire, Jean Louis Steuerman, André Mehmari, Emmanuele Baldini, Rosana Lamosa, Wagner Tiso, Amaral Vieira, Eduardo Monteiro, entre outros, é considerado pela comunidade nacional como o maestro responsável pela inserção desta orquestra no cenário artístico brasileiro. Como regente convidado tem dirigido importantes grupos no Brasil e exterior, tais como a Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Bari, Sinfonia Toronto, World Youth Orchestra, Sinfônica de Rosário (Argentina), Filarmônica do Espírito Santo, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Experimental de Repertório, Sinfônica da Bahia, Sinfônica Heliópolis, Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfônica de Monterrey, Sinfônica de Guanajuato, entre outras. Doutorando em música, foi aluno destacado dos maestros Isaac Karabtchevsky e John Neschling.