Em comemoração aos 47 anos de existência, o grupo teatral Imbuaça, que tem as ruas como seu palco principal, presenteia o público sergipano com uma série de apresentações gratuitas em diversos pontos da capital. Nessa quinta-feira, 29, o espetáculo ‘A Peleja de Leandro na Trilha do Cordel’ foi encenado na Colina do Santo Antônio, ponto mais alto da cidade de Aracaju. Nesta sexta-feira, 30, às 20h, haverá uma nova apresentação do espetáculo, também de forma gratuita, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs), no bairro 17 de Março, na capital.
As apresentações contam com o apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap). “Precisamos evidenciar a importância e contribuição do Imbuaça para a cultura sergipana, tanto no fomento à arte, como também na formação de novos atores no estado de Sergipe”, destacou o presidente da Funcap, Gustavo Paixão.
Fundado em 1977, o grupo Imbuaça é reconhecido como patrimônio cultural do estado de Sergipe e é considerado o mais antigo grupo de teatro de rua do Brasil em atividade ininterrupta. Lindolfo Amaral, membro fundador do grupo, destaca a trajetória do grupo. "A gente sempre diz que é uma luta constante, diária. São 47 anos de existência e de resistência. Fazer teatro de rua não é tão simples assim. É uma arte pública e que, portanto, precisa, necessita e deseja políticas públicas para as artes. Eu creio que nós estamos num bom caminho agora e espero que a gente consiga vislumbrar melhores dias, não só para o Imbuaça, mas para as artes, porque as artes constroem pontes e não muralhas. Eu estou no Imbuaça desde o princípio, então estar até hoje no grupo representa muito. Representa a minha vida", afirmou.
A dramaturgia mistura ficção e realidade para recriar a trilha serpenteada da vida do inventor da literatura de cordel, o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros. A encenação permite ao espectador conhecer o cordelista em seu contexto histórico, onde ele, como protagonista, vê-se envolto em personagens e paisagens de sua vasta produção literária.
Para o ator Iradilson Bispo, intérprete de Leandro Gomes de Barros e um dos autores do espetáculo, a peça foi escrita em 2016 para comemorar o centenário de Nascimento de Leandro Gomes de Barros. “Desde então, não paramos de apresentá-la, porque é um espetáculo bonito, agradável e importante, pois não deixa morrer a cultura nordestina, a cultura brasileira, de um homem tão relevante”, afirmou.
Para ele, Leandro de Barros era um poeta cuja poesia versava em cordel, uma poesia popular que estava a serviço do povo. “E o Imbuaça tem uma identidade, desde o seu surgimento, de trabalhar com a cultura popular, e essa foi a maneira que encontramos de homenagear essa pessoa tão importante e genial, e de não apagar essa chama", destacou.
O Imbuaça está em um circuito de apresentação desse espetáculo há alguns meses, como explica o diretor José Rosa. "Já fizemos uma boa parte do Nordeste e acredito que até novembro teremos apresentações. É ótimo acompanhar a recepção do público em cada lugar, e ela tem sido bem calorosa. Cada público reage de uma forma diferente, e nada é melhor do que isso, porque a rua é generosa. Está sendo ótimo! É uma satisfação enorme estar com o Imbuaça, e hoje [quinta-feira] foi especial aqui na Colina de Santo Antônio".
Público cativo
O espetáculo atraiu público de todas as idades. A aracajuana Daiane Cardoso levou seus dois filhos de 7 e 10 anos para assistir à apresentação. "Eles amam, ficam fascinados com as músicas, com as roupas e com as interações que sempre acontecem. Isso é muito lindo, porque a gente também se sente parte da peça".
Lucas Souza conheceu o grupo Imbuaça há pouco tempo, mas já se tornou fã. "Passei a acompanhar de verdade no ano passado, quando fui com a minha mãe ver a Ópera do Milho, e este ano tive o prazer de rever duas vezes. É muito lindo, e acho que muita gente conheceu o grupo assim também. Esse espetáculo foi maravilhoso, o texto é engraçado, bonito e sempre muito atual. O Imbuça está de parabéns. Que venham muitos mais anos”, celebrou.
Em comemoração aos 47 anos de existência, o grupo teatral Imbuaça, que tem as ruas como seu palco principal, presenteia o público sergipano com uma série de apresentações gratuitas em diversos pontos da capital. Nessa quinta-feira, 29, o espetáculo ‘A Peleja de Leandro na Trilha do Cordel’ foi encenado na Colina do Santo Antônio, ponto mais alto da cidade de Aracaju. Nesta sexta-feira, 30, às 20h, haverá uma nova apresentação do espetáculo, também de forma gratuita, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs), no bairro 17 de Março, na capital.
As apresentações contam com o apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap). “Precisamos evidenciar a importância e contribuição do Imbuaça para a cultura sergipana, tanto no fomento à arte, como também na formação de novos atores no estado de Sergipe”, destacou o presidente da Funcap, Gustavo Paixão.
Fundado em 1977, o grupo Imbuaça é reconhecido como patrimônio cultural do estado de Sergipe e é considerado o mais antigo grupo de teatro de rua do Brasil em atividade ininterrupta. Lindolfo Amaral, membro fundador do grupo, destaca a trajetória do grupo. "A gente sempre diz que é uma luta constante, diária. São 47 anos de existência e de resistência. Fazer teatro de rua não é tão simples assim. É uma arte pública e que, portanto, precisa, necessita e deseja políticas públicas para as artes. Eu creio que nós estamos num bom caminho agora e espero que a gente consiga vislumbrar melhores dias, não só para o Imbuaça, mas para as artes, porque as artes constroem pontes e não muralhas. Eu estou no Imbuaça desde o princípio, então estar até hoje no grupo representa muito. Representa a minha vida", afirmou.
A dramaturgia mistura ficção e realidade para recriar a trilha serpenteada da vida do inventor da literatura de cordel, o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros. A encenação permite ao espectador conhecer o cordelista em seu contexto histórico, onde ele, como protagonista, vê-se envolto em personagens e paisagens de sua vasta produção literária.
Para o ator Iradilson Bispo, intérprete de Leandro Gomes de Barros e um dos autores do espetáculo, a peça foi escrita em 2016 para comemorar o centenário de Nascimento de Leandro Gomes de Barros. “Desde então, não paramos de apresentá-la, porque é um espetáculo bonito, agradável e importante, pois não deixa morrer a cultura nordestina, a cultura brasileira, de um homem tão relevante”, afirmou.
Para ele, Leandro de Barros era um poeta cuja poesia versava em cordel, uma poesia popular que estava a serviço do povo. “E o Imbuaça tem uma identidade, desde o seu surgimento, de trabalhar com a cultura popular, e essa foi a maneira que encontramos de homenagear essa pessoa tão importante e genial, e de não apagar essa chama", destacou.
O Imbuaça está em um circuito de apresentação desse espetáculo há alguns meses, como explica o diretor José Rosa. "Já fizemos uma boa parte do Nordeste e acredito que até novembro teremos apresentações. É ótimo acompanhar a recepção do público em cada lugar, e ela tem sido bem calorosa. Cada público reage de uma forma diferente, e nada é melhor do que isso, porque a rua é generosa. Está sendo ótimo! É uma satisfação enorme estar com o Imbuaça, e hoje [quinta-feira] foi especial aqui na Colina de Santo Antônio".
Público cativo
O espetáculo atraiu público de todas as idades. A aracajuana Daiane Cardoso levou seus dois filhos de 7 e 10 anos para assistir à apresentação. "Eles amam, ficam fascinados com as músicas, com as roupas e com as interações que sempre acontecem. Isso é muito lindo, porque a gente também se sente parte da peça".
Lucas Souza conheceu o grupo Imbuaça há pouco tempo, mas já se tornou fã. "Passei a acompanhar de verdade no ano passado, quando fui com a minha mãe ver a Ópera do Milho, e este ano tive o prazer de rever duas vezes. É muito lindo, e acho que muita gente conheceu o grupo assim também. Esse espetáculo foi maravilhoso, o texto é engraçado, bonito e sempre muito atual. O Imbuça está de parabéns. Que venham muitos mais anos”, celebrou.