Em busca dos seus sonhos e, acima de tudo, autonomia, o jovem Matheus de Oliveira Santana, diagnosticado com uma doença neurodegenerativa, busca na educação uma forma de vencer as adversidades vividas desde os seus primeiros anos de idade. O estudante foi submetido ao Exame Supletivo em Regime Especial – Ensino Médio, aplicado pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Departamento de Educação (DED), coordenado pelo Serviço de Educação de Jovens e Adultos/ Divisão de Exames Supletivos (Seja/Diex).
Durante a prova, o candidato responde a 130 questões, 120 das quais são objetivas e abrangem as áreas de conhecimento: Português e Literatura, Matemática, História, Geografia, Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Redação, Língua Estrangeira – Inglês ou Espanhol – , Sociologia e Filosofia.
Como a avaliação é realizada para Pessoa com Deficiência (PcD), o exame é dividido em três momentos, em que são respeitadas as limitações de cada indivíduo, com o devido acompanhamento de técnicos das Divisões de Exames e Certificação e Educação Especial da Seduc. Se por acaso o participante não alcançar a pontuação necessária para a aprovação, ele terá direito a submeter-se a mais duas provas por disciplina durante o ano civil em curso.
Confiante do seu bom desempenho na prova, Matheus de Oliveira, diagnosticado com paralisia cerebral espástica, mostrou-se entusiasmado com o conteúdo do exame. “Acredito que vou alcançar uma boa nota, apesar de ter alguns assuntos que eu não tinha estudado. Minha preparação foi somente pela internet. Assisti a alguns vídeos e consegui aproveitar o conteúdo”, disse o jovem, que pretende cursar faculdade de engenharia da computação para trabalhar na área de programação. “É uma área que me fascina. Sempre gostei de informática e de jogos digitais”, completa.
De acordo com o aposentado Osvaldo Alves do Nascimento, pai de Matheus, seu filho estudou apenas o ensino fundamental, e as dificuldades de fala e locomoção o fizeram interromper os estudos. “Logo nos primeiros dias de vida, Matheus passou por momentos difíceis de saúde. Sua mãe teve sérias complicações na gravidez, o que causou um parto prematuro. Mesmo com as limitações, ele estudou o fundamental todo e precisou parar. Quando soube que aqui na Seduc tem esse supletivo em regime especial, mandei um e-mail e contei a nossa história”, narra.
Emocionado, o pai ainda assegura que o jovem de 18 anos sempre foi esforçado. “Matheus é um menino muito inteligente. Gosta de tecnologia e tem facilidade para fazer muitas coisas. Instala aplicativos, me ensina a mexer em ferramentas do celular e do computador. Ele tem vocação”.
Inclusão e Superação
De acordo com o coordenador da Diex, professor Edson Aragão de Melo, para viver a inclusão, “temos que sair de nós e nos colocar no lugar do outro. Assim aprendemos a conviver com o mundo. Esse é mais um compromisso do nosso departamento com todos aqueles que necessitam dos nossos serviços, principalmente nossos alunos, razão da nossa existência”, endossa.
Para o professor Ibernon Alves de Macena Júnior, coordenador do Seja, a foça de vontade de Matheus é um exemplo de superação, “pois ele teria todos os motivos para não querer concluir seus estudos, em virtude de suas limitações. No entanto, nos dá uma lição ao solicitar o exame em regime especial. Sinto-me feliz em saber que nosso trabalho ajuda a transformar vidas. Desejo que esse exemplo sirva de inspiração para outras pessoas em condições semelhantes a fim de que se sintam motivadas a seguir uma carreira acadêmica”, enfatiza.
A técnica da Divisão de Educação Especial (Dieesp), pedagoga Raquel Delgado Gonçalves Silva, afirma que, “independentemente das limitações, os participantes que são submetidos a essa prova superam seus desafios. E a gente, enquanto educador, se sente feliz com a força de vontade de cada um e como eles buscam na educação uma forma de crescer e buscar sua independência”, frisa.
Supletivo
O Exame em Regime Especial é direcionado para candidatos aprovados em processo seletivo para ingresso na Educação Superior e/ou em concurso público, quando devidamente comprovado. Esse acontece em datas, locais e horários definidos pela Divisão de Exames e Certificação (Diex).
Para a solicitação de provas em Regime Especial é necessário que o candidato tenha a idade mínima de 15 anos completos para o Ensino Fundamental e 18 anos completos para o Ensino Médio até a data de realização da 1ª prova, apresente documento atualizado que comprove sua aprovação no vestibular ou concurso público. A solicitação dever ser feita no horário das 8h às 13h e das 15h às 17h, na Divisão de Exames e Certificação, localizada na Rua Gutemberg Chagas, 169 – Bairro Inácio Barbosa – Aracaju/SE.
A avaliação do candidato se dará por meio do conjunto de provas dos diversos componentes curriculares para cada nível de ensino. A nota mínima para aprovação é correspondente a cinco (5,0).
Em busca dos seus sonhos e, acima de tudo, autonomia, o jovem Matheus de Oliveira Santana, diagnosticado com uma doença neurodegenerativa, busca na educação uma forma de vencer as adversidades vividas desde os seus primeiros anos de idade. O estudante foi submetido ao Exame Supletivo em Regime Especial – Ensino Médio, aplicado pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Departamento de Educação (DED), coordenado pelo Serviço de Educação de Jovens e Adultos/ Divisão de Exames Supletivos (Seja/Diex).
Durante a prova, o candidato responde a 130 questões, 120 das quais são objetivas e abrangem as áreas de conhecimento: Português e Literatura, Matemática, História, Geografia, Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Redação, Língua Estrangeira – Inglês ou Espanhol – , Sociologia e Filosofia.
Como a avaliação é realizada para Pessoa com Deficiência (PcD), o exame é dividido em três momentos, em que são respeitadas as limitações de cada indivíduo, com o devido acompanhamento de técnicos das Divisões de Exames e Certificação e Educação Especial da Seduc. Se por acaso o participante não alcançar a pontuação necessária para a aprovação, ele terá direito a submeter-se a mais duas provas por disciplina durante o ano civil em curso.
Confiante do seu bom desempenho na prova, Matheus de Oliveira, diagnosticado com paralisia cerebral espástica, mostrou-se entusiasmado com o conteúdo do exame. “Acredito que vou alcançar uma boa nota, apesar de ter alguns assuntos que eu não tinha estudado. Minha preparação foi somente pela internet. Assisti a alguns vídeos e consegui aproveitar o conteúdo”, disse o jovem, que pretende cursar faculdade de engenharia da computação para trabalhar na área de programação. “É uma área que me fascina. Sempre gostei de informática e de jogos digitais”, completa.
De acordo com o aposentado Osvaldo Alves do Nascimento, pai de Matheus, seu filho estudou apenas o ensino fundamental, e as dificuldades de fala e locomoção o fizeram interromper os estudos. “Logo nos primeiros dias de vida, Matheus passou por momentos difíceis de saúde. Sua mãe teve sérias complicações na gravidez, o que causou um parto prematuro. Mesmo com as limitações, ele estudou o fundamental todo e precisou parar. Quando soube que aqui na Seduc tem esse supletivo em regime especial, mandei um e-mail e contei a nossa história”, narra.
Emocionado, o pai ainda assegura que o jovem de 18 anos sempre foi esforçado. “Matheus é um menino muito inteligente. Gosta de tecnologia e tem facilidade para fazer muitas coisas. Instala aplicativos, me ensina a mexer em ferramentas do celular e do computador. Ele tem vocação”.
Inclusão e Superação
De acordo com o coordenador da Diex, professor Edson Aragão de Melo, para viver a inclusão, “temos que sair de nós e nos colocar no lugar do outro. Assim aprendemos a conviver com o mundo. Esse é mais um compromisso do nosso departamento com todos aqueles que necessitam dos nossos serviços, principalmente nossos alunos, razão da nossa existência”, endossa.
Para o professor Ibernon Alves de Macena Júnior, coordenador do Seja, a foça de vontade de Matheus é um exemplo de superação, “pois ele teria todos os motivos para não querer concluir seus estudos, em virtude de suas limitações. No entanto, nos dá uma lição ao solicitar o exame em regime especial. Sinto-me feliz em saber que nosso trabalho ajuda a transformar vidas. Desejo que esse exemplo sirva de inspiração para outras pessoas em condições semelhantes a fim de que se sintam motivadas a seguir uma carreira acadêmica”, enfatiza.
A técnica da Divisão de Educação Especial (Dieesp), pedagoga Raquel Delgado Gonçalves Silva, afirma que, “independentemente das limitações, os participantes que são submetidos a essa prova superam seus desafios. E a gente, enquanto educador, se sente feliz com a força de vontade de cada um e como eles buscam na educação uma forma de crescer e buscar sua independência”, frisa.
Supletivo
O Exame em Regime Especial é direcionado para candidatos aprovados em processo seletivo para ingresso na Educação Superior e/ou em concurso público, quando devidamente comprovado. Esse acontece em datas, locais e horários definidos pela Divisão de Exames e Certificação (Diex).
Para a solicitação de provas em Regime Especial é necessário que o candidato tenha a idade mínima de 15 anos completos para o Ensino Fundamental e 18 anos completos para o Ensino Médio até a data de realização da 1ª prova, apresente documento atualizado que comprove sua aprovação no vestibular ou concurso público. A solicitação dever ser feita no horário das 8h às 13h e das 15h às 17h, na Divisão de Exames e Certificação, localizada na Rua Gutemberg Chagas, 169 – Bairro Inácio Barbosa – Aracaju/SE.
A avaliação do candidato se dará por meio do conjunto de provas dos diversos componentes curriculares para cada nível de ensino. A nota mínima para aprovação é correspondente a cinco (5,0).