Uma noite de celebração e homenagens a Sergipe. Assim foi o Concerto da Sergipanidade, onde a Orquestra Sinfônica de Sergipe executou composições de músicos sergipanos, a exemplo de: “Flor de Açucena”, de Thaís Rabelo, e “Sergipanidade”, de Fabiano Santana, também uma música símbolo do movimento Armorial, a “Sinfonia do Nordeste”, de Santino Parpinelli, e uma participação pra lá de   especial do Grupo Cataluzes encerrando a noite da última quarta-feira, 23, no Teatro Tobias Barreto.

“Este concerto é muito especial, visto que vivemos nossa cultura por meio de nossos compositores e intérpretes. A orquestra deixa de ser um museu da música, distante da sociedade, para caminhar conjuntamente com as expressões contemporâneas da população”, ressaltou o maestro Guilherme Mannis, diretor artístico da Orsse.

O grupo Cataluzes, que após sua belíssima apresentação foi aplaudido de pé pelo público, falou sobre a satisfação em fazer parte do Concerto. “Para nós, além da honra de estar com a Orquestra Sinfônica de Sergipe mais uma vez, ter essa participação nessa utópica chamada de sergipanidade é uma felicidade,  pois de certa forma é o reencontro do Grupo Cataluzes com o publico da Orsse que para nós, eleva nosso espírito como musico e como sergipano”, disse Osvaldo Gomes.

Cláudio Miguel, que também integra o Grupo Cataluzes, completou dizendo que é motivo de grande alegria participar do convite do maestro Guilherme Mannis. “Tomamos por base que não temos muita oportunidade de tocar aqui em Aracaju, principalmente o estilo de música do Cataluzes. Então, esse convite para tocar hoje junto à Orsse e celebrando a Sergipanidade foi fantástico. Saímos felizes daqui, principalmente com a acolhida do público”.

A harpista da Orsse e compositora da música “Flor de Acuçena, Thaís Rabelo  esclareceu que a sergipanidade é algum muito além da valorização da história, dos símbolos e da cultura desse estado. Para mim é também a construção de um conceito de luta pelo desenvolvimento de Sergipe.“É um concerto muito bonito, dedicado a Sergipe e ao povo sergipano, sendo que todo repertório foi pensado com muito carinho para refletir justamente isso, a alma do povo  desse estado”.

“Amo a cultura e a arte. Acho maravilhoso esses eventos que formalizam a sergipanidade como atração principal, que propagam Sergipe para que o mundo venha conhecer, tenha vontade, valorizando as tradições dos grupos folclóricos, a nossa Orquestra Sinfônica que é maravilhosa, uma das melhores do país. A presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê, Conceição Vieira  está de parabéns pela organização e por nos  proporcionar tamanha felicidade nesse evento”, disse a assistente social, Mayra Mendonça.