O Centro de Excelência Felisbelo Freire, localizado em Itaporanga D’Ajuda, realizou nesta quinta-feira, 16, um encontro com o tema ‘O racismo e a construção da identidade brasileira’, voltado às temáticas para uma educação antirracista. A atividade contou com a participação do ativista Severo D’Acelino, do Movimento Negro de Sergipe, além da exibição do curta ‘Revisitação’, com a palestra de um dos idealizadores, Luciano Freitas.
De acordo com um dos organizadores, o professor de Filosofia Breno Valentino, a ação tem por objetivo discutir a educação antirracista e conscientizar os estudantes sobre a problemática que cerca a sociedade. “Nós, do Felisbello, pensamos nessa data devido à lembrança do 13 de maio, dia da abolição da escravatura. Mas, além disso, por lembrar dos problemas decorrentes do dia posterior à abolição, como a falta de assistência aos indivíduos escravizados e a concomitante inclusão desses indivíduos na margem da sociedade”, explica.
O evento foi proposto por indicação do servidor público licenciado do centro de excelência Luciano Freitas, um dos idealizadores do curta ‘Revisitação’. O curta trata da vida e obra do próprio Severo D’Acelino, como um dos primeiros ativistas do Movimento Negro de Sergipe, além das múltiplas facetas do artista, do escritor e doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
“Quando soube da adesão do centro de excelência ao selo Escola Antirracista Beatriz Nascimento, sugeri à direção que convidasse o veterano do Movimento Negro para essa palestra. Não só acolheram a ideia como também a diretora resolveu adquirir os livros produzidos por ele, para que façam parte do acervo da biblioteca escolar”, disse Luciano Freitas.
Escola antirracista
Visando ao plano de ação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para candidatar-se ao Selo de Escola Antirracista Prof. Maria Beatriz Nascimento de 2024, o Centro de Excelência Felisbello Freire intensificou as ações sobre o tema e tem programado diversos eventos durante o semestre. Além dos debates em sala de aula, em que os professores têm procurado despertar a crítica à questão social do racismo no Brasil, recentemente um projeto da escola, idealizado pelo professor Breno Valentino, foi aprovado no edital da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE) de iniciação científica, em que se propõe à discussão com os bolsistas sobre a construção do racismo no Brasil.
Na próxima semana, o professor Breno Valentino levará um grupo de alunos a uma visita de campo ao terreiro de candomblé Alarokê, em São Cristóvão. “Esta última ação tem por intenção promover aos alunos um contato com uma das religiões de matriz africana que mais sofre com a intolerância religiosa”, conta.
Selo antirracista
O Selo Escola Antirracista ‘Professora Maria Beatriz Nascimento’, criado por meio de decreto governamental nº 458, de 17 de outubro de 2023, tem como objetivo fomentar nas instituições de ensino estaduais a efetivação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, as quais tornam obrigatório o ensino da Cultura e História Africana, Afro-Brasileira e Indígena, além de possibilitar a visibilidade e reconhecimento das ações já desenvolvidas pelas escolas que mantinham práticas de combate ao racismo em seu cotidiano.
Podem concorrer à certificação escolas da rede pública estadual que desenvolvem atividades voltadas a uma educação antirracista e desenvolvem atividades para transformar a escola em território de igualdade. As inscrições vão até o dia 31 de maio e devem ser feitas por meio do link no portal da Seduc (https://seduc.se.gov.br/page/#/item/77/3521).
Em março de 2024, 123 escolas da rede pública estadual foram certificadas e poderão também se inscrever para a permanência do selo. Com a certificação, as escolas assumem o compromisso de ofertar uma educação plural e multicultural, de modo a coibir a perpetuação do racismo no ambiente escolar. O selo estará vigente por um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano.
“Trata-se de um movimento de reconhecimento, valorização e disseminação do ensino da cultura afro-indígena na educação pública sergipana e práticas antirracistas”, disse a chefe da Coordenação de Educação do Campo e Diversidade (Cecad/Seduc), Geneluça Santana.
O Centro de Excelência Felisbelo Freire, localizado em Itaporanga D’Ajuda, realizou nesta quinta-feira, 16, um encontro com o tema ‘O racismo e a construção da identidade brasileira’, voltado às temáticas para uma educação antirracista. A atividade contou com a participação do ativista Severo D’Acelino, do Movimento Negro de Sergipe, além da exibição do curta ‘Revisitação’, com a palestra de um dos idealizadores, Luciano Freitas.
De acordo com um dos organizadores, o professor de Filosofia Breno Valentino, a ação tem por objetivo discutir a educação antirracista e conscientizar os estudantes sobre a problemática que cerca a sociedade. “Nós, do Felisbello, pensamos nessa data devido à lembrança do 13 de maio, dia da abolição da escravatura. Mas, além disso, por lembrar dos problemas decorrentes do dia posterior à abolição, como a falta de assistência aos indivíduos escravizados e a concomitante inclusão desses indivíduos na margem da sociedade”, explica.
O evento foi proposto por indicação do servidor público licenciado do centro de excelência Luciano Freitas, um dos idealizadores do curta ‘Revisitação’. O curta trata da vida e obra do próprio Severo D’Acelino, como um dos primeiros ativistas do Movimento Negro de Sergipe, além das múltiplas facetas do artista, do escritor e doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
“Quando soube da adesão do centro de excelência ao selo Escola Antirracista Beatriz Nascimento, sugeri à direção que convidasse o veterano do Movimento Negro para essa palestra. Não só acolheram a ideia como também a diretora resolveu adquirir os livros produzidos por ele, para que façam parte do acervo da biblioteca escolar”, disse Luciano Freitas.
Escola antirracista
Visando ao plano de ação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para candidatar-se ao Selo de Escola Antirracista Prof. Maria Beatriz Nascimento de 2024, o Centro de Excelência Felisbello Freire intensificou as ações sobre o tema e tem programado diversos eventos durante o semestre. Além dos debates em sala de aula, em que os professores têm procurado despertar a crítica à questão social do racismo no Brasil, recentemente um projeto da escola, idealizado pelo professor Breno Valentino, foi aprovado no edital da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE) de iniciação científica, em que se propõe à discussão com os bolsistas sobre a construção do racismo no Brasil.
Na próxima semana, o professor Breno Valentino levará um grupo de alunos a uma visita de campo ao terreiro de candomblé Alarokê, em São Cristóvão. “Esta última ação tem por intenção promover aos alunos um contato com uma das religiões de matriz africana que mais sofre com a intolerância religiosa”, conta.
Selo antirracista
O Selo Escola Antirracista ‘Professora Maria Beatriz Nascimento’, criado por meio de decreto governamental nº 458, de 17 de outubro de 2023, tem como objetivo fomentar nas instituições de ensino estaduais a efetivação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, as quais tornam obrigatório o ensino da Cultura e História Africana, Afro-Brasileira e Indígena, além de possibilitar a visibilidade e reconhecimento das ações já desenvolvidas pelas escolas que mantinham práticas de combate ao racismo em seu cotidiano.
Podem concorrer à certificação escolas da rede pública estadual que desenvolvem atividades voltadas a uma educação antirracista e desenvolvem atividades para transformar a escola em território de igualdade. As inscrições vão até o dia 31 de maio e devem ser feitas por meio do link no portal da Seduc (https://seduc.se.gov.br/page/#/item/77/3521).
Em março de 2024, 123 escolas da rede pública estadual foram certificadas e poderão também se inscrever para a permanência do selo. Com a certificação, as escolas assumem o compromisso de ofertar uma educação plural e multicultural, de modo a coibir a perpetuação do racismo no ambiente escolar. O selo estará vigente por um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano.
“Trata-se de um movimento de reconhecimento, valorização e disseminação do ensino da cultura afro-indígena na educação pública sergipana e práticas antirracistas”, disse a chefe da Coordenação de Educação do Campo e Diversidade (Cecad/Seduc), Geneluça Santana.