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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024 às 18:00:00
Alunos celebram finalização dos módulos do curso de Libras
Durante nove meses, estudantes tiveram a oportunidade de expandir os conhecimentos na Língua Brasileira de Sinais

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio do Departamento de Educação (DED) e do Serviço de Educação Inclusiva (Seinc), concluiu a formação do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) do segundo e terceiro módulos no Auditório Hermínia Caldas. Durante nove meses, foram realizadas 60 horas de formação, sendo 52 horas presenciais e oito horas à distância, no Ambiente Virtual de Aprendizagem da Seduc. As atividades contaram com diversas aulas práticas, com o objetivo de ampliar a difusão da Libras e a inclusão da pessoa surda na sociedade.

O curso teve duração de nove meses e, para a semana final dos módulos, os alunos foram submetidos a uma avaliação de fluência e outra de compreensão. Os módulos 2 e 3 foram concluídos nos dias 25 e 26 de abril, respectivamente. O curso foi direcionado aos professores e à comunidade em geral.

Com o objetivo de diversificar o método de avaliação, os alunos do terceiro módulo receberam cinco temas e se dividiram em grupos para apresentar uma música, utilizando a Língua Brasileira de Sinais. Para a cursista do 3º módulo Neuriane Bomfim, a utilização da Libras na música proporcionou uma experiência enriquecedora e possibilitou a interpretação da música para os surdos por meio dos sinais.

“Gostei muito do curso e já estou na expectativa para o quarto módulo. Quero aprimorar cada vez mais a minha comunicação com os surdos e me tornar uma instrutora de Libras, o que me permitirá ensinar e aprender ao mesmo tempo”, afirmou Neuriane, que decidiu aprender Libras para expandir seus conhecimentos e se comunicar com pessoas surdas.

A coordenadora do Centro de Apoio ao Surdo (CAS), Raquel Delgado, destacou que a conclusão dos módulos demonstrou a evolução dos alunos. “A experiência foi bastante proveitosa, e a equipe estava engajada e repleta de ideias. O curso não se limita apenas ao aprendizado da língua, mas também à comunicação e inclusão, e os alunos demonstraram interesse em se tornar intérpretes da Libras”, analisou.

O instrutor e professor de Libras Amilton Junior ressaltou que o curso é essencial para conscientizar os alunos sobre a relevância da língua. “Existem muitos desafios na comunicação nas escolas, e o curso é necessário para valorizar a língua e auxiliar os profissionais que se comunicam com pessoas surdas. O aprendizado da Língua Brasileira de Sinais é um processo contínuo e desafiador, mas sempre busco proporcionar aos alunos uma experiência gratificante e significativa. A comunicação com pessoas surdas é fundamental para a inclusão social”, acrescentou.

Amilton comentou que os alunos demonstraram suas competências em Libras. “Os alunos aceitaram o desafio de realizar uma apresentação musical, na qual puderam demonstrar suas habilidades. A interpretação demandou adequação de palavras e contexto, e o resultado foi extraordinário, pois a música é uma forma de expressão facial que acompanha o ritmo musical”, finalizou.  

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Alunos celebram finalização dos módulos do curso de Libras
Durante nove meses, estudantes tiveram a oportunidade de expandir os conhecimentos na Língua Brasileira de Sinais
Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024 às 18:00:00

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio do Departamento de Educação (DED) e do Serviço de Educação Inclusiva (Seinc), concluiu a formação do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) do segundo e terceiro módulos no Auditório Hermínia Caldas. Durante nove meses, foram realizadas 60 horas de formação, sendo 52 horas presenciais e oito horas à distância, no Ambiente Virtual de Aprendizagem da Seduc. As atividades contaram com diversas aulas práticas, com o objetivo de ampliar a difusão da Libras e a inclusão da pessoa surda na sociedade.

O curso teve duração de nove meses e, para a semana final dos módulos, os alunos foram submetidos a uma avaliação de fluência e outra de compreensão. Os módulos 2 e 3 foram concluídos nos dias 25 e 26 de abril, respectivamente. O curso foi direcionado aos professores e à comunidade em geral.

Com o objetivo de diversificar o método de avaliação, os alunos do terceiro módulo receberam cinco temas e se dividiram em grupos para apresentar uma música, utilizando a Língua Brasileira de Sinais. Para a cursista do 3º módulo Neuriane Bomfim, a utilização da Libras na música proporcionou uma experiência enriquecedora e possibilitou a interpretação da música para os surdos por meio dos sinais.

“Gostei muito do curso e já estou na expectativa para o quarto módulo. Quero aprimorar cada vez mais a minha comunicação com os surdos e me tornar uma instrutora de Libras, o que me permitirá ensinar e aprender ao mesmo tempo”, afirmou Neuriane, que decidiu aprender Libras para expandir seus conhecimentos e se comunicar com pessoas surdas.

A coordenadora do Centro de Apoio ao Surdo (CAS), Raquel Delgado, destacou que a conclusão dos módulos demonstrou a evolução dos alunos. “A experiência foi bastante proveitosa, e a equipe estava engajada e repleta de ideias. O curso não se limita apenas ao aprendizado da língua, mas também à comunicação e inclusão, e os alunos demonstraram interesse em se tornar intérpretes da Libras”, analisou.

O instrutor e professor de Libras Amilton Junior ressaltou que o curso é essencial para conscientizar os alunos sobre a relevância da língua. “Existem muitos desafios na comunicação nas escolas, e o curso é necessário para valorizar a língua e auxiliar os profissionais que se comunicam com pessoas surdas. O aprendizado da Língua Brasileira de Sinais é um processo contínuo e desafiador, mas sempre busco proporcionar aos alunos uma experiência gratificante e significativa. A comunicação com pessoas surdas é fundamental para a inclusão social”, acrescentou.

Amilton comentou que os alunos demonstraram suas competências em Libras. “Os alunos aceitaram o desafio de realizar uma apresentação musical, na qual puderam demonstrar suas habilidades. A interpretação demandou adequação de palavras e contexto, e o resultado foi extraordinário, pois a música é uma forma de expressão facial que acompanha o ritmo musical”, finalizou.