Notícias
Notícias
Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024 às 17:15:00
Aluno do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa é premiado com bolsa de pesquisa do CNPq
A iniciação científica possibilitará desenvolvimento de um projeto voltado para o Sistema Inteligente de Comunicação Assistiva

O estudante Guilherme Vieira, aluno do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, em Aracaju, foi premiado com uma bolsa de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com isso, o estudante terá a oportunidade de continuar desenvolvendo o Sistema Inteligente de Comunicação Assistiva (Sica) durante o ano de 2024, com o apoio do professor Flávio Gilberto, orientador da Sala Maker.

Durante o ano de 2023, o projeto foi criado e desenvolvido pelos alunos Guilherme Vieira, Ícaro Ruan e Taylor Gabriel na Sala Maker do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa. A apresentação de dois protótipos de tecnologias assistivas na Mostra Nacional de Robótica ocorreu em outubro de 2023, na Bahia, e foi essencial para a conquista da premiação.

Diante do recebimento de apenas uma bolsa de iniciação científica, os alunos decidiram, em comum acordo com o professor Flávio Gilberto, que Guilherme dará continuidade à pesquisa. Os protótipos receberam o nome de Sica, diante da possibilidade de interação das pessoas com limitações na mobilidade, auxiliando no processo de acessibilidade e autonomia.

O sistema pode ser adaptado a várias situações dos usuários, além de contar com baixo custo. Os sensores instalados em óculos são programados para perceber os movimentos oculares, converter em códigos de programação e acionar palavras pré-gravadas em pequenos alto falantes, ajudando na interação de pessoas tetraplégicas ou com capacidade motora reduzida.

Com as pesquisas, os alunos descobriram palavras importantes para os usuários durante a rotina. A partir disso, o dispositivo é capaz de armazenar dezenas de palavras, podendo ser adaptado a novos sensores de baixo custo, para aprimorar o desempenho.

Os projetos foram avaliados pelos professores por meio de notas, e o Sica recebeu como premiação uma bolsa de Iniciação Científica Júnior do CNPq, com vigência no ano de 2024 para dar continuidade ao desenvolvimento do projeto. Após a finalização do ciclo, haverá a apresentação das melhorias na Mostra Nacional de Robótica de 2024, em Goiás. 

O aluno Guilherme Vieira, da 3ª série do Ensino Médio, contou que está animado com a oportunidade e relembra a atuação com a equipe do Sica. “Agradeço ao professor Flávio e à minha equipe por toda a dedicação para chegarmos tão longe. Estou muito feliz, pois superamos todos os desafios. Temos de nos esforçar sempre para alcançar nossos objetivos”, acrescenta.

Com a premiação, Guilherme Vieira realizará novas pesquisas e metodologias para evoluir o projeto de tecnologias assistivas, com a possibilidade de ir além da comunicação e interação. Isso proporcionará o controle de aparelhos eletrônicos residenciais automáticos por meio de sensores, aumentando a capacidade de auxiliar no processo de acessibilidade e autonomia dos usuários.

A diretora do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, Deise Nascimento, comemorou a conquista dos idealizadores do projeto. “É com imensa satisfação que recebo esse resultado de sucesso de nossos alunos. Com a idealização do protótipo e a materialização da ideia, houve apresentações para outros estudantes e pesquisadores na Mostra Nacional de Robótica”, disse.

Deise Nascimento também destacou que as estratégias de ensino propostas  incentivam os estudantes a aprenderem cada vez mais, com um ensino coerente e de qualidade. “Os alunos da escola pública têm potencial para produzir ciência, e isso nos traz muito orgulho. Que venham os próximos passos deste ciclo”, complementa.

O professor orientador da Sala Maker, Flávio Gilberto, conta que o projeto foi muito elogiado pelo público que marcou presença na Mostra Nacional. “Os alunos se dedicaram com a apresentação do projeto e superaram todas as expectativas. A equipe está de parabéns por todo o esforço e protagonismo, afinal, se envolveram com a iniciação científica, recursos tecnológicos e códigos de programação, montagem e acabamento, para desenvolvimento do protótipo, com a minha orientação e incentivo”, complementa.

Sala Maker

Os alunos interessados em participar da Sala Maker devem participar das aulas básicas para depois atuar na fase prática. Com isso, ocorrem a montagem e programação de sensores e são desenvolvidos protótipos robóticos juntamente com impressoras 3D. As ideias buscam a inovação e apresentam soluções para problemas reais do cotidiano das pessoas, principalmente com projetos que ajudem na acessibilidade, a exemplo das tecnologias assistivas. São contempladas outras temáticas relacionadas ao meio ambiente, tecnologias para aprendizagem e compreensão de conteúdos da sala de aula.

Compartilhe            
Notícia
/ Notícias / educacao-cultura

Aluno do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa é premiado com bolsa de pesquisa do CNPq
A iniciação científica possibilitará desenvolvimento de um projeto voltado para o Sistema Inteligente de Comunicação Assistiva
Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024 às 17:15:00

O estudante Guilherme Vieira, aluno do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, em Aracaju, foi premiado com uma bolsa de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com isso, o estudante terá a oportunidade de continuar desenvolvendo o Sistema Inteligente de Comunicação Assistiva (Sica) durante o ano de 2024, com o apoio do professor Flávio Gilberto, orientador da Sala Maker.

Durante o ano de 2023, o projeto foi criado e desenvolvido pelos alunos Guilherme Vieira, Ícaro Ruan e Taylor Gabriel na Sala Maker do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa. A apresentação de dois protótipos de tecnologias assistivas na Mostra Nacional de Robótica ocorreu em outubro de 2023, na Bahia, e foi essencial para a conquista da premiação.

Diante do recebimento de apenas uma bolsa de iniciação científica, os alunos decidiram, em comum acordo com o professor Flávio Gilberto, que Guilherme dará continuidade à pesquisa. Os protótipos receberam o nome de Sica, diante da possibilidade de interação das pessoas com limitações na mobilidade, auxiliando no processo de acessibilidade e autonomia.

O sistema pode ser adaptado a várias situações dos usuários, além de contar com baixo custo. Os sensores instalados em óculos são programados para perceber os movimentos oculares, converter em códigos de programação e acionar palavras pré-gravadas em pequenos alto falantes, ajudando na interação de pessoas tetraplégicas ou com capacidade motora reduzida.

Com as pesquisas, os alunos descobriram palavras importantes para os usuários durante a rotina. A partir disso, o dispositivo é capaz de armazenar dezenas de palavras, podendo ser adaptado a novos sensores de baixo custo, para aprimorar o desempenho.

Os projetos foram avaliados pelos professores por meio de notas, e o Sica recebeu como premiação uma bolsa de Iniciação Científica Júnior do CNPq, com vigência no ano de 2024 para dar continuidade ao desenvolvimento do projeto. Após a finalização do ciclo, haverá a apresentação das melhorias na Mostra Nacional de Robótica de 2024, em Goiás. 

O aluno Guilherme Vieira, da 3ª série do Ensino Médio, contou que está animado com a oportunidade e relembra a atuação com a equipe do Sica. “Agradeço ao professor Flávio e à minha equipe por toda a dedicação para chegarmos tão longe. Estou muito feliz, pois superamos todos os desafios. Temos de nos esforçar sempre para alcançar nossos objetivos”, acrescenta.

Com a premiação, Guilherme Vieira realizará novas pesquisas e metodologias para evoluir o projeto de tecnologias assistivas, com a possibilidade de ir além da comunicação e interação. Isso proporcionará o controle de aparelhos eletrônicos residenciais automáticos por meio de sensores, aumentando a capacidade de auxiliar no processo de acessibilidade e autonomia dos usuários.

A diretora do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, Deise Nascimento, comemorou a conquista dos idealizadores do projeto. “É com imensa satisfação que recebo esse resultado de sucesso de nossos alunos. Com a idealização do protótipo e a materialização da ideia, houve apresentações para outros estudantes e pesquisadores na Mostra Nacional de Robótica”, disse.

Deise Nascimento também destacou que as estratégias de ensino propostas  incentivam os estudantes a aprenderem cada vez mais, com um ensino coerente e de qualidade. “Os alunos da escola pública têm potencial para produzir ciência, e isso nos traz muito orgulho. Que venham os próximos passos deste ciclo”, complementa.

O professor orientador da Sala Maker, Flávio Gilberto, conta que o projeto foi muito elogiado pelo público que marcou presença na Mostra Nacional. “Os alunos se dedicaram com a apresentação do projeto e superaram todas as expectativas. A equipe está de parabéns por todo o esforço e protagonismo, afinal, se envolveram com a iniciação científica, recursos tecnológicos e códigos de programação, montagem e acabamento, para desenvolvimento do protótipo, com a minha orientação e incentivo”, complementa.

Sala Maker

Os alunos interessados em participar da Sala Maker devem participar das aulas básicas para depois atuar na fase prática. Com isso, ocorrem a montagem e programação de sensores e são desenvolvidos protótipos robóticos juntamente com impressoras 3D. As ideias buscam a inovação e apresentam soluções para problemas reais do cotidiano das pessoas, principalmente com projetos que ajudem na acessibilidade, a exemplo das tecnologias assistivas. São contempladas outras temáticas relacionadas ao meio ambiente, tecnologias para aprendizagem e compreensão de conteúdos da sala de aula.