Dentro da programação do XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, foi realizada na manhã desta quarta-feira (9) a oficina ‘Desafios do Modelo de Gestão de Recursos Hídricos na América Latina: a visão e o apoio do Brasil’, ministrada por integrantes do Banco Mundial. O objetivo é abrir o debate sobre os modelos que são executados nos estados da Bahia, Ceará e Pernambuco, considerados exitosos, e trocar experiências, além de colocar em pauta uma visão de aprimoramento diferenciada.
O secretário de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe, Olivier Chagas, fez parte da ‘roda’ de debate, ao lado das representantes do Banco Mundial para a América Latina, Rita Sester, e Paula Freitas, do secretário de Meio Ambiente do Ceará, Francisco Teixeira, do superintendente de Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, Eduardo Topázio, o representante do governo de Pernambuco, Marcelo Esfolo, e o diretor da Área de Gestão da ANA, Paulo Varella.
“Discutimos como vamos regulamentar essa questão. A água tem múltiplos usos, por isso que gera conflitos. Ela serve para a produção de energia elétrica, abastecimento urbano, irrigação, indústria, etc. É preciso que tenha um mecanismo legal que atenda todos os interesses do conjunto da sociedade e daí efetivamente consolidar o marco regulatório. A prioridade será sempre o abastecimento humano, mas até por uma questão econômica e social também é preciso levar em consideração esses aspectos de usos das nossas águas”, disse Olivier, destacando a importância do tema ser explorado diante de pessoas altamente qualificadas.
Para a representante do Banco Mundial, a peruana Rita Sester, participar do Simpósio foi um orgulho. Segundo ela, essa questão dos recursos hídricos é acompanhada pela instituição há mais de 20 anos e que o Brasil tem muitos desafios.
“Nós entendemos que o Brasil tem desafios do tema da água importantes, principalmente o acesso e a segurança hídrica, em função também das mudanças climáticas. Um dos desafios a ser enfrentados para alcançar o acesso universal e garantir segurança hídrica é o gerenciamento da água por instituições que sejam capazes de gerenciar com eficiência e correta alocação da água. O tema de modelo de gestão é um tema relevante, o Brasil tem experiências interessantes no Nordeste, como é o caso da Bahia, Pernambuco e Ceará, que possuem tipos de modelos diferentes de gestão da água”, colocou Rita.
Ainda conforme a representante do banco, a ideia é discutir os três modelos de sucesso, descobrir quais desafios e lacunas a serem enfrentadas e comparar um pouco com o panorama nacional e global. “De forma que possamos avançar com os estados de modelo definidos e avançar com os estados que estão a caminho de definir um modelo de gestão, como é o estado de Sergipe. O debate é oportuno”.
Oficinas
Também foram realizadas oficinas simultâneas, que abordaram temas como ‘Marcos Regulatórios em Sistemas Hídricos e do Semiárido Brasileiro’, da Agência Nacional de Águas e ‘Programa de consolidação do pacto pela gestão das águas’, entre outros.
Palestra internacional
Durante a noite desta quarta-feira (9), o diretor da empresa de abastecimento de Israel, Diego Berger, ministrará a palestra ‘Governança da Água - A Experiência em Israel’. As intervenções da plateia serão organizadas pelo mediador Francisco José Coelho Teixeira, da Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará.
Simpósio
O Simpósio de Recursos Hídricos, que termina nesta sexta-feira, 11, pretende estimular e divulgar o conhecimento técnico-científico, tendo como norte das discussões o seguinte tema: ‘Governança da Água - Desafio para Integração do Nordeste no Presente e Futuro’. O evento é organizado pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe (UFS), e Embrapa Tabuleiros Costeiros.
Dentro da programação do XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, foi realizada na manhã desta quarta-feira (9) a oficina ‘Desafios do Modelo de Gestão de Recursos Hídricos na América Latina: a visão e o apoio do Brasil’, ministrada por integrantes do Banco Mundial. O objetivo é abrir o debate sobre os modelos que são executados nos estados da Bahia, Ceará e Pernambuco, considerados exitosos, e trocar experiências, além de colocar em pauta uma visão de aprimoramento diferenciada.
O secretário de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe, Olivier Chagas, fez parte da ‘roda’ de debate, ao lado das representantes do Banco Mundial para a América Latina, Rita Sester, e Paula Freitas, do secretário de Meio Ambiente do Ceará, Francisco Teixeira, do superintendente de Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, Eduardo Topázio, o representante do governo de Pernambuco, Marcelo Esfolo, e o diretor da Área de Gestão da ANA, Paulo Varella.
“Discutimos como vamos regulamentar essa questão. A água tem múltiplos usos, por isso que gera conflitos. Ela serve para a produção de energia elétrica, abastecimento urbano, irrigação, indústria, etc. É preciso que tenha um mecanismo legal que atenda todos os interesses do conjunto da sociedade e daí efetivamente consolidar o marco regulatório. A prioridade será sempre o abastecimento humano, mas até por uma questão econômica e social também é preciso levar em consideração esses aspectos de usos das nossas águas”, disse Olivier, destacando a importância do tema ser explorado diante de pessoas altamente qualificadas.
Para a representante do Banco Mundial, a peruana Rita Sester, participar do Simpósio foi um orgulho. Segundo ela, essa questão dos recursos hídricos é acompanhada pela instituição há mais de 20 anos e que o Brasil tem muitos desafios.
“Nós entendemos que o Brasil tem desafios do tema da água importantes, principalmente o acesso e a segurança hídrica, em função também das mudanças climáticas. Um dos desafios a ser enfrentados para alcançar o acesso universal e garantir segurança hídrica é o gerenciamento da água por instituições que sejam capazes de gerenciar com eficiência e correta alocação da água. O tema de modelo de gestão é um tema relevante, o Brasil tem experiências interessantes no Nordeste, como é o caso da Bahia, Pernambuco e Ceará, que possuem tipos de modelos diferentes de gestão da água”, colocou Rita.
Ainda conforme a representante do banco, a ideia é discutir os três modelos de sucesso, descobrir quais desafios e lacunas a serem enfrentadas e comparar um pouco com o panorama nacional e global. “De forma que possamos avançar com os estados de modelo definidos e avançar com os estados que estão a caminho de definir um modelo de gestão, como é o estado de Sergipe. O debate é oportuno”.
Oficinas
Também foram realizadas oficinas simultâneas, que abordaram temas como ‘Marcos Regulatórios em Sistemas Hídricos e do Semiárido Brasileiro’, da Agência Nacional de Águas e ‘Programa de consolidação do pacto pela gestão das águas’, entre outros.
Palestra internacional
Durante a noite desta quarta-feira (9), o diretor da empresa de abastecimento de Israel, Diego Berger, ministrará a palestra ‘Governança da Água - A Experiência em Israel’. As intervenções da plateia serão organizadas pelo mediador Francisco José Coelho Teixeira, da Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará.
Simpósio
O Simpósio de Recursos Hídricos, que termina nesta sexta-feira, 11, pretende estimular e divulgar o conhecimento técnico-científico, tendo como norte das discussões o seguinte tema: ‘Governança da Água - Desafio para Integração do Nordeste no Presente e Futuro’. O evento é organizado pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe (UFS), e Embrapa Tabuleiros Costeiros.