Estudo realizado pela doutora em Agronomia, Andrea Yu Kwan, aponta que o óleo encontrado nas folhas da aroeira possui potencial inseticida no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como a dengue, a chikungunya e zika vírus. A pesquisadora já realizava estudos com a aroeira como bolsista do Programa de Desenvolvimento Regional (DCR), ofertado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE). O projeto, que procurava caracterizar a composição do óleo essencial das folhas de aroeira, procedentes de dois municípios de Sergipe, mostrou que existem quimiotipos específicos, entre os quais um composto de reconhecida atividade inseticida.
“As plantas de aroeira, em Neópolis, produzem óleo com teor alto de pineno, um composto reconhecido cientificamente por sua ação piretróide, ou seja, como inseticida e ou repelente, o que nos deixa esperançosos no que se refere a utilização desse óleo ou de derivados dele no combate ao Aedes aegypti”, explicou Andrea.
Segundo a pesquisadora Andrea Yu Kwan, já existem estudos sobre o uso do óleo essencial dos frutos e de sementes da planta no combate à dengue, mas ainda não foram realizados estudos a partir de folhas com este perfil químico de óleo. “Nossa proposta pretende testar a eficiência desses óleos e de produtos gerados a partir de matéria-prima desse vegetal, que possam funcionar como coadjuvante no combate ao mosquito. Queremos gerar um bioinseticida, mas ainda há muito que se pesquisar. Os estudos estão sendo conduzidos no sentido de gerar conhecimento cientifico ainda incipientes no estado de Sergipe”.
Etapas
O primeiro passo do projeto será instalar armadilhas na região da Grande Aracaju e coletar larvas do Aedes aegypti para os testes biológicos. A segunda parte é buscar extrair outros constituintes da planta, que também apresentem atividade inseticida como já relatado em literatura científica.
De acordo com Andrea Yu Kwan, a equipe do projeto pretende, entre as ações a serem desenvolvidas, entrar em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) para obter mais informações sobre os locais de maiores focos para instalação das armadilhas e testes com o bioproduto gerado.
O projeto está sendo desenvolvido no Laboratório de Química de Produtos Naturais da Universidade Federal de Sergipe (UFS) com a coordenação do professor doutor Charles dos Santos Estevam. O estudo é fruto do Programa de Pós-doutorado da Fapitec/SE/Capes.
Estudo realizado pela doutora em Agronomia, Andrea Yu Kwan, aponta que o óleo encontrado nas folhas da aroeira possui potencial inseticida no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como a dengue, a chikungunya e zika vírus. A pesquisadora já realizava estudos com a aroeira como bolsista do Programa de Desenvolvimento Regional (DCR), ofertado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE). O projeto, que procurava caracterizar a composição do óleo essencial das folhas de aroeira, procedentes de dois municípios de Sergipe, mostrou que existem quimiotipos específicos, entre os quais um composto de reconhecida atividade inseticida.
“As plantas de aroeira, em Neópolis, produzem óleo com teor alto de pineno, um composto reconhecido cientificamente por sua ação piretróide, ou seja, como inseticida e ou repelente, o que nos deixa esperançosos no que se refere a utilização desse óleo ou de derivados dele no combate ao Aedes aegypti”, explicou Andrea.
Segundo a pesquisadora Andrea Yu Kwan, já existem estudos sobre o uso do óleo essencial dos frutos e de sementes da planta no combate à dengue, mas ainda não foram realizados estudos a partir de folhas com este perfil químico de óleo. “Nossa proposta pretende testar a eficiência desses óleos e de produtos gerados a partir de matéria-prima desse vegetal, que possam funcionar como coadjuvante no combate ao mosquito. Queremos gerar um bioinseticida, mas ainda há muito que se pesquisar. Os estudos estão sendo conduzidos no sentido de gerar conhecimento cientifico ainda incipientes no estado de Sergipe”.
Etapas
O primeiro passo do projeto será instalar armadilhas na região da Grande Aracaju e coletar larvas do Aedes aegypti para os testes biológicos. A segunda parte é buscar extrair outros constituintes da planta, que também apresentem atividade inseticida como já relatado em literatura científica.
De acordo com Andrea Yu Kwan, a equipe do projeto pretende, entre as ações a serem desenvolvidas, entrar em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) para obter mais informações sobre os locais de maiores focos para instalação das armadilhas e testes com o bioproduto gerado.
O projeto está sendo desenvolvido no Laboratório de Química de Produtos Naturais da Universidade Federal de Sergipe (UFS) com a coordenação do professor doutor Charles dos Santos Estevam. O estudo é fruto do Programa de Pós-doutorado da Fapitec/SE/Capes.