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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024 às 14:00:00
ITPS garante qualidade da água para hemodiálise em Sergipe
As análises são realizadas pelo instituto nos laboratórios de água e microbiologia

A manutenção da qualidade da água utilizada nos tratamentos de hemodiálise é primordial para a segurança do paciente. Para garantir um tratamento livre de bactérias e infecções, as instituições de saúde sergipanas contam com as análises da água, destinada ao tratamento da hemodiálise, realizadas pelo Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). Os ensaios em águas são feitos há mais de 20 anos pelo ITPS.

As análises garantem a ausência de alguns compostos e toxinas geradas por bactérias, que, se presentes na água, podem debilitar o estado de saúde do paciente, pois a hemodiálise faz filtragem do sangue, substituindo a função dos rins comprometidos. Por isso, a água utilizada durante o procedimento deve passar por uma análise rigorosa de potabilidade. 

A coordenadora substituta do Laboratório de Água do ITPS, Cláudia Xavier, explica que no teste de potabilidade, a água passa por análises físico-químicas e microbiológicas, que permite observar a presença de bactérias que podem causar doenças, os níveis de salinidade e acidez. “É preciso observar também as características visuais da água, pois ela deve ser incolor (sem cor), inodora (sem cheiro) e insípida (sem sabor)”, garante.

Desde janeiro de 2023 até o momento, o ITPS já analisou mais de 1.500 amostras, demonstrando o compromisso contínuo com as instituições de saúde e garantindo a segurança dos pacientes. A análise de potabilidade é a principal atividade do Laboratório de Química de Água (LQA) do ITPS, representando 60% do total de testes realizados durante o ano.

De acordo com a coordenadora do Laboratório de Microbiologia do ITPS, Rejane Batista, a garantia da qualidade da água na hemodiálise não se trata apenas de um padrão de excelência, mas sim de uma medida de segurança vital. “Águas contaminadas podem desencadear complicações sérias, como infecções graves, reações alérgicas e até mesmo falhas no tratamento, comprometendo a estabilidade clínica dos pacientes renais em diálise”, explica. 

As análises são feitas no laboratório de Química de Água, que é acreditado pelo Inmetro-CGCRE, desde 2010, com base na norma NBR ISO/IEC 17025, e também pelo laboratório de Microbiologia, onde os métodos que garantem a usabilidade do líquido são feitos minuciosamente, através de métodos definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) através da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 11/2014. 

Suporte na pandemia

Durante a pandemia, os leitos de UTI com suporte de hemodiálise foram ampliados e mantidos no Estado de Sergipe com o apoio do ITPS. O órgão realizava as análises físico-químicas e microbiológicas da água utilizada nas máquinas de hemodiálise dos hospitais públicos e privados.

A abertura e a manutenção dos leitos de UTI Covid-19, com suporte de hemodiálise, dependia das análises físico-químicas e microbiológicas da água utilizada no tratamento. “A água utilizada na hemodiálise deve atender a parâmetros de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Se não houver o controle rigoroso e o tratamento correto, a água pode gerar endotoxinas que causam febre, calafrios, mal-estar, mialgias, náuseas, bocejos, fraqueza muscular intensa, hipertensão, entre outros sintomas, prejudicando ainda mais a vida dos pacientes”, detalha a diretora técnica do ITPS, Lúcia Calumby.

Serviço

Para solicitar os serviços do ITPS, é necessário buscar o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), presencialmente na Rua Vila Cristina, bairro Treze de Julho, em Aracaju, por meio do telefone (79) 3198-8811, ou do e-mail sac@itps.se.gov.br.

 

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ITPS garante qualidade da água para hemodiálise em Sergipe
As análises são realizadas pelo instituto nos laboratórios de água e microbiologia
Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024 às 14:00:00

A manutenção da qualidade da água utilizada nos tratamentos de hemodiálise é primordial para a segurança do paciente. Para garantir um tratamento livre de bactérias e infecções, as instituições de saúde sergipanas contam com as análises da água, destinada ao tratamento da hemodiálise, realizadas pelo Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). Os ensaios em águas são feitos há mais de 20 anos pelo ITPS.

As análises garantem a ausência de alguns compostos e toxinas geradas por bactérias, que, se presentes na água, podem debilitar o estado de saúde do paciente, pois a hemodiálise faz filtragem do sangue, substituindo a função dos rins comprometidos. Por isso, a água utilizada durante o procedimento deve passar por uma análise rigorosa de potabilidade. 

A coordenadora substituta do Laboratório de Água do ITPS, Cláudia Xavier, explica que no teste de potabilidade, a água passa por análises físico-químicas e microbiológicas, que permite observar a presença de bactérias que podem causar doenças, os níveis de salinidade e acidez. “É preciso observar também as características visuais da água, pois ela deve ser incolor (sem cor), inodora (sem cheiro) e insípida (sem sabor)”, garante.

Desde janeiro de 2023 até o momento, o ITPS já analisou mais de 1.500 amostras, demonstrando o compromisso contínuo com as instituições de saúde e garantindo a segurança dos pacientes. A análise de potabilidade é a principal atividade do Laboratório de Química de Água (LQA) do ITPS, representando 60% do total de testes realizados durante o ano.

De acordo com a coordenadora do Laboratório de Microbiologia do ITPS, Rejane Batista, a garantia da qualidade da água na hemodiálise não se trata apenas de um padrão de excelência, mas sim de uma medida de segurança vital. “Águas contaminadas podem desencadear complicações sérias, como infecções graves, reações alérgicas e até mesmo falhas no tratamento, comprometendo a estabilidade clínica dos pacientes renais em diálise”, explica. 

As análises são feitas no laboratório de Química de Água, que é acreditado pelo Inmetro-CGCRE, desde 2010, com base na norma NBR ISO/IEC 17025, e também pelo laboratório de Microbiologia, onde os métodos que garantem a usabilidade do líquido são feitos minuciosamente, através de métodos definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) através da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 11/2014. 

Suporte na pandemia

Durante a pandemia, os leitos de UTI com suporte de hemodiálise foram ampliados e mantidos no Estado de Sergipe com o apoio do ITPS. O órgão realizava as análises físico-químicas e microbiológicas da água utilizada nas máquinas de hemodiálise dos hospitais públicos e privados.

A abertura e a manutenção dos leitos de UTI Covid-19, com suporte de hemodiálise, dependia das análises físico-químicas e microbiológicas da água utilizada no tratamento. “A água utilizada na hemodiálise deve atender a parâmetros de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Se não houver o controle rigoroso e o tratamento correto, a água pode gerar endotoxinas que causam febre, calafrios, mal-estar, mialgias, náuseas, bocejos, fraqueza muscular intensa, hipertensão, entre outros sintomas, prejudicando ainda mais a vida dos pacientes”, detalha a diretora técnica do ITPS, Lúcia Calumby.

Serviço

Para solicitar os serviços do ITPS, é necessário buscar o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), presencialmente na Rua Vila Cristina, bairro Treze de Julho, em Aracaju, por meio do telefone (79) 3198-8811, ou do e-mail sac@itps.se.gov.br.