Uma solução alternativa, com custo menor de implantação, mas que dificulta o trabalho de manutenção. Assim funciona a rede de esgoto condominial. A estrutura é diferente da rede pública de esgoto convencional, por ser assentada na parte dos fundos dos imóveis. É por este motivo que há uma maior responsabilidade coletiva para a adequada operação deste sistema. Em Aracaju, apenas o conjunto Orlando Dantas conta com a rede condominial. No restante da cidade, a cobertura de esgotamento sanitário está sendo quase que triplicada com a implantação da rede convencional.
O diretor de Operações da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Sílvio Múcio Farias, explica que o esgoto condominial é implantado quando há uma iniciativa do governo em construir casas populares, que tenham um custo menor, mas dotada de toda infraestrutura. “Como as tubulações utilizadas no esgoto condominial têm um diâmetro inferior ao da rede convencional, sendo de 4 polegadas/100 milímetros, o custo é bem menor. Esta medida é adotada para que pessoas com menor poder aquisitivo possam adquirir um imóvel com infraestrutura e um baixo custo. A rede convencional utiliza uma tubulação de no mínimo 150 milímetros”.
Na capital sergipana, apenas o conjunto Orlando Dantas possui imóveis com esgoto condominial. Em outras áreas da região metropolitana o sistema é encontrado nos conjuntos Marcos Freire, Eduardo Gomes e Jardim. As residências utilizam ramais condominiais interligados ao coletor principal, instalado na via pública. Neste caso, a comunidade é diretamente incorporada na solução coletiva dos problemas locais de saneamento. Isso ocorre principalmente quanto a necessidade de manutenção da rede operada pela Deso.
“No esgoto condominial a rede coletora é assentada na parte dos fundos de uma propriedade particular, desta forma, é preciso que os moradores que têm este tipo de rede na residência, reservem uma parte do quintal para implantação da rede e caixa de inspeção, esta parte da casa deve ser dedicada apenas a rede de esgoto. Caso o cliente venha a construir algo nesta área a realização da manutenção pode ser inviabilizada, o que pode prejudicar toda a rede da vizinhança”, descreve Sílvio Múcio.
Ele explica que o funcionamento de uma rede condominial de esgoto requer sobretudo a participação popular. "Como no esgoto condominial a rede passa pelo quintal das casas, para fazer a manutenção, é necessário que o cliente esteja disponível para abrir a casa. Se a residência estiver fechada não tem como a equipe realizar os serviços. Na rede de esgoto convencional não existe este transtorno, como as tubulações passam nas vias públicas o serviço de manutenção independe da disponibilidade do cliente".
Zelo
Já os cuidados em relação a rede de esgoto condominial são os mesmos necessários na rede de esgoto convencional, tais como: não jogar resíduos sólidos na rede de esgoto, realizar limpezas quinzenais nas caixas de gorduras, não fazer ligação das águas pluviais nas redes de esgoto, assim como deixar as caixas de inspeção sempre acessíveis.
Uma solução alternativa, com custo menor de implantação, mas que dificulta o trabalho de manutenção. Assim funciona a rede de esgoto condominial. A estrutura é diferente da rede pública de esgoto convencional, por ser assentada na parte dos fundos dos imóveis. É por este motivo que há uma maior responsabilidade coletiva para a adequada operação deste sistema. Em Aracaju, apenas o conjunto Orlando Dantas conta com a rede condominial. No restante da cidade, a cobertura de esgotamento sanitário está sendo quase que triplicada com a implantação da rede convencional.
O diretor de Operações da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Sílvio Múcio Farias, explica que o esgoto condominial é implantado quando há uma iniciativa do governo em construir casas populares, que tenham um custo menor, mas dotada de toda infraestrutura. “Como as tubulações utilizadas no esgoto condominial têm um diâmetro inferior ao da rede convencional, sendo de 4 polegadas/100 milímetros, o custo é bem menor. Esta medida é adotada para que pessoas com menor poder aquisitivo possam adquirir um imóvel com infraestrutura e um baixo custo. A rede convencional utiliza uma tubulação de no mínimo 150 milímetros”.
Na capital sergipana, apenas o conjunto Orlando Dantas possui imóveis com esgoto condominial. Em outras áreas da região metropolitana o sistema é encontrado nos conjuntos Marcos Freire, Eduardo Gomes e Jardim. As residências utilizam ramais condominiais interligados ao coletor principal, instalado na via pública. Neste caso, a comunidade é diretamente incorporada na solução coletiva dos problemas locais de saneamento. Isso ocorre principalmente quanto a necessidade de manutenção da rede operada pela Deso.
“No esgoto condominial a rede coletora é assentada na parte dos fundos de uma propriedade particular, desta forma, é preciso que os moradores que têm este tipo de rede na residência, reservem uma parte do quintal para implantação da rede e caixa de inspeção, esta parte da casa deve ser dedicada apenas a rede de esgoto. Caso o cliente venha a construir algo nesta área a realização da manutenção pode ser inviabilizada, o que pode prejudicar toda a rede da vizinhança”, descreve Sílvio Múcio.
Ele explica que o funcionamento de uma rede condominial de esgoto requer sobretudo a participação popular. "Como no esgoto condominial a rede passa pelo quintal das casas, para fazer a manutenção, é necessário que o cliente esteja disponível para abrir a casa. Se a residência estiver fechada não tem como a equipe realizar os serviços. Na rede de esgoto convencional não existe este transtorno, como as tubulações passam nas vias públicas o serviço de manutenção independe da disponibilidade do cliente".
Zelo
Já os cuidados em relação a rede de esgoto condominial são os mesmos necessários na rede de esgoto convencional, tais como: não jogar resíduos sólidos na rede de esgoto, realizar limpezas quinzenais nas caixas de gorduras, não fazer ligação das águas pluviais nas redes de esgoto, assim como deixar as caixas de inspeção sempre acessíveis.