Nesta segunda-feira, 18 de junho, a Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju - SE) e Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz das Almas - BA) realizam, durante as comemorações dos 32 anos da Empresa em Aracaju, o lançamento das variedades de mandioca Jarina e Poti Branca, a partir das 9h. Indicados principalmente para cultivo nas condições do Centro-Sul do Estado de Sergipe, os híbridos visam ao processamento industrial das raízes para obtenção de farinha, fécula e seus derivados.
A Jarina e a Poti Branca são provenientes do projeto de Melhoramento de Mandioca para Biofortificação e para a Indústria de Farinha e Fécula, liderado por Wania Wukuda, pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, e foram avalizadas pela Rede de Validação de Cultivares de Mandioca para o Nordeste, liderada pelo pesquisador Hélio Wilson de Carvalho, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros.
"O objetivo do projeto é desenvolver novos clones adaptados aos sistemas de produção em uso pelos agricultores, contribuindo para um aumento de produtividade e qualidade do produto final", explicou Wania Fukuda.
Pesquisa participativa
No Recôncavo Baiano, as variedades foram geradas e avaliadas na base experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, sob as condições de Cruz das Almas, durante cinco anos (de 1989 a 1993). Em seguida, no Estado de Sergipe, a Embrapa Tabuleiros Costeiros realizou avaliações com a participação ativa e permanente de agricultores dos municípios de Nossa Senhora das Dores, Lagarto e Umbaúba, onde o potencial de adaptação, produtividade e rendimento de raízes superou as variedades locais.
Em Sergipe, a cultura da mandioca ocupa uma área de 30 mil hectares, com produtividade média de 15 mil quilos e plantio de 10 mil plantas por hectare. "Usar 15 mil plantas de Jarina ou de Poti Branca por hectare e adubação de acordo com o resultado da análise do solo já são suficientes para dobrar a produtividade do estado", afirma Hélio Wilson.
O projeto de geração e multiplicação das variedades, desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical e Embrapa Tabuleiros Costeiros, unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, contou com o apoio do Departamento Estadual de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro), Banco do Nordeste, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e prefeituras locais.
Nesta segunda-feira, 18 de junho, a Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju - SE) e Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz das Almas - BA) realizam, durante as comemorações dos 32 anos da Empresa em Aracaju, o lançamento das variedades de mandioca Jarina e Poti Branca, a partir das 9h. Indicados principalmente para cultivo nas condições do Centro-Sul do Estado de Sergipe, os híbridos visam ao processamento industrial das raízes para obtenção de farinha, fécula e seus derivados.
A Jarina e a Poti Branca são provenientes do projeto de Melhoramento de Mandioca para Biofortificação e para a Indústria de Farinha e Fécula, liderado por Wania Wukuda, pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, e foram avalizadas pela Rede de Validação de Cultivares de Mandioca para o Nordeste, liderada pelo pesquisador Hélio Wilson de Carvalho, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros.
"O objetivo do projeto é desenvolver novos clones adaptados aos sistemas de produção em uso pelos agricultores, contribuindo para um aumento de produtividade e qualidade do produto final", explicou Wania Fukuda.
Pesquisa participativa
No Recôncavo Baiano, as variedades foram geradas e avaliadas na base experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, sob as condições de Cruz das Almas, durante cinco anos (de 1989 a 1993). Em seguida, no Estado de Sergipe, a Embrapa Tabuleiros Costeiros realizou avaliações com a participação ativa e permanente de agricultores dos municípios de Nossa Senhora das Dores, Lagarto e Umbaúba, onde o potencial de adaptação, produtividade e rendimento de raízes superou as variedades locais.
Em Sergipe, a cultura da mandioca ocupa uma área de 30 mil hectares, com produtividade média de 15 mil quilos e plantio de 10 mil plantas por hectare. "Usar 15 mil plantas de Jarina ou de Poti Branca por hectare e adubação de acordo com o resultado da análise do solo já são suficientes para dobrar a produtividade do estado", afirma Hélio Wilson.
O projeto de geração e multiplicação das variedades, desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical e Embrapa Tabuleiros Costeiros, unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, contou com o apoio do Departamento Estadual de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro), Banco do Nordeste, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e prefeituras locais.